CULTURA DE PÓS-GUERRA: O ASPECTO NUCLEAR E SUA NEGAÇÃO

Autores

  • Charles Sidarta Machado Domingos Instituto Federal Sul-rio-grandense (IFSUL) - Campus Charqueadas

Palavras-chave:

cultura de pós-guerra, 1968, armas nucleares

Resumo

Este artigo aborda a "cultura de pós-guerra", conceito cunhado para dar conta de aspectos em certa medida esquecidos pela História. Analisar o período da Guerra Fria através do conceito de “cultura de pós-guerra” permite proporcionar uma melhor dimensão da sensibilidade social do período. Partindo das controvérsias a respeito da Guerra Fria, pretendemos evidenciar de que maneiras o conceito de “cultura de pós-guerra” se torna útil para os estudos do período, articulando o aspecto nuclear da Guerra Fria com sua negação e tendo como ponto importante o ano de 1968. Além disso, procuramos destacar o medo do fim da espécie humana como elemento indispensável para a articulação do conceito, através do uso da noção de exterminismo de E. P. Thompson. Por fim, procuramos demonstrar como a História da Cultura opera de forma pertinente para uma melhor compreensão do fenômeno da Guerra Fria.

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Biografia do Autor

Charles Sidarta Machado Domingos, Instituto Federal Sul-rio-grandense (IFSUL) - Campus Charqueadas

Professor de História no Instituto Federal Sul-rio-grandense (IFSUL) - Campus Charqueadas. Doutorando em História na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) sob a orientação da prof. Dra. Carla Brandalise.

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Publicado

13-10-2010

Como Citar

Machado Domingos, C. S. (2010). CULTURA DE PÓS-GUERRA: O ASPECTO NUCLEAR E SUA NEGAÇÃO. Revista Sociais E Humanas, 23(1), 117–125. Recuperado de https://periodicos.ufsm.br/sociaisehumanas/article/view/1423

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