DOENÇA MENTAL E CONTROLE SOCIAL: RELEITURA A PARTIR DE MICHEL FOUCAULT
DOI:
https://doi.org/10.5902/2317175825953Palavras-chave:
Controle, Antipsiquiatria, Pós-estruturalismo, Biopolítica, FoucaultResumo
Este artigo foca o Controle Social por meio da denominada Doença Mental a partir primordialmente do pensamento de Michel Foucault. Explora a tradição antipsiquiátrica e da psicologia social de diversos autores do ponto de vista da Cultura nas sociedades industriais mercantis. Defende-se a ideia que o “relacionamento médico com a “forma psíquica” e seu tratamento estão na “conformação” que existe entre a economia política e as formas derivadas como o político” e sua manifestação pelo “poder”. Conclui-se que os sujeitos quando considerados doentios, quando tratados como perigosos, se inserem como agentes de mecanismos que visam ao controle biopolítico de suas energias psíquicas, estabelecendo um estilo de vida que vai além das relações de produção e consumo, mas vai por elas.