ANÁLISE MICROBIOLÓGICA DA ÁGUA DE BEBEDOUROS DE UMA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR DE RONDÔNIA, BRASIL

Autores

  • Tiago Barcelos Valiatti 1-Laboratório Alerta, Disciplina de Infectologia, Departamento de Medicina Interna, Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo, São Paulo, Brasil 2-Laboratório de Microbiologia, Centro Universitário Luterano de Ji – Paraná, Rondônia, Brasil.
  • Juliana Rodrigues Santana Programa de Pós-graduação em Agroecossistemas Amazônicos, Universidade Federal de Rondônia, Rondônia, Brasil.
  • Fernanda Fernandes Santos 1-Laboratório Alerta, Disciplina de Infectologia, Departamento de Medicina Interna, Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo, São Paulo, Brasil
  • Jeferson de Oliveira Salvi Departamento de Farmácia, Faculdade Panamericana de Ji-Paraná, Rondônia, Brasil.
  • Natália Faria Romão 2- Laboratório de Microbiologia, Centro Universitário Luterano de Ji – Paraná, Rondônia, Brasil. 4- Departamento de Ciências Biológicas, Centro Universitário São Lucas, Rondônia, Brasil.
  • Fabiana de Oliveira Solla Sobral 2- Laboratório de Microbiologia, Centro Universitário Luterano de Ji – Paraná, Rondônia, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.5902/2236583464944

Palavras-chave:

Água, Qualidade Microbiológica, Bebedouros

Resumo

A água é um recurso essencial para manutenção da vida humana, sendo recomendado a ingestão de no mínimo dois litros diariamente. Vale destacar que água para consumo humano deve ser livre de qualquer contaminante de modo que não comprometa a saúde. O objetivo deste estudo foi realizar a análise microbiológica da água de bebedouros de uma Instituição de Ensino Superior do estado de Rondônia. Para tanto, 48 amostras de água provenientes de oito bebedouros foram submetidas a pesquisa de coliformes totais e coliformes termotolerantes empregando a técnica de Número Mais Provável (NMP). As análises microbiológicas evidenciaram a presença de coliformes totais em 19 (39,5%) das amostras. Dessas, 18 (37,5%) também demonstraram positividade para coliformes termotolerantes. Sendo assim, 39,5% das amostras foram classificadas como impróprias para consumo, já que a legislação vigente no Brasil recomenda ausência desses grupos de microrganismos em água para consumo. Os resultados obtidos evidenciaram um elevado percentual de amostras impróprias para consumo, demonstrando a necessidade de medidas de correção a fim de evitar que os estudantes façam a ingestão de água contaminada.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Tiago Barcelos Valiatti, 1-Laboratório Alerta, Disciplina de Infectologia, Departamento de Medicina Interna, Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo, São Paulo, Brasil 2-Laboratório de Microbiologia, Centro Universitário Luterano de Ji – Paraná, Rondônia, Brasil.

Graduado em Farmácia pelo Centro Universitário Luterano de Ji - Paraná.
Mestre em Microbiologia e Imunologia pela Universidade Federal de São Paulo.
Doutorando em Infectologia pela Universidade Federal de São Paulo

Referências

Soares LJ, Oliveira SD. Estudo da qualidade de água dos bebedouros do IFG campus Inhumas. [Monografia]. Licenciatura em Química. Instituto federal de Ciência e Tecnologia de Goiás. Inhumas - Goiás, 2017.

Silva JJS, Carvalho TS, Lima RA. Análise da potabilidade da água de bebedouros de escolas municipais em Guajará-Mirim, Rondônia. Revista eletrônica da FAINOR. 2019;12(1):141-152.

Silva AC, Pinto RRM, Filho VEM, Mouchreck AN, Bretas AA. Qualidade das águas fornecidas por bebedouros destinados ao consumo humano e sua relação com a saúde. Brazilian Journal of health review. 2020;3(1):777-784.

Alves SGS, Ataide CDG, Silva JX. Analise microbiológica de coliformes totais e termotolerantes em água de bebedouros de um parque público de Brasília, Distrito Federal. Revista Cientifica Sena Aires. 2018;7(1):12-17.

Silva DRR. Qualidade microbiológica da água de bebedouros públicos no município de Araçatuba, SP. [Monografia]. Especialização em vigilância laboratorial em saúde pública. Instituto Adolpho Lutz. Araçatuba - SP, 2019.

Azevedo PS, Pereira FWL, Paiva SAR. Água, hidratação e saúde. Sociedade brasileira de alimentação e nutrição. 2016. Folheto, 16p.

Brasil. Ministério da saúde. Portaria n° 2914 de 12 de dezembro de 2011. Dispõe sobre os procedimentos de controle e de vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade. 2011.

Oliveira AJ, Santos MCHG, Itaya MN, Calil RM. Coliformes termotolerantes: bioindicadores da qualidade da água destinada para consumo humano. IV simpósio de saúde ambiental. 2015;3(2):24-29.

Glowacki DS, Crippa LB. Avaliação da qualidade microbiológica da água de bebedouros de uma instituição de ensino superior de Caxias do Sul-RS. Revista Brasileira de análises clínicas, 2019;51(2):149-53.

