AVALIAÇÃO FORMATIVA EM SAÚDE: UMA ANÁLISE DAS EVIDÊNCIAS LATINO-AMERICANAS
DOI:
https://doi.org/10.5902/2236583465079Palavras-chave:
Avaliação educacional, Ensino superior, Educação na saúdeResumo
Este estudo tem o objetivo de analisar as experiências da avaliação formativa em cursos de graduação da saúde a partir de evidências latino-americanas. Trata-se de uma revisão integrativa que utilizou 26 artigos selecionados nas bases de dados da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Scielo e LILACS, a partir da adoção de critérios de elegibilidade pré-estabelecidos. A análise desses artigos revelou conceitos, atividades e desafios da avaliação formativa. Verificou-se que a avaliação formativa ainda não é bem interpretada por docentes e discentes, o que compromete a sua efetividade. Foram identificadas como principais estratégias o feedback e o portfólio interpretativo, que possibilitam a autoavaliação independente do facilitador/docente. O mapa conceitual também foi indicado como uma das estratégias. Este estudo revelou que a avaliação formativa, apesar de um tema em constante discussão nos espaços educacionais, ainda é incipiente na literatura científica latino-americana, dessa forma, suscita-se a necessidade de mais estudos de campo relacionados ao tema.
Downloads
Referências
Oliveira HV, Souza FS. Do conteúdo programático ao sistema de avaliação: reflexões educacionais em tempo de pandemia (Covid-19). Boletim de Conjuntura (BOCA). 2020; 2(5); 2020. https://revista.ufrr.br/boca/article/view/OliveiraSouza/2867
Santos L. A articulação entre a avaliação somativa e a formativa, na prática pedagógica: uma impossibilidade ou um desafio? Ensaio: aval. pol. públ. educ. 2016;24(92):637-69. https://www.scielo.br/pdf/ensaio/v24n92/1809-4465-ensaio-24-92-0637.pdf
Freitas CM, et al. Uso de metodologias ativas de aprendizagem para a educação na saúde: análise da produção científica. Trab. Educ. Saúde. 2015;supl.2:117-30. https://www.redalyc.org/pdf/4067/406756987007.pdf
Colares KTP, Oliveira W. Metodologias ativas na formação profissional em saúde: uma revisão. Revista Sustinere. 2018;6(2):300-20. https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/sustinere/article/download/36910/27609
Soares CB, et al. Revisão integrativa: conceitos e métodos utilizados na enfermagem. Revista da Escola de Enfermagem da USP. 2014;48(2):335-45. http://dx.doi.org/10.1590/S0080-6234201400002000020
Galvão TF, Pansani TSA, Harrad D. Principais itens para relatar Revisões sistemáticas e Meta-análises: A recomendação PRISMA. Epidemiologia e Serviços de Saúde. 2015;24:335-42. http://www.scielo.br/pdf/ress/v24n2/2237-9622-ress-24-02-00335.pdf.
Amaral JJF. Como fazer uma pesquisa bibliográfica. Fortaleza. 2007. Disponível em: http://200.17.137.109:8081/xiscanoe/courses1/mentoring/tutoring/Como%20fazer%20pesquisa%20bibliografica.pdf.
Bardin L. Análise de conteúdo. São Paulo (SP): Edições 70. 2011.
