A VIOLÊNCIA DE GÊNERO NA PERCEPÇÃO DE AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5902/2317175827606

Palabras clave:

Agente comunitário de saúde, Gênero, Violência de gênero, Trabalho em saúde, Vulnerabilidade social.

Resumen

A violência é um fenômeno que atinge a ambos os sexos, porém têm incidência especial sobre mulheres, negras e pobres. O Brasil encontra-se no 5º lugar em relação a 83 países. Entre 2003 e 2013 houve um aumento de 21% no número de mulheres assassinadas, representando 13 feminicídios por dia. Esta pesquisa teve por objetivo compreender as percepções e os sentidos atribuídos ao fenômeno da violência de gênero no âmbito doméstico, contra a mulher, a partir das práticas dos/as agentes comunitários de saúde (ACS) em ações em território de alta vulnerabilidade social. Os achados foram analisados baseados nos pressupostos da psicologia sócio histórica e da epistemologia qualitativa de González Rey. Através da observação participante, a pesquisadora acompanhou os/as em visitas domiciliares, que resultou na elaboração de 20 diários de campo, além de entrevistas abertas com duas ACS. Os resultados obtidos foram analisados pela categoria empírica “Violência de Gênero”, segundo duas óticas: “ser mulher” e “a violência por parceiro íntimo”. A “naturalização” da violência na comunidade também foi problematizada, juntamente com o patriarcado enquanto discurso normativo articulado com o capitalismo, na busca de explicação da opressão das mulheres pelos homens.  

Palavras-chave: Agente comunitário de saúde; Gênero; Violência de gênero; Trabalho em saúde; Vulnerabilidade social.

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Biografía del autor/a

Ludmila de Moura, UNIFESP Baixada Santista

Doutoranda na Pós-graduação Interdisciplinar em Ciências da Saúde, na UNIFESP-Baixada Santista, desde julho de 2014, pesquisando sobre a atuação de Agentes Comunitários de Saúde em relação à violência de gênero. Possue graduação em Formação de Psicólogo e Bacharelado em Psicologia pela USP - Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de Ribeirão Preto (1984). Concluiu o Mestrado em Saúde Mental pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto USP- HCFMRPUSP (1995). Também possue Especialização em Psicologia Clínica de Orientação Dinâmica - HCFMRPUSP (1985-87); Especialização em Psicanálise - IPA-UCDB (2006-2008) e Especialização em Terapia Familiar - ABRATEF - ATFMS (2009-2011). De 1994 a janeiro de 2014 foi professora, supervisora de estágio e pesquisadora da Universidade Católica Dom Bosco, em Campo Grande, MS. A partir de fevereiro de 2014, passou a ser docente na graduação e pós-graduação latto sensu na Universidade Paulista, UNIP, na cidade de Santos, SP. Com grande experiência na área de Psicologia e Ciências Humanas, com ênfase em Psicologia da Saúde, atuando principalmente com: humanização, avaliação psicológica, psicologia hospitalar, saúde mental, terapia familiar e de casal, caracterização de clientela e atendimento psicológico (incluindo casos de adoção e de perdas/luto).

Carlos Roberto Castro-Silva, Politicas Publicas e Saúde Coletiva.

Possui pós-doutoramento em Ciências Sociais pela University of Western Ontario, Canadá (2006). Doutorado em Psicologia Social pela Universidade de São Paulo (2004). Mestrado em Psicologia (Psicologia Social) pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1998) e Especialização em Saúde Coletiva pelo Departamento de Medicina Social da Faculdade de Medicina da USP. Atualmente é professor adjunto da Universidade Federal de São Paulo - Baixada Santista (UNIFESP).

Publicado

2017-12-30

Cómo citar

Moura, L. de, & Castro-Silva, C. R. (2017). A VIOLÊNCIA DE GÊNERO NA PERCEPÇÃO DE AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE. Revista Sociais E Humanas, 30(3). https://doi.org/10.5902/2317175827606