Perfil do bebê e familiares assistidos em um Ambulatório de Seguimento de Prematuros

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5902/2236583441809

Palavras-chave:

Recém-nascido prematuro, Crescimento e Desenvolvimento, Serviços de Saúde da Criança, Terapia Ocupacional.

Resumo

Objetivo: Traçar o perfil do bebê prematuro e família atendido em um Programa de Seguimento de Prematuros de um hospital universitário no interior do Rio Grande do Sul. Método: Estudo quantitativo, longitudinal, de análise descritiva com 92 bebês realizado entre os anos de 2013 a 2015. Resultados: 54,3% nasceram de parto cesáreo, 58,7% eram meninas. 58,7% prematuros moderados a tardio. 43,5% possuíam baixo peso ao nascer e 40,2% muito baixo peso. Dos bebês recém nascidos de baixo peso 77,5% classificaram-se como prematuros moderados a tardios. Das famílias, 57,1% residem na cidade do hospital; 56,5% vivem em casa própria; 68,2% estavam em união estável. Quanto aos cuidados do bebê, 42,0% eram feitos pelo pai e mãe. As mães tiveram idade significativamente menor frente a idade dos pais. Houve maior número de pais com emprego formal, e as mães apresentaram maior grau de escolaridade. Conclusão: Existem diferentes perfis de bebês e familiares que devem ser considerados no planejamento/execução de políticas públicas que acolham as necessidades locais através da formação continuada de profissionais e no acolhimento, educação e informação dos pais quanto a seus direitos e responsabilidade, assegurados pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

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Biografia do Autor

Larissa Ten Caten Froehlich, Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, RS

Graduada em Terapia Ocupacional pela Universidade Federal de Santa Maria - UFSM (2017). Departamento de ciências da saúde. Integrou o projeto Dançando com as Diferenças, fazendo parte do Extremus - Grupo de Dança sobre Rodas (2014-2016). Monitora através do Projeto Intervenção Precoce: Uma Perspectiva Interdisciplinar para a Detecção e Tratamento dos Problemas do Desenvolvimento e Risco Psíquico na Primeira infância (2016). Experiências Acadêmicas em Estágios Supervisionados em Saúde da Comunidade (2015), Saúde Psicossocial na área de Intervenção Precoce (2016) e Interface com Cultura e as Artes (2016). Participou do Projeto de Pesquisa: O Impacto da Informação sobre a idade corrigida no desenvolvimento dos bebes prematuros e no cotidiano dos pais (2013 - 2015). Atualmente voluntária na UFSM, atuando nas ações do Programa transdisciplinar em Terapia Ocupacional, Corpo, Cultura e as Artes -TOCCA.

Nathalie da Costa Nascimento, Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, RS

Formada(o) em Terapia Ocupacional pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Santa Maria, RS, Brasil. Especialização em Gestão e Atenção Hospitalar no Sistema Público de Saúde com ênfase em Hemato-Oncologia pelo Programa de Residência Multiprofissional Integrada da UFSM.

Vitória Hoerbe Beltrame, Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, RS

Formada em Terapia Ocupacional pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Mestra em Distúrbios da Comunicação Humana pela UFSM, Santa Maria, RS, Brasil.

Anaelena Bragança de Moraes, Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, RS

Formada Química Industrial pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Doutora em Epidemiologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Professora Adjunta da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Santa Maria, RS, Brasil.

Dani Laura Peruzzolo, Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, RS

Formada em Terapia Ocupacional pelo Instituto Porto Alegre da Igreja Metodista. Doutora em Distúrbios da Comunicação Humana pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) Santa Maria, RS, Brasil.

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Publicado

2020-06-10

Como Citar

Froehlich, L. T. C., Nascimento, N. da C., Beltrame, V. H., Moraes, A. B. de, & Peruzzolo, D. L. (2020). Perfil do bebê e familiares assistidos em um Ambulatório de Seguimento de Prematuros. Saúde (Santa Maria), 46(2). https://doi.org/10.5902/2236583441809

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