USO DA PELE DE TILÁPIA PARA TRATAMENTO DE QUEIMADURAS: UMA REVISÃO INTEGRATIVA

Autores

  • Adriano Ferro Rotondano Filho Centro Universitário de Anápolis UniEVANGÉLICA
  • Thais Carolina Alves Cardoso Centro Universitário de Anápolis – UniEVANGÉLICA, Anápolis, GO, Brasil.
  • Natália Sousa Costa Centro Universitário de Anápolis – UniEVANGÉLICA, Anápolis, GO, Brasil.
  • Gustavo Urzêda Vitória Centro Universitário de Anápolis – UniEVANGÉLICA, Anápolis, GO, Brasil.
  • Diego Antônio Calixto de Pina Gomes Mello Centro Universitário de Anápolis – UniEVANGÉLICA, Anápolis, GO, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.5902/2236583464528

Palavras-chave:

pele de tilápia, queimaduras, enxertos.

Resumo

Trata-se de uma revisão integrativa sobre o uso da pele de tilápia no tratamento de queimaduras. A pele de tilápia demonstrou em estudos histológicos, histoquímicos e tensiométricos ser passível de utilização como um fator protetor na medicina regenerativa. Uma vez que, apresenta características microscópicas semelhantes à estrutura morfológica da pele humana, além de possuir elevada resistência e elasticidade à tração. O colágeno presente em sua estrutura, estimula fatores de crescimento de fibroblastos, gerando padrão de cicatrização superior ao da pele nua, devido à sua capacidade de obstruir a ferida, minimizar exsudatos e a formação de crostas. Além disso, curativos biológicos e sólidos têm eficácia superior, em relação aos sintéticos, nos quesitos: menor tempo de fechamento de feridas, maior taxa de reepitelização e menor dor. Portanto, a pele de tilápia é um importante meio alternativo, no tratamento de queimadura, quando as técnicas de auto-enxerto não forem viáveis.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Adriano Ferro Rotondano Filho, Centro Universitário de Anápolis UniEVANGÉLICA

Acadêmico do curso de medicina do Centro Universitário de Anápolis - UniEvangélica; Diretor de Extensão da Liga Acadêmica de Cirurgia Plástica da UniEvangélica - 2019 a 2020; Ex-Diretor de Ensino, Pesquisa e Extensão da Liga Acadêmica de Cirugia Plástica da UniEvangélica - 2017 a 2018; Ex-Diretor de Ensino e Pesquisa da Liga Acadêmica de Ginecologia e Obstetrícia - 2018 Membro da Liga Acadêmica de Anestesiologia e Farmacologia de Anápolis- 2017 a 2019; Ex-membro do Projeto Doutores da Gargalhada - 2017; Monitor de Histologia I - 2018 a 2019; Monitor de Habilidades Médicas I - 2019 a 2020;

Thais Carolina Alves Cardoso, Centro Universitário de Anápolis – UniEVANGÉLICA, Anápolis, GO, Brasil.

Discente de medicina do Centro Universitário de Anápolis – UniEVANGÉLICA, Anápolis, GO, Brasil.

Natália Sousa Costa, Centro Universitário de Anápolis – UniEVANGÉLICA, Anápolis, GO, Brasil.

Discente de medicina do Centro Universitário de Anápolis – UniEVANGÉLICA, Anápolis, GO, Brasil.

Gustavo Urzêda Vitória, Centro Universitário de Anápolis – UniEVANGÉLICA, Anápolis, GO, Brasil.

Discente de medicina do Centro Universitário de Anápolis – UniEVANGÉLICA, Anápolis, GO, Brasil.

Diego Antônio Calixto de Pina Gomes Mello, Centro Universitário de Anápolis – UniEVANGÉLICA, Anápolis, GO, Brasil.

Docente de medicina do Centro Universitário de Anápolis – UniEVANGÉLICA, Anápolis, GO, Brasil.

Referências

Alves, A.P.N.N. et al. Avaliação microscópica, estudo histoquímico e análise de propriedades tensiométricas da pele de tilápia do Nilo. Rev Bras Queimaduras. 2015; 14(3): 203-10.

Bruxel, C.L. et al. Manejo clínico do paciente queimado. Acta méd.(Porto Alegre). 2012: 1-5.

Lima Júnior, E.M. et al. Uso da pele de tilápia (Oreochromis niloticus), como curativo biológico oclusivo, no tratamento de queimaduras. Rev Bras Queimaduras. 2017; 16(1): 10-7.

