Pessoas que vivem sós – quem são elas nas oito maiores capitais brasileiras
DOI:
https://doi.org/10.5902/198346591986Abstract
O Brasil apresenta uma das dez maiores taxas de participação de indivíduos que vivem sós em relação ao total da população, sendo que eles somam cerca de 10% dos habitantes do país. Este estudo se baseia nos microdados dos censos demográficos de 1970, 1980, 1991 e 2000, e objetiva apresentar a caracterização dos grupos pelos quais se subdivide este segmento da população e descortinar tendências gerais. Nas oito maiores capitais brasileiras, em termos populacionais, este segmento apresenta uma composição bastante variada com relação a sexo, idade, renda, alfabetização, aposentadoria e posse de domicílio, tanto em uma mesma cidade, ao longo do tempo, como entre cidades, em um mesmo instante de tempo. Embora a diversidade seja a regra geral na composição do segmento, o estudo identifica e apresenta algumas tendências amplas: o segmento cresce mais rapidamente que o aumento da população em geral; está havendo um aumento da idade média das pessoas que o compõem (envelhecimento); há predominância de mulheres; e em matéria de rendimentos, há maior incidência de rendas mais baixas e mais altas que de rendas médias. É importante considerar o número de pessoas que vivem sozinhas e sua caracterização sociodemográfica quando se abordam questões ligadas a consumo, produção de bens e serviços e seus desdobramentos.
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