O DEPÓSITO A PRAZO COM GARANTIA ESPECIAL E O RISCO MORAL NOS BANCOS BRASILEIROS: UMA ANÁLISE EMPÍRICA COM DADOS DE PAINEL

Autores

  • Rafael Machado Santana Universidade de Brasília (UnB) e Banco Central do Brasil (BCB).
  • José Luis Oreiro Universidade de Brasília - UNB Brasília, Distrito Federal

DOI:

https://doi.org/10.5902/2526629225591

Resumo

O depósito a prazo com garantia especial (DPGE) do Fundo Garantidor de Crédito (FGC), criado em março de 2009 como resposta aos impactos da crise financeira internacional sobre o Brasil, conseguiu restabelecer a liquidez dos bancos de menor porte ao definir que as captações feitas por meio desse instrumento fossem garantidas até o total de R$20 milhões por depositante e por instituição financeira. Muito embora a medida tenha tido êxito em aliviar as restrições de liquidez dos bancos de menor porte, ela pode ter causado, como efeito colateral, um risco maior de insolvência dessas instituições em função do risco moral resultante do seguro depósito presente no DPGE. Em função disso, este trabalho investiga, a partir de dados em painel, se os bancos de menor porte passaram a assumir maiores riscos após a criação do DPGE. Como grupos de controle da análise são utilizados os bancos de maior porte, para os quais o DPGE foi uma medida inócua, e as cooperativas de crédito, onde a captação através do DPGE não esteve disponível. Os resultados não mostram evidências de que houve um aumento dos riscos assumidos pelos bancos de menor porte após a criação do DPGE.

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Publicado

2017-04-11

Como Citar

Machado Santana, R., & Oreiro, J. L. (2017). O DEPÓSITO A PRAZO COM GARANTIA ESPECIAL E O RISCO MORAL NOS BANCOS BRASILEIROS: UMA ANÁLISE EMPÍRICA COM DADOS DE PAINEL. Práticas De Administração Pública, 1(1), 42–73. https://doi.org/10.5902/2526629225591

Edição

Seção

Artigos