Brasil. Ministério da Educação. Coordenação de aperfeiçoamento de pessoal de nível superior[capes]. Qualis. 2020. https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/index.xhtml
Oliveira, VTD, Batista NA. Avaliação formativa em sessão tutorial: concepções e dificuldades. Rev bras educ med. 2012;36(3) https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S010055022012000500012&script=sci_arttext&tlng=pt
Sordi MRLD et al. O potencial da avaliação formativa nos processos de mudança da formação dos profissionais da saúde. Interface (Botucatu). 2015;19(1):731-42. 2015. http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-32832015000500731&lng=en. http://dx.doi.org/10.1590/1807-57622014.1079
Marin MJS et al. O uso do portfólio reflexivo no curso de medicina: percepção dos estudantes. Rev bras educ med. 2010;32(2):191-98. https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S010055022010000200002&script=sci_abstract&tlng=pt
Cesário JB, Ribeiro MRR, Dias RBF, Rotherbarth AP, Lima LPS. Portfólio reflexivo como estratégia de avaliação formativa. Rev baiana enferm, 2016;30(1):356-64. https://portalseer.ufba.br/index.php/enfermagem/article/viewFile/14500/pdf_34
Oliveira LB, Melo VF, Rouiller APT, Carneiro TAB, Püschel VAA. Estratégias de avaliação da aprendizagem aplicadas no ensino de graduação em enfermagem no Brasil. Rev iberoam educ invest enferm, 2015;5(1):57-62
Panúncio-Pinto MP, Troncon LEA. Avaliação do estudante- aspectos gerais. Medicina, 2014;47(3):314-323.
Silva RF, Sá-Chaves I. Formação reflexiva: representações dos professores acerca do uso de portfólio reflexivo na formação de médicos e enfermeiros. Interface (Comunicação, Saúde e Educação), 2008;12(27):721-34. https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S141432832008000400004&script=sci_abstract&tlng=pt
Rodrigues SG, Neves MDC. Avaliação formativa: vivências em metodologia ativa de ensino aprendizagem na visão docente e discente. Comunic cienc saúde, 2015;26(34) https://bvsms.saude.gov.br/bvs/periodicos/ccs_artigos/avaliacao_formativa.pdf
Silva JM, Seiffen OMLB, Pessoa OF. Concepções de Avaliação da Aprendizagem: um estudo da perspectiva de docentes do Curso de Odontologia do Centro Universitário do Pará. Revista da ABENO, 2009;9(1). http://abeno.org.br/ckfinder/userfiles/files/revista-abeno-2009-1.pdf.
Lopez MMD. Impacto de la retroalimentación y la evaluación formativa en la enseñanza-aprendizaje de Biociencias. Educ med super, 2018;32(3). http://scielo.sld.cu/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S086421412018000300012&lng=es&nrm=iso&tlng=es
Troncon LEA. Estruturação de sistemas para avaliação programática do estudante de medicina. Rev bras educ med, 2016;40(1):30-42. https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S010055022016000100030&lng=en&nrm=iso&tlng=pt
Savaris RF. Avaliação formativa entre alunos de medicina do quarto ano: relato de experiência. Rev bras educ med, 2009;33(1):111-15. https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S010055022009000500012&script=sci_abstract&tlng=es
Megale L, Ricas J, Gontijo ED, Mota JAC. Percepções e sentimentos de professores de medicina frente à avaliação dos estudantes – um processo solitário. Rev bras educ med, 2015;39(1)12-22. https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S010055022015000100012&script=sci_abstract&tlng=pt
Labarca J, Figueroa C, Huidobro B, Wright AC, Riquelme A, Moreno R. Utilidad de la evaluación formativa em cursos clínico integrativos em estudiantes de pregado de medicina. Rev med Chile, 2014;142(9) https://scielo.conicyt.cl/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S003498872014000900014
Nóbrega-Therrien SM, Feitosa LM. Ação formativa e o desafio para a graduação em saúde. Rev bras educ med, 2010;34(2):227-37.
