Exercício físico como recurso terapêutico na síndrome do imobilismo em idosos com Alzheimer: uma revisão integrativa

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5902/2236583469032

Palavras-chave:

Doença de Alzheimer, Modalidades de fisioterapia, Terapia por exercício, Idoso, Limitação da mobilidade

Resumo

Objetivo: O aumento do número de idosos e da expectativa de vida, resulta no surgimento de doenças, como as demências. Dentre elas, a doença de Alzheimer (DA), que provoca reduções das funções cognitivas e físicas, imobilidade e a falta de independência. Dito isto, é importante a busca de tratamento para promover qualidade de vida e retardar os sintomas. O exercício físico (EF) atua na promoção, prevenção e tratamento de diversas doenças, tornando-se um grande recurso fisioterapêutico nos pacientes com demência. O objetivo deste trabalho foi compreender os efeitos do exercício físico na síndrome do imobilismo em 10 idosos com Doença de Alzheimer. Métodos: Metodologicamente foram realizadas as seguintes etapas: busca de artigos científicos nas bases de dados (PUBMED, LILACS, MEDLINE, COCHRANE), análise dos artigos através da leitura dos títulos, dos resumos e da leitura na íntegra. Foram utilizados os seguintes descritores: Doença de Alzheimer (Alzheimer Disease), Modalidades de Fisioterapia (Physical Therapy Modalities), Terapia por exercício (Exercise therapy), Idoso (Aged), Limitação da Mobilidade (Mobility Limitation). Os critérios de inclusão foram: artigos originais, nos idiomas: inglês e português, que abordaram indivíduos com diagnóstico clínico de provável DA, indivíduos com Doença de Alzheimer em qualquer estágio de ambos os gêneros e o exercício físico. Foi utilizado o instrumento para extração dos dados, validado por Ursi (2005), auxiliando a análise do nível de evidência e o rigor metodológico de cada artigo, obtido pelo CASP (adaptado). Resultados: Como resultado, 6 artigos foram incluídos neste trabalho onde apresentaram os seguintes efeitos: melhora no desempenho físico de tarefa única e dupla; melhora do equilíbrio, mobilidade, velocidade mental, atenção e memória; benefícios cardiovasculares, metabólicos e aptidão cardiorrespiratória; melhora no tempo de alimentação autônoma, coordenação e quantidade de ingestão de alimento. Considerações finais: Portanto, a relação do exercício físico na DA é importante no controle da saúde, redução de complicações e promoção de independência.

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Biografia do Autor

Aline Kettlen de Almeida Silva, UNIFAVIP

Fisioterapeuta.

Letícya Danielly da Silva Rodrigues, UNIFAVIP

Fisioterapeuta.

Sheiliane da Silva Barbosa, UNIFAVIP

Graduação em andamento em Fisioterapia.

Maria Carolina da Silva Cardoso Nanque, UNIFAVIP

Fisioterapeuta.

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Publicado

2025-08-19

Como Citar

Silva, A. K. de A., Rodrigues, L. D. da S., Barbosa, S. da S., & Nanque, M. C. da S. C. . (2025). Exercício físico como recurso terapêutico na síndrome do imobilismo em idosos com Alzheimer: uma revisão integrativa. Saúde (Santa Maria), 50(1), e69032. https://doi.org/10.5902/2236583469032

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