Abordagem multiparadigmática em estudos organizacionais: avanços e limitações

Autori

  • Nério Amboni Universidade do Estado de Santa Catarina, Centro de Ciências da Administração e Socioeconômicas - ESAG/UDESC, Florianópolis, Santa Catarina Av. Madre Benvenuta, 2037 – Itacorubi – 88.035-001 Florianópolis, SC. Fone (48) 99228770
  • Daniel Ouriques Caminha Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS Escola de Administração - EA Programa de Pós-Graduação em Administração – PPGA Mestrando em Administração Rua Washington Luiz, 855 Centro. CEP 90010-460 Porto Alegre - RS Fone: (51) 3308-3536
  • Rui Otávio Bernardes de Andrade Universidade do Grande Rio – UNIGRANRIO Coordenador e Professor do Mestrado Acadêmico em Administração Endereço: Rua da Lapa, 86 - Lapa - Rio de Janeiro - RJ. CEP: 20021 - 180 Telefone: (21) 2531-8688
  • Maurício Fernandes Universidade do Estado de Santa Catarina – UDESC/ESAG Bolsista voluntário de pesquisa e Graduando do Curso de Administração - ESAG Av. Madre Benvenuta, 2037 – Itacorubi – 88.035-001 Florianópolis SC Fone (48) 3321 8200

DOI:

https://doi.org/10.5902/1983465912620

Abstract

O artigo tem por objetivo discutir os avanços e as limitações da abordagem multiparadigmática no desenvolvimento de estudos organizacionais. O modelo dos quatro paradigmas (funcionalista, interpretativo, humanista radical e estruturalista radical) propostos por Burrell e Morgan (1979) catalisou a proliferação de perspectivas concorrentes, além de gerar a polarização e a segregação. Cada paradigma é tratado numa perspectiva única, sendo, portanto, incomensurável com outro paradigma, contrariando os estudiosos que defendem a comunicação entre paradigmas. A visão pluralista é relevante, porque incentiva os estudiosos a ver as organizações sob diferentes prismas, para sucumbir à visão reducionista da teoria das organizações, além de favorecer o desenvolvimento de novas perspectivas para a análise organizacional. Todavia, a utilização de paradigmas múltiplos também apresenta limites, já que o pesquisador, ao lidar com diferentes abordagens, pode ficar sem referência ou fundamentação, além de ter, às vezes, dificuldade para se distanciar do paradigma dominante. Todas essas articulações e junções paradigmáticas podem ser feitas, desde que o pesquisador tenha sempre uma referência e uma fundamentação, visando manter a coerência e a consistência do que está sendo pesquisado.

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Biografia autore

Nério Amboni, Universidade do Estado de Santa Catarina, Centro de Ciências da Administração e Socioeconômicas - ESAG/UDESC, Florianópolis, Santa Catarina Av. Madre Benvenuta, 2037 – Itacorubi – 88.035-001 Florianópolis, SC. Fone (48) 99228770

Professor do Curso de Graduação em Administração e do Mestrado Academico e Profissional em Administração dda ESAG/UDESC

Líder do Grupo de Pesquisa na ESAG/UDESC: Ensino de Administração e Aprendizagem Organizacional

Bacharel em Administração, Mestre em Administração e Doutor em Engenharia da Produção pela UFSC

 

 

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Pubblicato

2017-12-16

Come citare

Amboni, N., Caminha, D. O., Andrade, R. O. B. de, & Fernandes, M. (2017). Abordagem multiparadigmática em estudos organizacionais: avanços e limitações. Revista De Administração Da UFSM, 10(5), 808–827. https://doi.org/10.5902/1983465912620

Fascicolo

Sezione

Articles