TECNOLOGIAS DE GOVERNO, MORALIDADES E MASCULINIDADES NA PRÁTICA DA ASSISTÊNCIA SOCIAL

Autores/as

  • Gabriela Felten da Maia Universidade Federal de Santa Maria
  • Renata Lemes Allram Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS/STAS), de Cachoeira do Sul-RS.

DOI:

https://doi.org/10.5902/2317175831477

Palabras clave:

Gênero, Homens, Tecnologias de Governo, Moralidades, Assistência Social

Resumen

O presente artigo visa discutir e problematizar as questões de gênero na política de assistência social à luz dos marcos regulatórios, especialmente no que tange a invisibilidade dos homens nos equipamentos e a visão tradicional dos/as profissionais que atuam neste segmento. Trazendo à tona reflexões com enfoque nas tecnologias de governo, trabalha-se a centralidade da família a partir de uma perspectiva de gênero, tendo como campo discussão a prática profissional em um município de médio porte.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Gabriela Felten da Maia, Universidade Federal de Santa Maria

Possui formação em Psicologia, pela Universidade Federal de Santa Maria; é Mestre em Ciências Sociais, pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais da Universidade Federal de Santa Maria; Doutoranda em Antropologia Social pela UFRGS.

Renata Lemes Allram, Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS/STAS), de Cachoeira do Sul-RS.

Assistente Social do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS/STAS), de Cachoeira do Sul-RS.

Citas

ABU-LUGHOD, Lila. Shifting politics in Bedouin love poetry. In: _____.; LUTZ, C. Language and the Politics of Emotion. New York: Cambridge University Press, 1990.

BARAD, Karen. Performatividade pós-humanista: para entender como a matéria chega à materia. Vazantes, Fortaleza, v. 1, n. 1, p. 8-34, 2017.

BARBOSA, Daguimar de Oliveira; FREITAS, Rita de Cássia Santos. A invisibildade dos homens na proteção social básica: um debate sobre gênero e masculinidades. OPSIS, Catalão, v. 13, n. 2, p. 58-83, 2013.

BRASIL. MDSa. Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário. Secretaria Nacional de Assistência Social. Política Nacional de Assistência Social – PNAS. Brasília: MDS, 2004.

BRASIL.; MDSA. Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário. Orientações Técnicas sobre o PAIF, volume I. Brasília, 2012.

BRASIL.; MDSA. Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário. Orientações Técnicas: Centro de Referência Especializado de Assistência Social - CREAS. Brasília, 2011.

BUTLER, Judith. Corpos que pesam: sobre os limites discursivos do “sexo”. In: LOURO, Guacira Lopes.(org.). O corpo educado: pedagogias da sexualidade. Belo Horizonte: Autêntica, 2001.

BUTLER, Judith. Problemas de Gênero: feminismo e subversão da identidade. Rio de Janeiro, Ed. Civilização Brasileira, 2008.

CARLOTO, Cássia Maria; MARIANO, Silvana Aparecida. No meio do caminho entre o privado e o público: um debate sobre o papel das mulheres na política de assistência social. Revista Estudos Feministas, Florianópolis, v. 8, n. 2, p. 451-471, 2010.

CONNELL, Raewyn. Políticas da masculinidade. Revista Educação e Realidade, Porto Alegre, v. 20, n. 2, p. 185-206, 1995.

CONNELL, Raewyn.; MESSERSCHMIDT, J. W. Hegemonic Masculinity: Rethinking the Concept. Gender & Society, v. 19, n. 6, p. 829-859, 2005.

FASSIN, Didier. Gobernar por los cuerpos, políticas de reconocimiento hacia los pobres y los inmigrantes. Educação, Porto Alegre, v. 28, n. 2, p. 201-226, 2005.

FASSIN, Didier. Another Politics of life is possible. Theory, Culture and Society, London, v. 26, n. 5, p. 44-60, 2009.

FASSIN, Didier. Introduction. Au cœur de l’État. In: FASSIN, Didier; et al. Juger, réprimer, accompagner: Essai sur la morale de l’État. Paris: Éditions du seuil, 2013. p. 11-25.

FONSECA, Claudia et al. Apresentação. Horizontes Antropológicos, Porto Alegre, v. 22, n.46, p. 9-34, 2016.

FRITZEN, Juliana Pires. A Feminilização da Assistência Social: Discutindo Gênero e sua Interface com a Proteção Social. Seminário Nacional de Serviço Social, Trabalho e Política Social. UFSC, 2015.

LAURETIS, Teresa de. A tecnologia do gênero. In: HOLLANDA, H. B. Tendências e impasses: o feminismo como crítica da cultura. Rio de Janeiro: Rocco, 1994.

MEDRADO, B.; LYRA, J. Por uma matriz feminista de gênero para os estudos sobre homens e masculinidades. Revista Estudos Feministas, Florianópolis, v. 16, n. 3, p. 809- 840, 2008.

MEYER, Dagmar E. Estermann. Uma politização contemporânea da maternidade: construindo um argumento. Revista Gênero, Niterói, v. 6, n. 1, p. 81-104, 2005.

MOL, Annemarie. Política ontológica. Algumas ideias e várias perguntas. In: NUNES, J. A.;

ROQUE, R. (Orgs.). Objectos impuros: Experiências em estudos sociais da ciência. Porto: Edições Afrontamento, 2008. p. 63-78.

MUNIZ, André Aristóteles da Rocha. Homens, masculinidades e política pública de assistência social: uma análise de gênero no âmbito do programa de atenção integral à família (PAIF). 2011. Dissertação (Programa de PósGraduação em Administração – Mestrado), Universidade Federal de Lavras, Lavras, 2011.

NASCIMENTO, Ana Cláudia do. Mulher, família e assistência social. 2010. Dissertação (Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais – Mestrado e Doutorado), Universidade Federal de Juiz de Fora, Juiz de Fora, 2010.

SCHUCH, Patrice; RIBEIRO, Fernanda Bittencourt; FONSECA, Claudia. Infâncias e crianças. Saberes, tecnologias e práticas. Civitas, Revista de Ciências Sociais, Porto Alegre, v. 13, n. 2, p. 205-220, 2013.

SCOTT, Joan. Gênero: uma categoria útil de análise histórica. Revista Educação e Realidade, v. 20, n. 2, p. 71-99, 1995.

Publicado

2018-11-06

Cómo citar

Maia, G. F. da, & Allram, R. L. (2018). TECNOLOGIAS DE GOVERNO, MORALIDADES E MASCULINIDADES NA PRÁTICA DA ASSISTÊNCIA SOCIAL. Revista Sociais E Humanas, 31(2). https://doi.org/10.5902/2317175831477