Arte contemporânea e o retorno da censura: caso Queermuseu e suas adjacências

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5902/2595523335611

Palavras-chave:

QueerMuseu, Censura, Arte Queer, Liberdade de Expressão.

Resumo

O presente estudo tem como principal objetivo realizar uma análise da censura no panorama artístico brasileiro, focando na exposição QueerMuseu: Cartografias da Diferença na Arte Brasileira, que foi precocemente fechada em Porto Alegre no ano de 2017. Busca-se compreender de que maneira a história da arte foi construída, relacionando com as imposições sistêmicas que levam à construção e à manutenção de um cânone que rege a instituição da arte, deste modo analisa-se como ocorrem as exclusões presentes no sistema de arte hegemônico, perpassando pela questão da censura, em sua origem no Brasil de 1964, até os dias atuais. Ainda realiza-se uma análise sobre os tipos de censura possíveis nas sociedades contemporâneas, explorando desde as censuras governamentais às censuras que são desenvolvidas socialmente através dos discursos.

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Biografia do Autor

Jacks Ricardo Selistre, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Jacks Ricardo Selistre é doutorando em Artes Visuais pelo Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. É mestre em Artes Visuais pelo Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais da Universidade Federal de Santa Maria (2018), obteve bolsa CAPES, possui dissertação bilíngue em português e em espanhol, realizou período de pesquisa no Mestrado em Arte Latinoamericano na Universidad Nacional de Cuyo, Argentina - através da Asociación Universitária Grupo Montevideo. É licenciado em Artes Visuais pela Universidade de Caxias do Sul (2016), cursou um semestre do curso de História y Gestión del Arte na Universidad del Salvador em Buenos Aires, Argentina (2012). Foi Vencedor do Programa de Bolsas Ibero-americanas do Banco Santander, estudando Bellas Artes na Universidade de Vigo, España (2014). É membro da Associação Nacional de Pesquisa em História (ANPUH). Atuou como assistente curatorial da II Exposição Internacional de Arte e Gênero (MARQUE, UFSC, 2017). É Diretor de Patrimônio do Instituto Bruno Segalla. Participa do Laboratório de Artes e Subjetividades (LASUB). Foi bolsista do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) pela CAPES. É artista visual, participa de exposições desde 2007.

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Publicado

2018-12-21

Como Citar

Selistre, J. R., & Duarte, M. (2018). Arte contemporânea e o retorno da censura: caso Queermuseu e suas adjacências. Contemporânea - Revista Do PPGART/UFSM, 1(2), e16. https://doi.org/10.5902/2595523335611

Edição

Seção

Artigos