PRATICANDO A GEOGRAFIA EM AMBIENTES NÃO-ESCOLARES: UMA EXPERIÊNCIA NA ORLA FLUVIAL DE BELÉM-PARÁ

Autores

  • Saint-Clair Cordeiro Trindade Júnior NAEA/UFPA
  • Marcio Douglas Brito Amaral IFCH/UFPA-Belém
  • Bruno Cezar Pereira Malheiro UFPA

DOI:

https://doi.org/10.5902/223649947481

Resumo

O artigo discute a experiência de geógrafos pesquisadores a partir da interação com a vivência cotidiana de sujeitos produtores do espaço em feiras, portos e trapiches presentes na orla fluvial de Belém (Pará). Tal experiência mostra a possibilidade de um diálogo construtivo que articula saberes acadêmicos àqueles elaborados no seio de vivências cotidianas e de suas organizações. Além do estudo da geografia cotidiana dos sujeitos presentes em três realidades particulares da orla sul da cidade, foram consideradas suas formas de organização, bem como o potencial participativo e de reflexão política dos mesmos face às demandas sócio-espaciais existentes e às propostas de intervenção do poder público na orla fluvial de Belém. A experiência revela, igualmente, a possibilidade de interação entre universidade e realidades urbanas específicas, bem como a instrumentação recíproca por meio do exercício para a formação profissional em Geografia e para a formação política cidadã.

 

Palavras-chave: Geografia, ambientes não-escolares, orla fluvial, Belém-Pará.

 

DOI: 10.5902/223649947481

 

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Biografia do Autor

Saint-Clair Cordeiro Trindade Júnior, NAEA/UFPA

Bolsista de Produtividade do CNPQ - Nível 2, Professor Associado IV, Universidade Federal do Pará.

Marcio Douglas Brito Amaral, IFCH/UFPA-Belém

Professor Adjunto I da Faculdade de Geografia e Cartografia da UFPA.

Bruno Cezar Pereira Malheiro, UFPA

Professor Assistente, Faculdade de Educação, Universidade Federal do Pará – Campus de Marabá.

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Publicado

2014-05-19

Como Citar

Trindade Júnior, S.-C. C., Amaral, M. D. B., & Malheiro, B. C. P. (2014). PRATICANDO A GEOGRAFIA EM AMBIENTES NÃO-ESCOLARES: UMA EXPERIÊNCIA NA ORLA FLUVIAL DE BELÉM-PARÁ. Geografia Ensino & Pesquisa, 18(1), 85–98. https://doi.org/10.5902/223649947481