Cooperação e relações entre grandes e pequenas empresas em parques tecnológicos.
DOI:
https://doi.org/10.5902/2236672526324Palavras-chave:
Cooperação interfirmas, Parques tecnológicos, Spin-offs, Spillovers.Resumo
O artigo apresenta um esboço interpretativo sobre os padrões das relações de cooperação interfirmas. A instalação de grandes empresas em Parques Tecnológicos configura-se como uma oportunidade de cooperação técnica e comercial para pequenas empresas. Partindo-se do pressuposto de que o desenvolvimento econômico depende da aplicação da pesquisa básica e do conhecimento em inovação, a literatura aponta os Parques Tecnológicos como ambientes de interação técnica e econômica entre empresas e instituições de pesquisa. No caso brasileiro, o Estado possui papel fundamental, promovendo políticas de desenvolvimento e programas de fomento à inovação, buscando induzir a formação de alianças técnicas e comerciais nestes parques. A opção metodológica para a construção de tipos de cooperação foi por duas variáveis que estabeleceram a matriz de cooperação interfirmas: tipo e volume de ganhos (econômicos e tecnológicos) que as pequenas empresas possuem ao se aproximarem das grandes empresas. As diferentes formas de cooperação são observadas em dois Parques do Rio Grande do Sul. O esclavagismo é a relação contratual de subordinação da pequena empresa. No comensalismo, a grande empresa busca mão-de-obra qualificada e a pequena aproveita-se de spillovers. A proto-cooperação gera redes e spin-offs entre as empresas. O mutualismo consiste na relação plena de cooperação.
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