CARACTERIZAÇÃO DOS NÍVEIS DE VITAMINA D, FUNCIONALIDADE E COMPOSIÇÃO CORPORAL DE BAILARINAS JOVENS PRÉ-PROFISSIONAIS

Autores

Palavras-chave:

Balé, Hipovitaminose, Índice de massa corporal, Saúde pública.

Resumo

Introdução: O Balé clássico é uma arte que exige habilidades variadas e porte atlético, é conceituado como uma atividade física que exige um bom condicionamento musculoesquelético por utilizar de movimentos complexos de alto impacto e grandes amplitudes articulares. A vitamina D é cada vez mais reconhecida por desempenhar um papel importante na função muscular normal, seu baixo nível está associado ao aumento do risco de quedas e fraqueza proximal o que pode afetar diretamente a composição corporal e o desempenho funcional de bailarinas jovens em treinamento profissionalizante. Objetivo: Apresentar o perfil de caracterização dos níveis de vitamina D, funcionalidade e composição corporal de bailarinas jovens pré-profissionais e comparar as características destas quanto à classificação dos níveis de vitamina D. Métodos: O estudo tem o delineamento transversal com amostra composta por 37 bailarinas. Os níveis de vitamina D foram avaliados pelo método de ELISA (Enzyme-Linked Immunosorbent Assay). A composição corporal foi avaliada por medidas antropométricas padronizadas pela International Society for the Advancement of Kinanthropometry (ISAK) e a funcionalidade pelo Teste de Sentar-Levantar. Resultados: A maior parte da amostra apresentou-se com níveis séricos normais de vitamina D, eutrófica, com percentual de gordura adequado e com funcionalidade normal pelo Teste de Sentar-Levantar. A análise estatística foi realizada utilizando-se a Análise de Variância Simples (One-Way ANOVA) para a determinação da significância. Considerações Finais: Concluiu-se que, mesmo quando os níveis de vitamina D mostraram-se insuficientes ou deficientes, a composição corporal e a funcionalidade não diferiram das bailarinas jovens pré-profissionais com níveis normais de vitamina D. Na amostra estudada, os níveis de vitamina D não exerceram influência nos parâmetros avaliados.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

Hass, NA; Garcia, ACD; Bertoletti, J; Imagem corporal e bailarinas profissionais Rev bras med esporte. 2010, 16 (3): 182–185.

Thiesen T, Sumiya A. Equilíbrio e arco plantar no balé clássico. ConScientia e Saúde. 2011; 10(1):138-142.

Silva, MS; Kuwae CA. Hábito alimentar e composição corporal de bailarinos contemporâneos e do Balé clássico. 2015: 1–6.

Anjos KS, Oliveira RC, Velardi M. A construção do corpo ideal no balé clássico: uma investigação fenomenológica. Rev. Bras. Educ. Fís. Esporte. 2015; 3(29):439-452.

Aquino, CF; Cardoso VA, Machado NC, Franklin JS, Augusto VG. Análise da relação entre dor lombar e desequilíbrio de força muscular em bailarinas. Fisioter. Mov. 2010; 23 (3): 399–408.

Santos JA, Amorim T. Desafios nutricionais de bailarinos profissionais. Rer. Port. Ciên. Desporto. 2014; 1(14)112-126.

Castro LCG. O sistema endocrinológico da vitamina D. Arq. Bras. Endocrinol. Metab. 2011; 55(8):566-575.

Beaudart C, Buckinx F, Rabenda V, Gillain S, Cavalier E, Slomian J, et al. The effects of vitamin D on skeletal muscle strength, muscle mass, and muscle power: a systematic review and metaanalysis of randomized controlled trials. J. Clin. Endocrinol. Metab. 2014; 99(11):4336-4345.

Raftery TC, Healy M, Cox G, Mcnamara D, O’Sullivan M. Vitamin D supplementation improves muscle strength, fatigue and quality of life in patients with Crohn’s disease in remission: Results of a randomized double-blind placebo-controlled study. Gastroenterology. 2013; 144(5):227.

Hamilton, B. Vitamin D and Human Skeletal Muscle. Scand J Med Sci Sports, 2010; 20(2): 182-190.

Small K, Mcnaughton L, Grieg H, Lovell R. The effects of multidirectional soccer-specific fatigue on markers of hamstring injury risk. J. Sci. Med. Sport. 2010; 13(1):120-125.

