Do compromisso político à competência técnica: a formação dos gestores no contexto da gestão universitária
DOI:
https://doi.org/10.5902/2526629285553Palavras-chave:
Formação de gestores, Gestão universitária, Escola de gestoresResumo
Este artigo objetiva refletir sobre a potencialidade de um espaço formativo como critério para o exercício na gestão universitária. Se fundamenta na pesquisa qualitativa, quantos aos fins, como descritiva e aplicada. Com relação aos meios documentais, é bibliográfica. A formação do gestor é uma das molas propulsoras para que o gestor possa conhecer, desvelar, compreender e quiçá transformar a sua realidade. Todavia, há fragilidades no processo formativo do gestor, no contexto da própria gestão universitária, que precisa ser superado e suplantado. Entre a competência técnica e o compromisso político de ser gestor, há um hiato a ser superado, que é o processo formativo. Este hiato materializa-se pelo formalismo da realidade e a não efetiva consciência do processo formativo. Integrar a formação no contexto da gestão, requer não só que se criem e modifiquem estruturas, mas efetivamente que se garantam mudanças na prática que reflitam um querer compartilhado, rompendo e superando o até então instituído historicamente, ou seja, o distanciamento da formação do gestor na prática da gestão.
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