ESTRATÉGIAS DE GESTORES PARA O PLANEJAMENTO DE AÇÕES NA DOENÇA CRÔNICA INFANTOJUVENIL

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5902/2236583453241

Palavras-chave:

Gestão em Saúde, Planejamento em Saúde, Doença Crônica, Criança, Adolescente.

Resumo

Objetivo: analisar estratégias de gestores para o planejamento de ações à saúde de crianças e adolescentes com doença crônica.

Métodos: pesquisa qualitativa, exploratório-descritiva, realizada por meio de entrevista semiestruturada entre março e maio de 2016, com gestores de saúde de um município da Paraíba. A interpretação dos dados seguiu princípios da análise temática, utilizando como base para discussão, os documentos oficiais do Ministério da Saúde brasileiro acerca do tema.

Resultados: evidenciou-se desarticulação entre os gestores de diferentes áreas de atenção à doença crônica infantojuvenil, interferindo no planejamento de ações que atendam às singularidades desta população, não sendo reconhecida a necessidade do planejamento de ações específicas para essa população.

Considerações finais: a invisibilidade de crianças e adolescentes com doenças crônicas para os gestores implica em escassez de estratégias no planejamento de ações na rede de atenção à saúde e inviabiliza a implementação de ações longitudinais, contínuas e resolutivas, bem como estabelecer fluxos assertivos e em momentos oportunos para o atendimento dessa população.

 

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

Arcênio RA. Health technologies for spatial analysis and situational diagnosis of the territories: contributions to nursing. Rev Bras Enferm. 2015;68(6):695-6.

Malta DC, Gosh CS, Buss P, Rocha DG, Rezende R, Freitas PC, et al. Chronic Non Communicable Diseases and the support of intersectorial action to tackle them. Cien Saude

Colet. 2014; 19 (11):4341-4350.

Brasil. Conselho Nacional de Secretários de Saúde. A Atenção Primária e as Redes de Atenção à Saúde. Brasília: CONASS; 2015.

Brasil. Portaria n. 483, de 01 de abril de 2014. Redefine a Rede de Atenção à Saúde das Pessoas com Doenças Crônicas no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) e estabelece diretrizes para a organização das suas linhas de cuidado. Diário Oficial da União 2014; 02 abr.

Bai G, Herten, MH, Landgraf JM, Korfaage IJ, Raat H. Childhood chronic conditions and health-related quality of life: Findings from a large population-based study. PLoS One. 2017; 12 (6): 1-14.

Nóbrega VM, Silva MEA, Fernandes LTB, Viera CS, Reichert APS, Collet N. Chronic disease in childhood and adolescence: continuity of care in the Health Care Network. Rev Esc Enferm USP. 2017; 51: e03226.

Silva MEA, Reichert APS, Souza SAF, Pimenta EAG, Collet N. Doença crônica na infância e adolescência: vínculos da família na rede de atenção à saúde. Texto Contexto Enferm. 2018; 27(2): e4460016.

Ghosh A, Charlton KE, Girdo L, Batterham M. Using data from patient interactions in primary care for population level chronic disease surveillance: The Sentinel Practices Data Sourcing (SPDS) Project. BMC Public Health. 2014; 14:557.

Vaz EMC, Collet N, Cursino EG, Forte FDS, Magalhães RKBP, Reichert APS. Care coordination in Health Care for the child/adolescent in chronic condition. Rev Bras Enferm. 2018;71(suppl 6):2612-9.

Minayo MCS, Assis SG, Souza ER. Avaliação por triangulação de métodos: abordagem de programas sociais. Rio de Janeiro: FIOCRUZ; 2016.

Minayo MCS. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. 14ª ed. São Paulo: Hucitec; 2014.

Duarte ED, Tavares TS, Nishimoto CLJ, Azevedo VMGO, Silva BCN, Silva JB. Questionário para identificação de crianças com condições crônicas (QuICCC-R): tradução e adaptação. Acta Paul Enferm. 2018; 31(2): 144-152.

