Construção e validação de um formulário para a transição de cuidados para o recém-nascido prematuro

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5902/2179769285009

Palavras-chave:

Alta do Paciente, Continuidade da Assistência ao Paciente, Enfermagem Neonatal, Recém-Nascido Prematuro, Tecnologia Biomédica

Resumo

Objetivo: construir e validar um formulário para a transição de informações dos cuidados com o neonato prematuro. Método: estudo metodológico realizado em três etapas: levantamento do referencial teórico-metodológico, validação semântica e de conteúdo, baseado no Modelo de Construção de Instrumentos e utilizando o método de Delphi para a validação de conteúdo, sendo considerado válido quando o índice de validação de conteúdo foi maior que 80%. Resultados: o formulário composto por seis domínios foi aprovado após três rodadas de validação, sendo composto por 64 itens e alcançando uma aprovação média de 89%. Conclusão: o formulário de transição de cuidados foi validado quanto a face e conteúdo, disponibilizando uma nova tecnologia a ser utilizada para a transição de informações de forma padronizada e segura.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

José Matheus de Melo Santos, Universidade Federal de Sergipe

Mestre em Enfermagem pelo Programa de Pós-graduação em Enfermagem da Universidade Federal de Sergipe (2022). Enfermeiro graduado pela Universidade Federal de Sergipe (UFS) em março de 2019. Pós-graduado em Enfermagem em UTI Neonatal e Pediátrica pela Faculdade Futura em junho de 2020. Foi bolsista do Programa de Apoio ao Desenvolvimento da Aprendizagem Profissional - PRODAP, no período de novembro de 2014 a março de 2015. Foi bolsista da CAPES CNPq no Programa Jovens Talentos Para Ciência (JTPC/UFS) no período de março/2015 a fevereiro/2016. Atuou como Diretor de Ensino na Liga Acadêmica de Estomaterapia de Sergipe (LAE-SE) no período de outubro/2016 a setembro/2018. Atuou como Presidente da Liga Acadêmica de Sexualidade e Infecções Sexualmente Transmissíveis da Universidade Federal de Sergipe (LASIST-UFS). Atua também na assistência voltada ao paciente pediátrico de cuidados intensivos, com experiência profissional em unidade de emergência, internação e unidade de terapia intensiva pediátrica. Desenvolve pesquisas voltadas à área da saúde materno-infantil, infecções congênitas, transição de cuidados e em estudos de metodológicos de construção e validação.

Eliana Ofélia Llapa-Rodríguez, Universidade Federal de Sergipe

Eliana Ofelia Llapa-Rodríguez possui Licenciatura, Bacharelado em enfermagem revalidado pela Universidade de São Paulo (1995), com mestrado (1998) e doutorado em Enfermagem Fundamental na linha de pesquisa, dinâmica da organização dos serviços de saúde e de enfermagem (EERP-USP 2006), diplomatura em saúde do escolar INHEM/Cuba (2005). Pós-doutorado na University of Bristish Columbia/ Canada, com a pesquisa tecnologias em informática em saúde e enfermagem (2017). Liderou a aprovação da proposta de mestrado em enfermagem na UFS/Sergipe em 2013, sendo a primeira coordenadora do Programa em 2014. Coordenadora do programa ECHO "Segurança do paciente e do profissional associado aos cuidado em saúde" e membro central do HUB -ECHO da Universidade Federal de Sergipe. Líder do grupo de pesquisa sobre Modelos Teóricos e as tecnologias em enfermagem da UFS cadastrado no CNpq) e Membro ativo de grupos de pesquisa da Escola de Enfermagem da USP/RP. Temáticas de interesse: Gerenciamento em enfermagem, As TIC's e a Educação em serviço com profissionais de saúde, Construção de tecnologias informáticas como proposta aplicáveis aos processos de saúde e doença em sintonia com as políticas públicas de saúde e de segurança do paciente. A segurança do paciente e os fatores determinantes das infecções relacionadas à assistência em saúde. Revisor de Revistas Internacionais. Publicações em periódicos nacionais e internacionais. 

