Qual o papel dos indicadores como instrumento de governança para auxiliar as cidades a se tornarem mais sustentáveis?

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5902/1983465935207

Palabras clave:

Indicadores de sustentabilidade, Gestão de sustentabilidade, Indicadores para governança, Cidade sustentável, Indicadores de Cidades

Resumen

O objetivo geral deste artigo é apresentar a contribuição dos indicadores da norma técnica ABNT NBR ISO 37120 e os indicadores de cidade dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, ODS, especificamente o ODS11, associado ao desenvolvimento sustentável como uma proposta de tornar as Cidades Sustentáveis. Foram analisadas inicialmente as condições históricas do surgimento do desenvolvimento sustentável e a evolução deste conceito observando melhorias. Na medida em que as cidades crescem, necessitam de melhorias continuas e tornando-se necessário que o governo crie meios para atender a essa demanda. A Norma Internacional ISO 37120 é a primeira voltada para as cidades, posteriormente adotada como uma Norma Brasileira, os indicadores para serviços urbanos e qualidade de vida, tem o intuito de auxiliar no desenvolvimento sustentável para as comunidades. Diante disso, este artigo busca entender se os Indicadores para Cidades sustentáveis tanto da ISO 37120, quanto do ODS11, podem auxiliar a Governança a tomar decisões mais assertivas, melhorando a qualidade de vida das pessoas que ali vivem.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Tatiana Soares Viana Ribeiro, Universidade Nove de Julho, São José dos Campos, SP

Mestranda no Programa de Pós-graduação em Cidades Inteligentes e Sustentáveis da Uninove.

Tatiana Tucunduva Philippi Cortese, Universidade Nove de Julho, São José dos Campos, SP

Docente do Programa de Pós-graduação em Cidades Inteligentes e Sustentáveis - CIS, do Programa de Mestrado Profissional em Administração - Gestão Ambiental e Sustentabilidade - GeAS e da Graduação em Direito pela Universidade Nove de Julho.

Cláudia Terezinha Kniess, Universidade Nove de Julho, São José dos Campos, SP

Docente do Programa de Pós-graduação em Cidades Inteligentes e Sustentáveis - CIS

Docente do Programa de Mestrado Profissional em Administração - Gestão Ambiental e Sustentabilidade - GeAS

Diego de Melo Conti, Universidade Nove de Julho, São José dos Campos, SP

Docente do Programa de Pós-graduação em Cidades Inteligentes e Sustentáveis - CIS

 

Citas

ASSIS, R. L. Desenvolvimento Rural Sustentável no Brasil: perspectivas a partir da integração de ações públicas e privadas com base na agroecologia. Economia Aplicada. vol. 10, no. 1 Ribeirão Preto, 2006. Recuperado de http://dx.doi.org/10.1590/S1413-80502006000100005.

BARDIN, L. Análise de Conteúdo. São Paulo: Edições 70 LD, 2011.

BHADA, P. & HOORMWEG, D. The Global City Indicators Program: A More Credible Voice For Cities. Directions in Urban Development. The World Bank.: https://openknowledge.worldbank.org/bitstream/handle/10986/10244/491660BRI0City10Box338943B01PUBLIC1.pdf;sequence=, 2009.

CAMPBELL, S. Green Cities, Growing Cities, Just Cities?: Urban Planning and the Contradictions of Sustainable Development. Journal of the American Planning Association, 62(3), 296–312. doi:10.1080/01944369608975696, 1996.

CEC. Governança Europeia: um livro branco. Comissão Européia. 2001.

CHUNG, L. H. Managing social and environment al action and accountability in the hospitality industry: a Singapore perspective. Accounting Forum. Vol. 34, Issue 1, Pages 46-53, 2016.

CNUMAD. Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento, 1992.

COENEN, F.’The Role of Stakeholders in Changing Consumption and Production Patterns’, expert report for OECD seminar on Improving Governance for Sustainable Development, held 22–23 November 2002, http://www.oecd.org/dataoecd/50/21/1940033.pdf.

EDEN. L.; HAMPSON, F. O. Clubs are trump: the formation of international regimes in the absence of a hegemon. Page 362, 1997.

FIKSEL, J.A systems view of sustainability: The triple value model. Environmental Development. Vol. 2, Pages 138-141, 2012.

FIORINO, D. J. Sustainability as a Conceptual Focus for Public Administration. Public Administration Review. (Special Issue): s78–s88, 2010.

FURTADO, J. S. Indicadores de sustentabilidade e governança - Revista Intertox de Toxicologia, Risco Ambiental e Sociedade, 2015.

GIBSON, & R.B. Contrinuição para a sustentabilidade como critério central para avaliações e decisões n o âmbito da lei de avaliação ambiental canadense. Revista de direio ambiental e prática. vol. 10, pp. 39-55, 2005.