Brasil. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios: um panorama da saúde no Brasil, acesso e utilização dos serviços, condições de saúde e fatores de risco e proteção à saúde. Rio de Janeiro: IBGE; 2010.

National Survey of Children’s Health. Child and Adolescent Health Measurement Initiative (CAHMI), “2011-2012 NSCH: Child Health Indicator and Subgroups SAS Codebook, Version 1.0” 2013 [serial on the Internet]. Maryland; 2013 [cited 2018 aug 02]. Available from: http:// childhealthdata.org/docs/nsch-docs/sas-codebook_-2011-2012-nsch-v1_05-10-13.pdf.

Pereira BS, Tomasi E. [Regional healthcare management support instrument for monitoring health indicators]. Epidemiol Serv Saúde. 2016; 25(2): 411-418.

Silva MEA, Gomes IP, Nóbrega VM, Machado NA, Vaz EMC, Collet N. Family bonds that support coping with chronic childhood illness in the state of Paraiba, Brazil. Int Arch Med [serial on the internet]. 2016 [cited 2018 Jun 26]; 9(91): [about 12 p.]. Available from: http://editorauss.uss.br/index.php/RPU/article/view//526.

Vaz EMC, Pedrosa RKB, Toso BRGO, Reichert APS, Collet N. Longitudinality in childcare provided through Family Health Strategy. Rev Gaucha Enferm. 2015; 36(4): 49-54.

Nóbrega VM, Reichert APS, Viera CS, Collet N. Longitudinality and continuity of care for children and adolescents with chronic diseases. Esc Anna Nery. 2015; 19 (4): 656-663.

Salvador MS, Gomes GC, Oliveira PK, Gomes VLO, Busanello J, Xavier DM. Strategies of families in the care of children with chronic diseases . Texto Contexto Enferm. 2015; 24(3): 662-669.

Duarte ED, Silva KL, Tavares TS, Nishimoto CLJ, Silva MS, Sena RR. Care of children with a chronic condition in primary care: challenges to the healthcare model. Texto Contexto Enferm. 2015; 24(4):1009-1017.

Foster CC, Jacob-Files E, Arthur KC, Hillman SA, Edwards TC, Mangione-Smith R. Provider Perspectives of High-Quality Pediatric Hospital-to-Home Transitions for Children and Youth With Chronic Disease. Hosp Pediatr. 2017; 7(11): 649-659.

Rose-Jacobs R, Fiore JG, Cuba SE, Black M, Cutts DB, Coleman SM et al. Children with Special Health Care Needs, Supplemental Security Income, and Food Insecurit. J Dev Behav Pediatr. 2016; 37(2): 140-147.

Brasil. Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança: orientações para implementação. Brasília: Ministério da Saúde; 2018. 180 p.

Mendes EV. O cuidado das condições crônicas na atenção primária à saúde: o imperativo da consolidação da estratégia da saúde da família. Brasília: Organização Pan-Americana da Saúde; 2012.

Vaz EMC, Collet N, Cursino EG, Forte FDS, Santos NCCB, Reichert GP, et al. Challenges in Primary Care Regarding Children and Adolescents With Chronic Conditions in Brazil. Qual Health Res. 2019 May 15:1049732319847961. doi: 10.1177/1049732319847961.

Santos EAM, Cavalcante JRC, Lima MMS, Borges CJ, Leite GR, Pelazza BB, Maia LG. Nas mãos de quem está a gestão do SUS? Percepções dos gestores municipais sobre gerenciamento. Saúde (Santa Maria). 2017; 43(2): 27-36. DOI: 10.5902/2236583423286

Downloads

Publicado

2021-03-24

Como Citar

Silva, M. R. L. L., Nóbrega, V. M., Santos, M. M., Nascimento, B. F. S., Oliveira, R. C., & Collet, N. .-. (2021). ESTRATÉGIAS DE GESTORES PARA O PLANEJAMENTO DE AÇÕES NA DOENÇA CRÔNICA INFANTOJUVENIL. Saúde (Santa Maria), 47(1). https://doi.org/10.5902/2236583453241