Maria do Socorro Claudino Barreiro, Universidade Federal de Sergipe

Graduada em Enfermagem pela Universidade Federal da Paraíba (2005), mestre em Enfermagem pela Universidade Federal da Paraíba (2009) e doutorada em Ciências da Saúde pela Universidade Federal de Sergipe (2017). Atualmente é professora na Universidade Federal de Sergipe, membro efetivo do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem-PPGEN e vice-líder no grupo de pesquisa PlenaMENTE.

Rosemar Barbosa Mendes, Universidade Federal de Sergipe

Doutorado em Ciências da Saúde pelo núcleo de pós-graduação com linha de pesquisa na área de Saúde da Mulher e da Criança; Mestrado em Medicina pela Universidade Federal da Bahia em Enfermagem pela Universidade Federal da Bahia; Especialização em Enfermagem Médico-cirúrgica pela Universidade Federal do Acre; Especialização em Enfermagem Obstétrica pela Universidade Federal do Acre. Atualmente é Professora Adjunto IV na matéria de ensino Enfermagem em Saúde da Criança e do Adolescente II, Campus da Saúde, do Departamento de Enfermagem da Universidade Federal de Sergipe; Avaliadora ad Hoc no âmbito da Pró-reitoria de Extensão (PROEX); Coordena o Projeto de extensão Nascer no Caminho da Humanização (PROEXT/UFS); e o Projeto de extensão Fortalecimento de educação em saúde pré-natal - Nascer no Caminho da Humanização (PROEX/PIAEX); experiência docente em metodologias ativas; participou como bolsista da Agência de Cooperação Internacional do Japão (JICA) e Tutora do Programa de Ensino pelo Trabalho (PETSaúde).

Iellen Dantas Campos Verdes Rodrigues, Universidade Federal do Piauí

Bacharel em enfermagem pela Universidade Federal do Piauí (UFPI). Mestre em enfermagem pela UFPI. Doutora em Enfermagem na atenção à saúde pelo Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da UFRN. Atuou como enfermeira assistencial no setor de emergência pediátrica do Hospital Regional Norte e no serviço móvel de urgência e emergência de Timon/MA, e como Docente e Gestora de Extensão no Curso de Enfermagem do Centro Universitário UNINTA. Atuou como docente efetiva do curso de enfermagem da Universidade Federal de Sergipe (UFS) e do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da UFS. Atualmente é professora adjunta do curso de enfermagem da Universidade Federal do Piauí, Campus Almicar Ferreira Sobral. Realiza pesquisas na área de saúde da mulher, saúde da criança, tecnologias em saúde, cuidado de enfermagem e colabora em outras linhas de pesquisa. E-mail: iellendantas@hotmail.com

Referências

Chawanpaiboon S, Vogel JP, Moller AB, Lumbiganon P, Petzold M, Hogan D, et al. Global, regional, and national estimates of levels of preterm birth in 2014: a systematic review and modelling analysis. The Lancet Global Health. 2018; 7:1. doi: 10.1016/S2214-109X(18)30451-0. DOI: https://doi.org/10.1016/S2214-109X(18)30451-0

Martinelli KG, Dias BA, Leal ML, Belotti L, Garcia EM, Neto ET. Prematuridade no Brasil entre 2012 e 2019: dados do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos. R. bras. Est. Pop. 2021;38:e0173. doi: 10.20947/S0102-3098a0173. DOI: https://doi.org/10.20947/S0102-3098a0173

Beleza LO, Ribeiro LM, Paula RA, Guarda LE, Vieira GB, Costa KS. Profile of at-risk newborns attended by nurses in outpatient follow-up clinic: a retrospective cohort study. Rev. Latino-Am. Enfermagem. 2019;27:e3113. doi: 10.1590/1518-8345.2301.3113. DOI: https://doi.org/10.1590/1518-8345.2301.3113

Freire LM, Camponêz PS, Maciel IV, Vieira CS, Bueno M, Duarte ED. Factors associated with non-adherence to outpatient follow-up of neonatal intensive care discharge. Rev Esc Enferm USP. 2018;52:e03372. doi: 10.1590/S1980-220X2017029703372. DOI: https://doi.org/10.1590/s1980-220x2017029703372

