APORTES TEÓRICOS PARA PENSAR A FEIRA ENQUANTO FORMA SOCIAL

Autores

  • Marina Ramos Neves de Castro Universidade Federal do Pará

DOI:

https://doi.org/10.5902/2317175820951

Palavras-chave:

Feira, Forma, Socialidade, Estética, Interação

Resumo

Este artigo propõe uma abordagem da feira enquanto “forma social”. Entendemos forma a partir de uma perspectiva simmeliana, como o resultado de um processo que se constrói, ininterruptamente, através das relações que se estabelecem entre os mais diversos objetos e conteúdos e que assim se dá a ver. Forma social, a partir desta perspectiva, pode ser compreendida como a socialidade. A forma social é gerada a partir de um sentimento partilhado, de um sentir-junto, experiências comuns, sensações, emoções, da vida de toda ordem, que ganha sentido quando vivida e experenciada. Entendemos que o sentir-junto, ao conformar formas sociais, produz uma estética inerentes àquela socialidade. Nosso objetivo é perceber e colocar em evidência as valorações estéticas geradas através da socialidade conformadora da Feira do Guamá, em Belém, evidenciando os elementos que conformam essa forma-social, ou forma-feira, e caracterizam sua estética.

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Biografia do Autor

Marina Ramos Neves de Castro, Universidade Federal do Pará

Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Antropologia - PPGA da Univerisdade Federal do Pará. Mestre em Artes pelo PPGArtes do Instituto de Ciências das Artes (UFPA, 2013) e mestre em Études des Societés Latino-Americaines (option Communication et Culture) pela Université de la Sorbonne Nouvelle (Paris 3, 2003). Durante três anos seguiu os cursos de história da arte do Museu do Louvre, em Paris e, durante um ano, cursos de história da arte e das civilizações na Université de Montréal. Iniciou curso de doutorado em sociologia da cultura na Université de Sorbonne-Descartes (Paris 5), concluindo os créditos e a pesquisa de campo, mas não chegou a defender a tese. Coordenou o curso de Publicidade e Propaganda da Faculdade de Tecnologia da Amazônia (FAZ) durante 4 anos e, também nessa instituição, os cursos de Especialização em Gestão em Comunicação e Marketing. Na FAZ ainda desenvolveu o projeto acadêmico-pedagógico "Expor-FAZ", por meio do qual professores e alunos de diferentes disciplinas desenvolveram ações de criação, produção e exposição de projetos associando história da arte e publicidade. Também atuou como professora no curso de Especialização Imagem e Sociedade, na UFPA. Como professora, a nível de graduação e pós-graduação (especialização), ministrou as disciplinas História da Arte, Estética da Comunicação e Sociologia da Comunicação. Trabalhou ainda, durante 9 anos, na Fundação Cultural do Pará Tancredo Neves, desenvolvendo atividades junto ao Centro de Convenções, ao Departamento de Ação Cultural e, durante um ano no Museu da Imagem e do Som. Em 2012 foi responsável pela curadoria e montagem da exposição Pai d´égua Brasil em defesa do ECA, da artista plástica Lúcia Gomes.

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Publicado

20-10-2017

Como Citar

Castro, M. R. N. de. (2017). APORTES TEÓRICOS PARA PENSAR A FEIRA ENQUANTO FORMA SOCIAL. Revista Sociais E Humanas, 30(2). https://doi.org/10.5902/2317175820951