GIFFINGER, R.; HAINDLMAIER, G.; KRAMAR, H. The role of rankings in growing city competition. Urban Research & Practice, 3: 3, 299 -312, 2010 DOI:10.1080/17535069.2010.524420.

GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo: Atlas, 1999.

GODOY, A. S. Introdução a pesquisa qualitativa e suas possiblidades. Revista de Administração de Empresas. vol.35 no.2 São Paulo, Mar./Apr, 1995.

GOMES, J. J. A consideração da capacidade de Governo Local. Administração pública revisão. 41 (6): 649-58,1981.

GOVERNMENT, U. U. Sustainable Development Indicators in Your Pocket. Recuperado de www. sustainabledeveloment.gov.uk/publications/index.htm, 2006.

GRANT, K. A. & CHUAN. S. An aggregating approach to ranking cities for knowledge-based development. International Journal of Knowledge-Based Development, Vol. 3, No. 1. DOI: 10.1504/IJKBD.2012.045558, 2012.

GUDMUNDSSON, H. The Policy Use of Environmental Indicators - Learning from Evaluation Research. The Journal of Transdisciplinary Environmental Studie.s Vol. 2, No. 2, 2003.

HANNA, K.S. Planning for Sustainability: Experiences in Two Contrasting Communities. Journal of the American Planning Association. 71 (1): 27–40, 2005.

HEZRI, A. Sustainability indicators system and policy processes in Malaysia: a framework for utilisation and learning. Journal of Environmental Management. Vol. 73, Issue 4, Pages 357-37, 2004.

HOLDEN, M. Urban indicators and the integrative ideals of cities. Cities, 23(3), 170–183, 2006.

HOMSY, G. C. Climate change and the co‐production of knowledge and policy in rural USA communities Sociologia Ruralis . https://doi.org/10.1111/soru.12013, 2013.

HONADLE, B. W. Theoretical and Practical Issues of Local Government Capacity in an Era of Devolution. Journal of Regional Analysis & Policy. 31 (1): 77–90, 2011.

ISO 37120 Desenvolvimento sustentavel de comunidades; Indicadores para serviços urbanos e qualidade de vida. São Paulo: ABNT, 2017.

JORDAN, A. The Governance of Sustainable Development: Taking Stock and Looking Forwards. Environment and Planning C: Politics and Space https://doi.org/10.1068/cav6,2008, 2008.

KAUFFMANN, D. & KRAAY, A.Governance Indicators: Where are, where are we, where should we be going? The world Bank Research observer, 2008.

KEMP, René; PARTO, Saeed; GIBSON, Robert B. Governance for sustainable development: moving from theory to practice. International journal of sustainable development, v. 8, n. 1-2, p. 12-30, 2005.

KEMP, R.; GIBSON, R. B.; Parto, S. Governance for sustainable development: moving from theory to practice. Int. J. Sustainable Development. Vol. 8, Nos. 1/2, 2005.

KEMP, R. A.; LOOBACH, D. Governance for sustainability through transition management. Governance for Sustainability through Transition Management. Version October 14, 2003. Recuperado de http://meritbbs.unimaas.nl/rkemp/Kemp_and_Loorbach.pdf .

KOOIMAN, J. Modern Governance -New Governance Society Interactions. Sage, 1993.

LUBELL, M.; FEIOCK, R. C.; HANDY, S. City Adoption of Environmentally Sustainable Policies in California’s Central Valley. Journal of the American Planning Association 75 (3): 293–308, 2009.

MCCARNEY, P. The evolution of global city indicators and ISO37120: The first international standard on city indicators. Statistical Journal of the IAOS. Vol. 31 pp 103–110. DOI 10.3233/SJI-150874. IOS Press, 2015.

MCCOOL, S. F; STANKEY. G. H. Indicators of sustainability: challenges and opportunities at the interface of science. Environmental Management. Mar; 33(3):294-305, 2004.

MORATELLI, R.F., & DE SOUZA, M. J. B. Responsabilidade Social nas Organizações Hoteleiras de Santa Catarina. Seminário de Pesquisa em Turismo do Mercosul (SeminTUR), Caxias do Sul, RS, Brasil, 2006.

NALINI, J.R.; SILVA, W.L.B. NETO. Cidades Inteligentes e Sustentáveis: desafios conceituais e regulatórios. In: CORTESE, T.T.P.; KNIESS, Cl.T.; MACCARI, E.A. Cidades Inteligentes e Sustentáveis. 1. ed. Barueri: Manole, 2017. cap. 1, p. 3-20.

NEMETZ, P. SMART Transportation Ranking Report. Vancouver: Appleton Charitable Foundation, 2007.

NEUGARTEN, R. A.; WOLF, S. A.; STEDMAN, R. C. Forest Fights and Forest Rights: Working Forests as a Strategy for Reducing Tensions in New York State. Society & Natural Resources. 25 (12): 1205–20, 2012.