Diniz IA, Guimarães BR, Silva JB, Tavares TS, Duarte ED. Discontinuity of outpatient follow-up of risk children: perspective of mothers. Esc Anna Nery. 2019;23(2):e20180248. doi: 10.1590/2177-9465-EAN-2018-0248. DOI: https://doi.org/10.1590/2177-9465-ean-2018-0248

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança: orientações para implementação. Brasília: Ministério da Saúde, 2018 [acesso em 2022 dez 02]. Disponível em: https://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/wp-content/uploads/2018/07/Pol%C3%ADtica-Nacional-de-Aten%C3%A7%C3%A3o-Integral-%C3%A0-Sa%C3%BAde-da-Crian%C3%A7a-PNAISC-Vers%C3%A3o-Eletr%C3%B4nica.pdf.

Kuo DZ, Berry JG, Hall M, Lyle RE, Stille CJ. Health-care spending and utilization for children discharged from a neonatal intensive care unit. J Perinatol. 2018;8. doi: 10.1038/s41372-018-0055-5. DOI: https://doi.org/10.1038/s41372-018-0055-5

Lima MA, Magalhães AM, Oelke ND, Marques GQ, Lorenzini E, Weber LA, et al. Estratégias de transição de cuidados nos países latino-americanos: uma revisão integrativa. Rev Gaúcha Enferm. 2018;39:e20180119. doi: 10.1590/1983-1447.2018.20180119. DOI: https://doi.org/10.1590/1983-1447.2018.20180119

Voie MP, Tunby J, Strømsvik N. Collaboration challenges faced by nurses when premature infants are discharged. Nursing Children and Young People. 2018;30:2. doi: 10.7748/ncyp.2018.e960. DOI: https://doi.org/10.7748/ncyp.2018.e960

Yu M, Lee HY, Sherwood G, Kim EM. Nurses' handoff and patient safety culture in perinatal care units: Nurses' handoff evaluation and perception of patient safety culture at delivery room and neonatal unit in South Korea. J Clin Nurs. 2018;27:e1442-e1450. doi: 10.1111/jocn.14260. DOI: https://doi.org/10.1111/jocn.14260

Abraham J, Kannampallil T, Brenner C, Lopez KD, Almoosa KF, Patel B, et al. Characterizing the structure and content of nurse handoffs: A Sequential Conversational Analysis approach. Journal of Biomedical Informatics. 2016;59. doi: 10.1016/j.jbi.2015.11.009. DOI: https://doi.org/10.1016/j.jbi.2015.11.009

Pasquali L. Instrumentação psicológica: Fundamentos e práticas. 1 ed. Porto Alegre: Artmed; 2010.

Cronbach, LJ. Coefficient Alpha and the internal structure os tests. Psychometrika; 1951. DOI: https://doi.org/10.1007/BF02310555

The R Core Team. R: A Language and Environment for Statistical Computing. Vienna, Austria: R Foundation for Statistical Computing; 2021.

van Seben R, Geerlings S, Verhaegh K, Hilders C, Buurman B. Implementation of a Transfer Intervention Procedure (TIP) to improve handovers from hospital to home: interrupted time series analysis. BMC Health Serv Res. 2016;16:479. doi: 10.1186/s12913-016-1730-x. DOI: https://doi.org/10.1186/s12913-016-1730-x

Freitas RF, Waecheter HN, Coutinho SG, Gubert FA. Semantic aspects validation in guidelines for the elaboration of Printed Educational Materials for Health Promotion: contribution of Information Design. Braz J Information Design. 2020;17(1):152-69. doi: 10.51358/id.v17i1.759. DOI: https://doi.org/10.51358/id.v17i1.759

Ventura-Silva JM, Castro SF, Sousa SG, Esteves NE, Monteiro MA, et al. Identificação do paciente como estratégia de segurança. Rev enferm UFPE on line. 2020;14:e245056 doi: 10.5205/1981-8963.2020.245056. DOI: https://doi.org/10.5205/1981-8963.2020.245056

Vieira NC, Amaro MO, Siman AG, Lima JL, Alves EC. A identificação do paciente no alcance de práticas seguras: concepções e práticas. Revista Enfermagem Atual in Derme. 2019;87. doi: 10.31011/reaid-2019-v.87-n.especial-art.156. DOI: https://doi.org/10.31011/reaid-2019-v.87-n.especial-art.156

