DEPENDÊNCIA QUÍMICA E TRABALHO VOLUNTÁRIO: AJUDA AO OUTRO OU CONTINUAÇÃO DA REABILITAÇÃO?

Autores

  • Pâmela Koch Universidade do Oeste de Santa Catarina
  • Amanda Saraiva Angonese

DOI:

https://doi.org/10.5902/2317175817461

Palavras-chave:

Dependência Química, Trabalho Voluntário, Comunidades terapêuticas, Motivação, Espiritualidade, Reconhecimento

Resumo

Poucas pessoas estão dispostas a se doar frente a uma realidade já vivenciada, principalmente quando este é um fato doloroso de se lembrar. Sendo assim, o presente estudo teve como objetivo principal entender os motivos que levam um ex-usuário de drogas a voluntariar-se em uma comunidade terapêutica. Buscou também verificar quais são as dificuldades encontradas pelo trabalhador voluntário, os sentimentos de valorização e desvalorização e as suas emoções frente ao trabalho voluntário. Foram entrevistadas cinco pessoas sendo todas do gênero masculino, ex-usuários de drogas ilícitas, que estavam trabalhando em uma comunidade terapêutica voluntariamente. Metodologicamente, foi utilizada a pesquisa qualitativa com análise de conteúdo, tendo como instrumento para a coleta de dados uma entrevista semiestruturada. A partir da análise dos relatos dos participantes pode-se perceber que a sua motivação está em ajudar o outro, porém, ao mesmo tempo, percebeu-se também como o voluntariado é visto pelos entrevistados como mais uma forma de continuar o seu tratamento. Nos resultados destacou-se ainda a espiritualidade e o reconhecimento como formas de influência para os voluntários continuarem o seu trabalho, sendo que as principais dificuldades encontradas por estes trabalhadores estão interligadas aos relacionamentos interpessoais e ao fato de lidar com os próprios sentimentos frente ao outro.

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Biografia do Autor

Pâmela Koch, Universidade do Oeste de Santa Catarina

Acadêmica do 9º período de Psicologia da Universidade do Oeste de Santa Catarina

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Publicado

21-03-2016

Como Citar

Koch, P., & Angonese, A. S. (2016). DEPENDÊNCIA QUÍMICA E TRABALHO VOLUNTÁRIO: AJUDA AO OUTRO OU CONTINUAÇÃO DA REABILITAÇÃO?. Revista Sociais E Humanas, 28(2), 69–82. https://doi.org/10.5902/2317175817461

Edição

Seção

Artigos Livres