Escolarização de alunos com Síndrome de Down: um estudo de caso
DOI:
https://doi.org/10.5902/223613086191Palavras-chave:
Síndrome de Down, Escolarização, InclusãoResumo
Este artigo apresenta os resultados de um estudo de caso sobre a atitude, em relação ao processo de escolarização, de uma jovem de quinze anos com Síndrome de Down. A jovem é aluna do segundo ano do Ensino Fundamental de uma escola municipal da cidade São Gabriel, Rio Grande do Sul. A fundamentação teórica constitui-se de análise da literatura referente ao tema. Como metodologia, adotou-se a observação direta e diária, durante um mês, acompanhada de anotações em um diário de bordo, das reações da jovem com Síndrome de Down ao seu processo de escolarização. Relata-se a análise do estudo de caso, considerando as atitudes da aluna frente às situações de aprendizagem e a ação metodológica empregada para a construção de seus conhecimentos sob a perspectiva interdisciplinar. Os resultados deste estudo de caso mostram que a jovem apresenta grande dificuldade em grafar as letras. No entanto, reconhece todo o alfabeto, pronunciando-o oralmente. Não apresenta coordenação motora para pintar e tem alternância de humor, sendo, por vezes, muito dócil e, em outras ocasiões, irrita-se com facilidade. A jovem necessita de uma acompanhante pessoal para auxiliá-la nas atividades dentro e fora de sala de aula. Observou-se, também, que a ação educativa não se articula de forma interdisciplinar.
Downloads
Referências
BISSOTO, M. L. Desenvolvimento cognitivo e o processo de aprendizagem do portador de síndrome de Down: revendo concepções e perspectivas educacionais. Ciência & Cognição, v. 04, p.80-88, mar. 2005. Disponível em: http://www.cienciasecognicao.org/pdf/v04/m11526.pdf. Acesso em: 2 dez 2011.
BOCHNIAK, Regina. Questionar o conhecimento: interdisciplinaridade na escola. 2.ed. São Paulo: Loyola, 1998.
BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais: Língua Portuguesa. Brasília: Ministério da Educação, 2001, v.2. 144p.
______. Ministério da Educação. Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica. Secretaria de Educação Especial. MEC; SEESP, 2001.
CARVALHO, R. E. Escola Inclusiva: a reorganização do trabalho pedagógico. Porto Alegre: Mediação, 2008. 152p.
CUSIN, D.A. et al. Avaliação do processo receptivo: investigação do desenvolvimento semântico em indivíduos com Síndrome de Down. Revista Brasileira: Educação Especial, v 11, n. 1, p.81-96, jan./abr. 2005.
FAZENDA, I. C. A. Práticas interdisciplinares na escola. São Paulo: Cortez, 1993.
GOTTI, M. Integração e Inclusão: nova perspectiva sobre a prática da Educação Especial. In: MARQUEZINE, M. et al. (coord.) Pesquisas multidisciplinares em Educação Especial. Londrina: UEL, 1998.
JOAQUIM, M. F. A inclusão de alunos com Síndrome de Down. Revista Brasileira de Educação Especial, vol. 12, ano 1, Marília, São Paulo, jan/abril, 2006.
LEAL, A. E. M.; Souza, C. E. G.. Construindo o conhecimento pela pesquisa: orientação básica para elaboração de trabalhos científicos. Santa Maria: Sociedade Vicente Pallotti, 2006.
LIMA, R. de C. P.; FERRAZ, V. E. F. Saúde-doença, normalidade-desvio, inclusão-exclusão: representações sociais de Síndrome de Down em um centro de Educação Especial e Ensino Fundamental. Ribeirão Preto: Universidade de Ribeirão Preto, 2000.
LUFT, C. P. Língua e Liberdade (o gigolô das palavras): por uma nova concepção da língua materna. Porto Alegre: L&PM, 1985.
MANTOAN. M. T. E. A integração de pessoas com deficiência: contribuições para uma reflexão sobre o tema. São Paulo, Memnon, 1997.
MATTOS, S. M. N. A afetividade como fator de inclusão escolar. TEIAS. Rio de Janeiro, ano 9, nº 18, p. 50/59,
julho/dezembro, 2008. Disponível em: http://www.periodicos.proped.pro.br/index.php?journal=revistateias&page=article&op=viewFile&path%5B%5D=271&path%5B%5D=283. Acesso em: 12 jan 2012.
MOELLER, I. Diferentes e Especiais. Rev. Viver Mente e Cérebro, n. 156, p. 26-31, jan.,2006.
NEVES, I. C. B. et al. (Org.). Ler e escrever: compromisso de todas as áreas. 5.ed. Porto Alegre: Editora da universidade/ UFRGS, 2003.
SANTOS, B. Um discurso sobre as ciências. 9.ed. Porto Edições Afrontamento, 1997.
SCHWARTZMAN, José S. et al. Síndrome de Down. São Paulo: Memnon, 2007. 324p.
WERNECK, C. Muito prazer, eu existo: um livro sobre as pessoas com Síndrome de Down. 4 ed. ver. Rio de Janeiro: WVA, 1995.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Ethical guidelines for journal publication
The REMOA is committed to ensuring ethics in publication and quality of articles.
Conformance to standards of ethical behavior is therefore expected of all parties involved: Authors, Editors, Reviewers, and the Publisher.
In particular,
Authors: Authors should present an objective discussion of the significance of research work as well as sufficient detail and references to permit others to replicate the experiments. Fraudulent or knowingly inaccurate statements constitute unethical behavior and are unacceptable. Review articles should also be objective, comprehensive, and accurate accounts of the state of the art. The authors should ensure that their work is entirely original works, and if the work and/or words of others have been used, this has been appropriately acknowledged. Plagiarism in all its forms constitutes unethical publishing behavior and is unacceptable. Submitting the same manuscript to more than one journal concurrently constitutes unethical publishing behavior and is unacceptable. Authors should not submit articles describing essentially the same research to more than one journal. The corresponding author should ensure that there is a full consensus of all co-authors in approving the final version of the paper and its submission for publication.
Editors: Editors should evaluate manuscripts exclusively on the basis of their academic merit. An editor must not use unpublished information in the editor's own research without the express written consent of the author. Editors should take reasonable responsive measures when ethical complaints have been presented concerning a submitted manuscript or published paper.
Reviewers: Any manuscripts received for review must be treated as confidential documents. Privileged information or ideas obtained through peer review must be kept confidential and not used for personal advantage. Reviews should be conducted objectively, and observations should be formulated clearly with supporting arguments, so that authors can use them for improving the paper. Any selected referee who feels unqualified to review the research reported in a manuscript or knows that its prompt review will be impossible should notify the editor and excuse himself from the review process. Reviewers should not consider manuscripts in which they have conflicts of interest resulting from competitive, collaborative, or other relationships or connections with any of the authors, companies, or institutions connected to the papers.