NIEMEIJER, D. A conceptual framework for selecting environmental. Ecological Indicators. 8(1):14-25, 2008.

NIEMEIJER, D. & GROOT, R. Uma estrutura conceitual para selecionar conjuntos de indicadores ambientais. Revista Indicadores Ecologicos .Vol. 8, Edição 1, pp. 14 - 25 Recuperado de: https://doi.org/10.1016/j.ecolind.2006.11.012, 2008.

NOGUEIRA, M. Em defesa da política. Editora Senac.2 ed. 152 p., 2001.

ONU, O. D. Agenda 21. Recuperado de: www.un.org/esa.sustdev/documents/agenda21/english/agenda21toc.html, 1992.

OTT, W. L. Environmental Indices: Theory and Practice. Ann Arbor Science, 1978.

PETERS, B. G. O que é Governança. Revista TCU. 127(45), 28 -33. Acesso em 21 de 05 de 2018. Recuperado de http://revista.tcu.gov.br/ojs/index.php/RTCU/issue/view/3, 2013.

PETERSON, P. E. City Limits. Chicago: University of Chicago Press, 1981.

ROGERS, R. Prólogo de Richard Rogers. In: GEHL, J. Cidades para pessoas. 2. ed. São Paulo: Perspectiva, 2013.

SACHS, I. Estrategias de transição para o seculo XXl - Desenvolvimento e Meio Ambiente. São Paulo: Studio Nobel - Fundação para o desenvolvimento Administrativo, 1993.

SACHS. S; RUHLI, E. & MEIER. C. Stakeholder Governance as a Response to Wicked Issues. Journal of Business Ethics. Vol. 96, Supplement 1. pp. 57-64. DOI 10.1007/s10551-011-0944-4, 2010.

SHARP, E. B.; DALEY, D. M.; LYNCH, M. S. Understanding Local Adoption and Implementation of Climate Change Mitigation Policy. Urban Affairs Review. 47 (3): 433–57, 2011.

TANGUAYA, G. A; RAJONSONB, J.; LEFEBVREB, J. F; LANOIEC. P. Measuring the sustainability of cities: An analysis of the use of local indicators. Ecological Indicator. Volume 10, Issue 2, Pages 407-418 https://doi.org/10.1016/j.ecolind.2009.07.013, 2010.

THOMAS, P. Y. Indicateurs pour un de´veloppement durable urbain. Bruxelas: IBGE, 2002.

THOMPSON, V. A.Bureaucracy and Innovation. Administrative Science Quarterly. 10 (1): 1–20, 1965.

TOMALTY, R.The Ontario Urban Sustainability Report. The Pembina Institute.Recuperado de https://www.pembina.org/reports/ocsr-07-report.pdf, 2007.

TURNHOUT, E.; HISSCHEMOLLER, M.; EIKACKERS, H. Ecological indicators: between the two fires of science and policy. Ecological Indicators 7, 215–228. https://doi.org/10.1016/j.ecolind.2005.12.003, 2007.

WARNER, M. E. & PRATT. J. E. (2005). Spatial Diversity in Local Government Revenue Effort Under Decentralization: A Neural Network Approach. Environment and Planning C: Government and Policy 23 (5): 657–77, 2005.

WATSON, D. J. Climate for Innovation In Innovative Governments: Creative Approaches to Local Problems. edited by D. J. Watson, 1–8. Westport: Praeger Press. 1997.

WINSTON, N & EASTWAY, M. P. Sustainable Housing in the Urban Context: International Sustainable Development Indicator Sets and Housing. Social Indicators Research. Vol. 87, Issue 2, pp 211–221, 2008.

WERBACH, A. Estrategia para a sustentabilidade: uma nova forma de planejar sua estrategia empresarial. Elsevier: Rio de Janeiro, 1ed. 224 p, 2010.

WCED (1987). World Commission on Environment and Development Our common Future. Oxford: Oxford University Press, 1987.

ZHERNG, L. & WARNER, M. Business Incentive Use Among U.S. Local Governments: A Story of Accountability and Policy Learning. Economic Development Quarterly. Recuperado de https://doi.org/10.1177/0891242410376237, 2010.

ZEEMERING, E. S. What Does Sustainability Mean to City Officials? Urban Affairs Review. Recuperado de https://doi.org/10.1177/1078087409337297, 2009.

Descargas

Publicado

2019-07-30

Cómo citar

Ribeiro, T. S. V., Cortese, T. T. P., Kniess, C. T., & Conti, D. de M. (2019). Qual o papel dos indicadores como instrumento de governança para auxiliar as cidades a se tornarem mais sustentáveis?. Revista De Administração Da UFSM, 12(3), 580–593. https://doi.org/10.5902/1983465935207

Número

Sección

Articles

Artículos más leídos del mismo autor/a