Ungari AQ, Puga AM, Petracca GL. Avaliação da qualidade microbiológica da água potável em Centro Universitário de Ribeirão Preto - SP. Revista Higiene alimentar. 2018;32(278/279):47 – 51.

Silva AB, Brito JM, Duarte JS, Almeida OEL. Análise microbiológica da água utilizada para consumo nas escolas de Esperança-PB. Revista Principia. 2017; 37:11-17.

Morais WA, Saleh BB, Alves WS, Aquino, D.S. Qualidade sanitária da água distribuída para abastecimento público em Rio Verde, Goiás, Brasil. Caderno de Saúde Coletiva. 2016;24(3):361-367.

Paulus AE. Qualidade microbiológica da água dos bebedouros para consumo em escolas municipais de Missal-Paraná. [Monografia]. Tecnólogo em Gestão Ambiental. Medianeira – PR, 2017.

Brasil. Ministério da Saúde. Surtos de Doenças Transmitidas por Alimentos no Brasil. Informe 2018, Brasília – DF, 2019. Disponível em: https://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2019/fevereiro/15/Apresenta----o-Surtos-DTA---Fevereiro-2019.pdf acessado em 10 de dezembro de 2020.

Ambrósio LAS, Rezende-Lago NCM, Marchi PGF. Qualidade microbiológica da água tratada e não tratada na região de Ribeirão Preto, SP. Revista Higiene alimentar. 2017;31(268/269).

Silva AB, Silva JC, Melo BF, Nascimento RF, Duarte JS, Filho EDS. Análise microbiológica da água de bebedouros nas escolas públicas da cidade de Esperança/PB. South American Journal of Basic Education, Technical and Technological. 2019;6(1):15-26.

Oliveira EM, Ribeiro DM, Cronemberger MGO, Carvalho WF, Lima MDP, Sousa, KRF. Análise físico-química e microbiológica da água de bebedouros em escolas públicas da cidade de Timon, MA. Revista cientifica de medicina veterinária e zootecnia (PUBVET). 2018;12(5):1-6.

Brasil. Portaria de consolidação n°5 de 2017. Sistema de Informação de Vigilância da qualidade da água para consumo humano (SISAGUA). Ministério da saúde, 2017.

Silva N, Junqueira VCA, Silveira NFA, Taniwaki MH, Santos RFS, Gomes RAR. Manual de métodos de análise microbiológica de alimentos e água. 4. ed. Varela: São Paulo, 2010.

Scapin D, Rossi EM, Oro D. Qualidade microbiológica da água utilizada para consumo humano na região do extremo oeste de Santa Catarina, Brasil. RevInst Adolfo Lutz, 2012; 71(3): 593-6.

Medeiros, C. M.; Lima, M. O.; Guimarães, R. M. Avaliação da qualidade da água de consumo por comunidades ribeirinhas em áreas de exposição a poluentes urbanos e industriais nos municípios de Abaetetuba e Barcarena no estado do Pará, Brasil. Ciência & Saúde Coletiva, 2016; 21(3): 695-708.

Cabrini KT, Gallo, CR. Avaliação da qualidade microbiológica de águas minerais envasadas. Higiene alimentar. 2001:83-92.

Peil, GHS, Kuss, AV, Gonçalves, MCF. Avaliação da qualidade bacteriológica da água utilizada para abastecimento público no município de Pelotas-RS-Brasil. Ciência e Natura. 2015; 37(1):79-84.

Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA (Brasil). Resolução - RDC nº 216 de 15 de setembro de 2004. Dispõe sobre o Regulamento Técnico de Boas Práticas para Serviços de Alimentação. Diário Oficial [da] União, Brasília, 16 set. 2004.

Portugal ASB, Iulianello JM, Goltara MCA, Medeiros LS, Silva EMM, São José JFB. Condições Higiênicossanitárias em Quiosques de Praia em Vila Velha - ES. DEMETRA: Alimentação, Nutrição & Saúde. 2015;10:845-856.

Freitas LL, Silva KC, Souza TM, Demarque D, Agostinho L, Fernandes. F. Quantificação microbiológica de bebedouros de escolas públicas de Muriaé (MG) Revista Científica da Faminas. 2013;9(1):81-93.

Reis F, Dias C, Abrahão WM, Murakami FS. Avaliação da qualidade microbiológica de águas e superfícies de bebedouros de parques de Curitiba – PR. Visão Acadêmica. 2012;13(1):55-70.

Mello CN, Resende JCP. Análise microbiológica de água dos bebedouros da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais campus Betim. Sinapse Múltipla. 2015; 4(1):16-28.

Downloads

Publicado

2021-08-18

Como Citar

Barcelos Valiatti, T., Rodrigues Santana, J., Fernandes Santos, F., de Oliveira Salvi, J., Faria Romão, N., & de Oliveira Solla Sobral, F. (2021). ANÁLISE MICROBIOLÓGICA DA ÁGUA DE BEBEDOUROS DE UMA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR DE RONDÔNIA, BRASIL. Saúde (Santa Maria), 47(1). https://doi.org/10.5902/2236583464944