Bernal SC, Raimondi DC, Oliveira JL, Inoe KC, Matsuda LM. Práticas de identificação do paciente em unidade de terapia intensiva pediátrica. Cogitare Enferm. 2018;(23)3:e55390. doi: 10.5380/ce.v23i3.55390. DOI: https://doi.org/10.5380/ce.v23i3.53390

Rissi GP, Shibukawa BMC, Ferreira AMD, Uema RTB, Merino M de FGL, Higarashi IH. Identificação do paciente recém-nascido: revisão de escopo. Rev. Eletr. Enferm. [Internet]. 2021;23:67546. doi: https://doi.org/10.5216/ree.v23.67546. DOI: https://doi.org/10.5216/ree.v23.67546

Rebello LK, Quemel FS, Peterlini OL. Estratégias para a implantação do protocolo de identificação do paciente em um hospital de médio porte no Noroeste do Paraná. R. Saúde Públ. Paraná. 2019;2:1. doi: 10.32811/25954482-2019v2supl1p31. DOI: https://doi.org/10.32811/25954482-2019v2supl1p31

Buendgens BB, Teles JM, Gonçalves AC, Bonilha AL. Maternal characteristics on the occurrence of late prematurity. Rev enferm UFPE on line. 2017;11:7. doi: 10.5205/reuol.11007-98133-3-SM.1107sup201711.

Teixeira GA, Carvalho JB, Sena AV, Morais PC, Alves TR. Maternal features of premature births. Rev. Enferm. Atual In Derme [Internet]. 2017;81. doi: 10.31011/reaid-2017-v.81-n.19-art.317. DOI: https://doi.org/10.31011/reaid-2017-v.81-n.19-art.317

Jesus RL, Santos GM, Barreto MT, Monteiro MJ, Silva RV, et al. Characterization of newborns preterm born in the state of Piauí among 2011 to 2015. Arch Health Invest. 2019;8:4. doi: 10.21270/archi.v8i4.3193. DOI: https://doi.org/10.21270/archi.v8i4.3193

Pechepiura EP, Freire MH, Martins KP, Pinto MN, Moraes SR. Characterization at birth and nutritional of premature newborns in the intensive unit of a public hospital. R. Saúde Públi. Paraná. 2021;4:1. doi: 10.32811/25954482-2021v4n1p48. DOI: https://doi.org/10.32811/25954482-2021v4n1p48

Lopes CC, Machado RC, Lima GC, Reis D, Saunders C, et al. Enteral nutrition practices in preterm infants in the neonatal unit of a public maternity ward. O Mundo da Saúde, São Paulo. 2018;42:3. doi: 10.15343/0104-7809.20184203696709. DOI: https://doi.org/10.15343/0104-7809.20184203696709

Mallmann MB, Tomasi YT, Boing AF. Neonatal screening tests in Brazil: prevalence rates and regional and socioeconomic inequalities. J Pediatr (Rio J). 2020;96:4. doi: 10.1016/j.jped.2019.02.008. DOI: https://doi.org/10.1016/j.jped.2019.02.008

Nascimento AC, Morais AC, Amorim RC, Santos DV. O cuidado realizado pela família ao recém-nascido prematuro: análise sob a teoria transcultural de Leininger. Rev Bras Enferm. 2020;73(4):e20190644. doi: 10.1590/0034-7167-2019-0644. DOI: https://doi.org/10.1590/0034-7167-2019-0644

Furtado MC, Mello DF, Pina JC, Vicente JB, Lima PR, et al. Ações e articulações do enfermeiro no cuidado da criança na atenção básica. Texto Contexto Enferm. 2018;27(1):e0930016. doi: 10.1590/0104-07072018000930016. DOI: https://doi.org/10.1590/0104-07072018000930016

Publicado

2024-02-19

Como Citar

Santos, J. M. de M., Llapa-Rodríguez, E. O., Barreiro, M. do S. C., Mendes, R. B., & Rodrigues, I. D. C. V. (2024). Construção e validação de um formulário para a transição de cuidados para o recém-nascido prematuro: . Revista De Enfermagem Da UFSM, 14, e6. https://doi.org/10.5902/2179769285009

Edição

Seção

Artigos Originais