Megale L, Gontijo ED, Motta JAC. Avaliação de competência clínica em estudantes de medicina pelo Miniexercício Clínico Avaliativo (MINEX). Rev bras educ med, 2009;33(2):166-75. https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S010055022009000200002&script=sci_abstract&tlng=pt
Díaz MPG, Jaimes EL. Propuesta de evaluación para las práticas formativas em enfermeria. Rev cuid, 2013. https://revistacuidarte.udes.edu.co/index.php/cuidarte/article/view/10
Rossi NF, Fortuna CM, Matumoto S, Marciano FM, Silva JB, Silva JS. As narrativas de estudantes de enfermagem nos portfólios do Estágio Curricular Supervisionado. Rev eletronica enferm, 2014;16(3):566-74. https://revistas.ufg.br/fen/article/view/25691/17532
Forte FDS et al. Portfólio como estratégia de avaliação de estudantes de odontologia. Trab educ saude, 2015;13. https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1981-77462015000500025
Forte FDS, Vieira LB, Pessoa TRRF, Freitas CHSM, Ferreira MLSM. Portfólio: desafio de portar mais que folhas: a visão do docente de odontologia. Rev bras educ med, 2012;36(1):25-32. https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S010055022012000300005&script=sci_abstract&tlng=pt
Vieria R, Assis RM, Campos RHF. Aprender e conhecer o outro: pensando o ensino de psicologia para educadores. Psicol soc, 2013;25(2):399-409. https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S010271822013000200017&lng=en&nrm=iso&tlng=pt
Queiroga F, Borges-Andrade JE, Miranda RA. Avaliação formativa em psicologia: instrumento para análise de material instrucional. Psicol ciênc prof, 2009;29(4):796-811. https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S141498932009000400011&script=sci_abstract&tlng=pt.
Atienza R, Valencia-Peris A, Martos-Garcia D, López-Pastor VM, Devis-Devis J. La percepción del alumnado universitário de educación física sobre la evaaluación formativa: vantajas, dificultades y satisafación. Movimento, 2016;22(4):1033-48. https://www.redalyc.org/articulo.oa?id=115349439002
Maranhão T, Matos IB. Vivências no Sistema Único de Saúde (SUS) como marcadoras de acontecimento no campo da Saúde Coletiva. Interface (Botucatu). 2018;22(64):55-66. http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-32832017005008102&lng=en
Ball SJ. Redes, neoliberalismo e mobilidade de políticas. In: Educação global S.A: novas redes políticas e o imaginário neoliberal [Tradução de Janete Brindon]. Ponta Grossa: UEPG; p. 29-33. 2014.
Borges MC, Miranda CH, Santana RC, Bollela VR. Avaliação formativa e feedback como ferramenta de aprendizado na formação de profissionais da saúde. Medicina, 2014;47(3):324-31.http://revista.fmrp.usp.br/2014/vol47n3/11_Avaliacao-formativa-e-feedback-como-ferramenta-de-aprendizado-na-formacao-de-profissionais-da-saude.pdf.
Cotta RMM, Costa GD. Assessment instruments and self-evalution of reflective portfolios: a theoretical-conceptual construction. Interface (Comunicação, saúde e Educação), 2016;20(56). https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1414-32832016000100171&script=sci_arttext&tlng=en
Souza NA, Boruchovitch E. Mapas conceituais e avaliação formativa: tecendo aproximações. Educ pesq, 2010;36(3):795-810. https://www.scielo.br/pdf/ep/v36n3/v36n3a10.pdf
Abreu-E-Lima DM, Alves MN. O feedback e sua importância no processo de tutoria a distância. Pro-posições (Campinas). 2011;22(2):189-205. http://www.scielo.br/pdf/pp/v22n2/v22n2a13.pdf
Borges MC, et al. Avaliação formativa e feedback como ferramenta de aprendizado na formação e profissionais da saúde. Medicina (Ribeirão Preto). 2014;47(3):324-31. http://www.revistas.usp.br/rmrp/article/view/86685/89706
Devilly GJ, Wright R, Gist R. A função do debriefing psicológico no tratamento de vítimas de trauma. Revista Brasileira de Psiquiatria. 2003;25(25): 41-5. http://www.scielo.br/pdf/rbp/v25s1/a10v25s1.pdf
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Direito autoral (Copyright): todo o conteúdo do periódico, exceto onde está identificado, está licenciado sob uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional (CC BY-NC-ND 4.0) https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/deed.pt_BR/.
A Declaração de Direito Autoral e os itens a serem observados podem ser visualizados abaixo:
1. Política para Periódicos de Acesso Livre
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
b) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
c) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).
Todo o conteúdo do periódico, exceto onde está identificado, está licenciado sob uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional (CC BY-NC-ND 4.0) https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/deed.pt_BR/.
