Análise espaço-temporal da dinâmica da produção de proteína animal no Estado do Maranhão
DOI:
https://doi.org/10.5902/2236499489960Palavras-chave:
Autocorrelação espacial, Produção animal, Produto interno brutoResumo
O conhecimento do quantitativo da produção de proteína animal em uma região quando apresentado em forma espacialmente explícita, permite a definição da alocação de fronteiras edafoclimáticas, zoneamento agrícolas e ações de políticas públicas. A presente pesquisa objetiva correlacionar, espacialmente, dados das produções de proteína animal no Estado do Maranhão no período de 2000 a 2020, evidenciando as regiões produtoras, aliadas ao Produto Interno Bruto (PIB) para os municípios maranhenses. A partir de informações referentes aos rebanhos de bovinos, caprinos, galináceos e suínos do banco de dados do Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos (IMESC) foram realizadas análises, em ambiente de Sistema de Informações Geográficas (SIG), demonstrando-se a autocorrelação espacial das variáveis referentes ao quantitativo da produção de proteína, por meio do índice de Moran. O índice de correlação espacial de Moran indica que o PIB teve maior correlação com o efetivo de bovinos (0,56), seguido de caprinos (0,34), suínos (0,29) e galináceos (0,16). A espacialização indicou elevada correlação espacial na região do município de Açailândia com destaque para produção de bovinos. Para o efetivo de caprinos, a concentração ocorreu na região leste do Estado. Para os galináceos, houve uma mudança da concentração da região Norte, migrando para região Sul maranhense (2020), caracterizando os circuitos espaciais da produção no segmento avícola da cadeia carne-grãos para o Estado do Maranhão. Por fim, o quantitativo de suínos — com menor representatividade produtivo espacial — se concentrou na região leste maranhense, apresentando reduzida expansão.
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