Wyon MA, Koutedakis Y, Wloman R, Nevill AM, Allen N. The influence of winter vitamin D supplementation on muscle function and injury occurence in elite ballet dancers: A controlled study. J. Sci. Med. Sport. 2014; 17(8):8-12.

Dobnig H, A review of the health consequences of the vitamin D deficiency pandemic. J. Neurol. Sci. 2011; 311(2):15-18

Wolman R, Wyon M, Allen N, Nevill A, Eastell R, Koutedakis Y. The vitamin D status of professional dancers in the winter and in the summer. J. Sci. Med. Sport. 2013; 16(5):388-391.

Ward KA, Das G, Berry JL, Roberts SA, Rawer R, Adams JE, Mughal Z. Vitamin D status and muscle function in post-menarchal adolescent girls. J. Clin. Endocrinol. Metab. 2009; 94(2):559-563.

Winzenberg T, Jones G. Em tempo: deficiência da vitamina D: quem precisa de suplementação?. Rev. Paul. Pediatr. 2016; 1(34):3-4.

Ross AC, Manson JE, ABrams SA, Aloia JF, Brannon PM, Clinton SK, et al. The 2011 Report on Dietary Reference Intakes for Calcium and Vitamin D from the Institute of Medicine: what clinicians need to know. J. Clin. Endocrinol. Metab. 2011; 96(1):53-58.

Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia. Vitamina D novos valores de referência. 2020. https://www.endocrino.org.br/vitamina-d-novos-valores-de-referencia/. Acesso em 27 Jun, 2020.

Burckhardt P, Wynn E, Kireg MA, Baguti C, Faouzi m. The effects of nutrition, puberty and dancing on bone density in adolescents ballet dancers. J. Dance. Med. Sci. 2011; 15(2):51-60.

Santos RJA, Amorim T, Marques F. Dança: A parte imersa do iceberg. Acta. Farm. Port. 2015; 4(1):67-69.

Sociedade Brasileira de Patologia Clínica e Medicina Laboratorial. Valores de referência para vitamina D. http://www.sbpc.org.br/noticias-e-comunicacao/valores-de-referencia-para-vitamina-d/ . Acesso em 27 Jun, 2020.

Lopes AL, Ribeiro GS. Antropometria aplicada à saúde e ao desempenho esportivo: uma abordagem a partir da metodologia ISAK. Rio de Janeiro: Editora Rubio; 2014.

Vivian H. Heyward e Lisa M. Stolarczyk. Avaliação da composição corporal aplicada

São Paulo: Manole, 2000.

Lira VA, Araújo CGS. Teste de sentar-levantar: estudos de fidedignidade. Rev Bras Ciên e Mov. 2000; 8(2):11-20.

Fiscella K, Franker P. Vitamin D, race and cardiovascular mortality with findings from a national US sample. Ann Fam Med. 2010;8(1):11-18.

Song Q, Sergeev IN. Calcium and vitamin D in obesity. Nutr Res Rev. 2012; 25(1):130-141.

Maeda SS, Borba VZ, Camargo MBR, Silva DMW, Borges JLC, Bandeira F. Recomendações da sociedade Brasileira de endocrinologia e metabologia (SBPM) para o diagnóstico e tratamento da hipovitaminose D. Arq Bras Endocrinol Metab. 2014; 58(5): 411-433.

Norman AW, Bouillon R. Vitamin D nutritional policy needs a vision for the future. Exp Biol Med (Maywood). 2010; 235(9):1034-1045.

Wacker M, Holick MF. Vitamin D – Effects on skeletal and extraskeletal health and the need for supplementation. Nutrients. 2013;5(1):111-148.

ROSEN, C. J. Vitamin D insufficiency. N. Engl. J. Med. 2011, 364 (3): 248-254.

Downloads

Publicado

2022-01-04

Como Citar

Melo, J. D. A., Formiga, C. K. M. R., Araújo, I. I. de R., Bittar, A. J., Sampaio, L. H. F., & Hamu, T. C. D. da S. (2022). CARACTERIZAÇÃO DOS NÍVEIS DE VITAMINA D, FUNCIONALIDADE E COMPOSIÇÃO CORPORAL DE BAILARINAS JOVENS PRÉ-PROFISSIONAIS. Saúde (Santa Maria), 47(1). Recuperado de https://periodicos.ufsm.br/revistasaude/article/view/63691

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)