REGENERAÇÃO HERBÁCEA EM ÁREAS DEGRADADAS DE CAATINGA ENRIQUECIDAS COM ÁRVORES NATIVAS
DOI:
https://doi.org/10.5902/1980509830292Palavras-chave:
tropical dry forest, Poincianella pyramidalis, Mimosa tenuiflora, Cnidoscolus quercifolius.Resumo
A recuperação do estrato herbáceo foi avaliada em áreas antropizadas de Caatinga protegidas de pastejo e enriquecidas com árvores nativas, em Patos - PB, Brasil. Os tratamentos foram aleatorizados de acordo com o delineamento em blocos casualizados com cinco tratamentos (Sem plantio –T0– ou plantio puro de Poincianella pyramidalis –T1–, Mimosa tenuiflora –T2– ou Cnidoscolus quercifolius –T3– ou misto das três espécies –T4) e cinco repetições de parcelas quadradas de 144 m2 com 36 mudas plantadas em covas no espaçamento 2 m x 2 m e enriquecidas com esterco e fertilizantes. Os dados foram coletados de setembro de 2008 a outubro de 2009. Após este período, ainda não havia regeneração arbórea natural, e as copas das árvores recobriam de 15 a 49% do solo e não afetavam o crescimento e a composição da comunidade herbácea. O estrato herbáceo recobria 16% e 100% do solo no início e final do período experimental, respectivamente, o número das dicotiledôneas herbáceas aumentou de cinco, majoritariamente duas espécies de Sida, para 13 espécies, as monocotiledôneas eram representadas por apenas uma espécie (Aristida sp.), e a quantidade de forragem herbácea atingiu 3 ton/ha (2:1, dicot:monocot). Parcelas adjacentes superpastejadas mantiveram os baixos níveis de cobertura e composição da comunidade herbácea. O acesso controlado de herbívoros por um ano permitiu o aumento da cobertura do solo e da diversidade de plantas em sítios degradados de Caatinga nos quais mudas plantadas de espécies arbóreas se estabeleceram com sucesso. Esta prática de manejo poderia ser implantada para evitar mais degradação ambiental e recuperar áreas degradadas.
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