Mudanças climáticas, emissão de gases do efeito estufa e a contribuição do Brasil no período de 2000-2020
DOI:
https://doi.org/10.5902/2526629288650Palavras-chave:
Crescimento econômico, Gases do efeito estufa, Inovação, Doença holandesaResumo
O aumento da temperatura global desencadeado por atividades humanas que emitem GEE (Gases do Efeito Estufa) é um desafio para humanidade no século XXI. A comunidade internacional por meio do Acordo de Paris (2015) tenta colocar limites para emissão de GEE para limitar o aquecimento global em até 2º C até o ano de 2030. Nesse contexto o artigo tem como objetivo mensurar e estudar as emissões de GEE no Brasil no período de 2000 até 2020. A hipótese investigada é que o aumento desmatamento e da agropecuária exportadora contribuíram para o aumento das emissões no Brasil, de maneira que a doença holandesa se torna a causa principal desse fenômeno. Assim a proposta de política pública a partir dessa pesquisa é que o Brasil deve investir em tecnologias limpas e em setores produtivos “verdes” para compatibilizar os objetivos de crescimento econômico e a redução das emissões do GEE. Além disso, deve-se adotar um imposto de exportação sobre produtos primários como a soja e a carne, para desestimular a conversão de florestas em pastagens e áreas de cultivo de soja, a qual é a principal fonte de emissão de GEE no Brasil.
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