Miranda, M.J.B.; Brandt, C.T. Xenoenxerto (pele da Tilápia-do-Nilo) e hidrofibra com prata no tratamento das queimaduras de II grau em adultos. Revista Brasileira de Cirurgia Plástica, São Paulo-SP. 2018; 34(1): 79-85.

Torrisi, A.C. et al. Pele da tilápia do Nilo (Oreochromis niloticus) como curativo biológico no tratamento de queimaduras: relato de caso. ANAIS DA FACULDADE DE MEDICINA DE OLINDA. 2018; 1(2): 65-68.

Gimenez, C.E.A. et al. A pele da tilápia no tratamento de queimaduras de segundo e terceiro graus, além de mais eficiente, é de baixíssimo custo. Revista Enfermagem Atual InDerme. 2019; 87(Especial): 1-2.

Rocha, J.L.F.N. et al. Qualidade de vida dos pacientes com sequelas de queimaduras

atendidos no ambulatório da unidade de queimados do Hospital Regional da Asa Norte. Revista Brasileira de Queimaduras. 2016; 15(1): 3-7.

Soares, L.R. et al. Estudo epidemiológico de vítimas de queimaduras internadas em um hospital de urgência da Bahia. Revista Brasileira de Queimaduras. 2016; 15(3): 148-152.

Padua, G.A.C. et al. Epidemiologia dos pacientes vítimas de queimaduras internados no Serviço de Cirurgia Plástica e Queimados da Santa Casa de Misericórdia de Santos. Rev. bras. cir. Plást. 2017; 32(4): 550-555.

Mola, R. et al. Características e complicações associadas às queimaduras de pacientes em unidade de queimados. Revista Brasileira de Queimaduras. 2018; 17(1): 8-13.

Giordani, A.T. et al. Complicações em pacientes queimados: revisão integrativa. Revista Eletrônica Gestão e Saúde. 2016; (2): 535-548.

Lima Júnior, E.M. Tecnologias inovadoras: uso da pele da tilápia do Nilo no tratamento de queimaduras e feridas. Rev Bras Queimaduras. 2017; 16(1): 1-2.

Igarashi, M.A. Aspectos Econômicos Do Cultivo De Tilápia E Perspectivas Para O Desenvolvimento Da Atividade No Brasil, Principalmente No Estado Do Paraná (Revisão de Literatura). Revista Unimar Ciências. 2018; 27(1-2).

Miranda, M.J.B. Viabilidade da pele de Tilápia do Nilo (Oreochromis niloticus) como curativo biológico no tratamento de queimaduras. Anais Da Faculdade De Medicina De Olinda. 2018; 1(1): 49-52.

Alves, A.P.N.N. et al. Study of tensiometric properties, microbiological and collagen content in nile tilapia skin submitted to different sterilization methods. Cell and tissue banking. 2018; 19(3): 373-382.

Oliveira, V.M. et al. Colágeno: características gerais e produção de peptídeos bioativos–uma revisão com ênfase nos subprodutos do pescado. Acta of Fisheries and Aquatic Resources. 2017; 5(2): 70-82.

Yamamoto, K. et al. The characterization of fish (tilapia) collagen sponge as a biomaterial. International Journal of Polymer Science. 2015; 2015.

Pechara, B.B. O Paciente Queimado: Um Panorama E Perspectivas Terapêuticas. Repositório de Trabalhos de Conclusão de Curso. 2020.

Ghalayini, G.; O'brien, L.; Bourke‐Taylor, H. M. Recovery In The First Six Months After Hand And Upper Limb Burns: A Prospective Cohort Study. Australian Occupational Therapy Journal. 2019; 66(2): 201-209.

Silva, M.L.S.J. Evidências Sobre O Uso De Pele De Tilápia Em Pacientes Queimados. 2018.

Leontsinis, C.M.P. et al. Elaboração de um protocolo para implementação e funcionamento do primeiro banco de pele animal do Brasil: Relato de experiência. Revista Brasileira de Queimaduras. 2018; 17(1): 66-71.

Miranda, M.J.B. Estudo comparativo entre xenoenxerto (pele da tilápia-do-nilo) e hidrofibra com prata no tratamento das queimaduras de II grau em adultos [dissertação de mestrado]. Universidade Federal de Pernambuco; 2018.

Downloads

Publicado

2021-09-27

Como Citar

Rotondano Filho, A. F., Cardoso, T. C. A., Costa, N. S., Vitória, G. U., & Mello, D. A. C. de P. G. (2021). USO DA PELE DE TILÁPIA PARA TRATAMENTO DE QUEIMADURAS: UMA REVISÃO INTEGRATIVA. Saúde (Santa Maria), 47(1). https://doi.org/10.5902/2236583464528

Edição

Seção

Artigos de Revisão

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)