Perfil sociodemográfico e obstétrico das mães de recém-nascidos internados nas Unidades de Terapia Intensiva Neonatal de uma maternidade de referência no Nordeste brasileiro
DOI:
https://doi.org/10.5902/2236583483881Palabras clave:
Mães, Saúde materno-infantil, Unidades de Terapia Intensiva Neonatal, Perfil de saúde, Determinantes sociais da saúdeResumen
Objetivo: caracterizar o perfil sociodemográfico e obstétrico das mães dos recém-nascidos (RNs) internados nas Unidades de Terapia Intensiva Neonatal (UTINs). Método: trata-se de um estudo transversal, descritivo com abordagem quantitativa, realizado nas UTINs de uma maternidade pública de referência do Estado do Piauí. As participantes foram as mães de RNs internados nas UTINs. A coleta de dados ocorreu de novembro de 2022 a março de 2023, com aplicação de um questionário adaptado, que aborda variáveis sociodemográficas e obstétricas das mães. Os dados foram tabulados e analisados por meio do software Statical Package for the Social Sciences (versão 25.0). Foram seguidos os preceitos éticos e legais, para realização de pesquisas envolvendo seres humanos. Resultados: Participaram do estudo 81 mães de RNs internados nas UTINs. A idade média das participantes foi de 28,1 anos, 48,1% viviam em união estável com duração inferior a 3 anos (30,9%), 74,2% eram pardas, 64,2% católicas e 39,5% tinham ensino médio completo. A maioria (41,9%) tinha como fonte de renda benefício de programas sociais do governo, sendo 66,7% procedentes da Macrorregião Meio Norte do Estado. 59,3% das mães afirmaram ter vivenciado algum tipo de estresse no último ano e 79,0% não conheciam a UTIN. Conclusão: As características sociodemográficas desfavoráveis das mães, não diferem de outros estudos de perfil. Portanto, pesquisas como essas, contribuem para identificar áreas prioritárias de intervenção e a partir disso, planejar estratégias que visem à melhoria da saúde materna. Além de fornecerem subsídios para os profissionais envolvidos no cuidado, gestão e organização da UTIN.
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