Explorando os currículos de Terapia Ocupacional: Análise comparativa entre Brasil e Espanha

Autores

  • Silvia Sanz Escola Universitària d'Infermeria i Teràpia Ocupacional de Terrassa. Universitat Autònoma de Barcelona, Barcelona, Espanha
  • Amanda Kellen dos Santos Universidade de Brasília, Brasília, DF
  • Vagner dos Santos Universidade de Brasília, Brasília, DF

DOI:

https://doi.org/10.5902/2236583426392

Palavras-chave:

Curriculum, Terapia Ocupacional, Brasil, Espanha

Resumo

Introdução: Os currículos de Terapia Ocupacional são objetos de constantes mudanças e negociações do campo profissional. Neste sentido, estudos comparativos são necessários para entender aspectos conceituais e estruturais da formação. Objetivo: Analisar comparativamente os currículos de Terapia Ocupacional em duas diferentes instituições de ensino superior (IES), uma no Brasil e outra na Espanha. Metodologia: Abordagem qualitativa, especificamente, análise documental, foi utilizada. Inúmeros documentos das IES foram selecionados e analisados em três categorias: : I) Definição e Conceitos: visão geral, II) Estrutura curricular do curso, III) Recursos humanos. Resultados: Observa-se que a definição conceitual de ambos programas apresenta uma tendência de utilização do termo ocupação, como elemento de definição da profissão, embora, na IES brasileira o termo atividade seja mais utilizado. Os currículos apresentaram percentuais semelhantes ao tempo dedicado à disciplinas especificas de Terapia Ocupacional, mas houve maior conteúdo de pesquisa e ciências sociais na instituição espanhola, que indica uma forte base no campo da saúde da formação brasileira. Os recursos humanos no Brasil apresentam maior número e titulação acadêmica. Considerações finais: Este estudo marca a primeira analise comparativa entre currículos dos dois países, e representa uma contribuição para entender diferente elementos que apoiam a formação de novos terapeutas ocupacionais.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Silvia Sanz, Escola Universitària d'Infermeria i Teràpia Ocupacional de Terrassa. Universitat Autònoma de Barcelona, Barcelona, Espanha

Formada em Terapia Ocupacional pela Universidade de Zaragoza que fica na cidade de Zaragoza, Espanha. Licenciada em Antropologia social e cultural pela Universitat Autònoma de Barcelona, Espanha. Mestrado e Doutorado em Antropologia social e cultural pela Universitat Autònoma de Barcelona, Espanha.

 

Amanda Kellen dos Santos, Universidade de Brasília, Brasília, DF

Formada Terapia Ocupacional pela Unviersidade de Brasília, DF, Brasil.

Vagner dos Santos, Universidade de Brasília, Brasília, DF

Possui graduação em Terapia Ocupacional pelo Centro Universitário Metodista (2008), Residência em Saúde Mental, pela Escola de Saúde Pública do Rio Grande do Sul (2010), mestrado em Dynamics of Health and Welfare pela Linköping University (2012) e Universitat Autònoma de Barcelonna (2012). Atualmente é professor assistente da Universidade de Brasília. Tem experiência na área de Saúde Coletiva, com ênfase em Saúde Coletiva, atuando principalmente nos seguintes temas: avaliação de serviços de saúde, drogas de abuso, abordagens terapeuticas.

Referências

Caniglia M. Terapia Ocupacional - Um Enfoque Disciplinar. Belo Horizonte: OPHICINA DE ARTE & E PROSA; 2005.

Liu KPY, Chan CCH, Hui-Chan CWY. Clinical reasoning and the occupational therapy curriculum. Occup Ther Int.

Aug 1;7(3):173–83.

Neistadt ME. Sexuality Counseling for Adults With Disabilities: A Module for an Occupational Therapy Curriculum.

Am J Occup Ther. 1986 Aug 1;40(8):542–5.

Strong J, Tooth L, Unruh A. Knowledge about Pain among Newly Graduated Occupational Therapists: Relevance

for Curriculum Development. Can J Occup Ther. 1999 Dec 1;66(5):221–8.

Goldstein H, Runyon C. An Occupational Therapy Educational Module to Increase Sensitivity About Geriatric Sexuality. Phys Occup Ther Geriatr. 1993 Jan 1;11(2):57–76.

Kirsh B, Dawson D, Antolikova S, Reynolds L. Developing awareness of spirituality in occupational therapy students:

are our curricula up to the task? Occup Ther Int. 2001 May 1;8(2):119–25.

Yerxa EJ. Occupation: The Keystone of a Curriculum for a Self-Defined Profession. Am J Occup Ther. 1998 May

;52(5):365–72.

Wood W, Nielson C, Humphry R, Coppola S, Baranek G, Rourk J. A Curricular Renaissance: Graduate Education

Centered on Occupation. Am J Occup Ther. 2000 Nov 1;54(6):586–97.

Avery-Smith W. A Curricular Renaissance: Related to Practice? Am J Occup Ther. 2001 Jul 1;55(4):476–476.

Hocking C, Ness NE. Introduction to the Revised Minimum Standards for the Education of Occupational Therapists—2002. World Fed Occup Ther Bull. 2002 Nov 1;46(1):30–3.

Flick, Uwe; Kardoff, Ernst von; Steinke, Ines. Part. 5.15 - Analysis of Documents and Records. In A Companion to

Qualitative Research. Thousand Oaks, CA: SAGE Publications, 2004.

FCE-UnB. Projeto Político Pedagógico da Terapia Ocupacional [Internet]. Universidade de Brasília; 2009 [cited

Sep 15]. Available from: http://fce.unb.br/images/documentos/terapia_ocupacional/ppptounb.pdf

EUIT. Guia do Estudante de Terapia Ocupacional [Internet]. [cited 2016 Sep 15]. Available from: http://www.euit.fdsll.

cat/news/Guiaestudiant_TO_CAT.pdf.

EUIT. Grado de Terapia Ocupacional – como profesion [Internet]. [cited 2016 Sep 15]. Available from: http://es.euit.

fdsll.cat/estudis/grado-de-terapia-ocupacional/terapia-ocupacional-como-profesion_w1073_4.aspx.

UNB. Curso de Terapia Ocupacional [Internet]. Universidade de Brasília. [cited 2016 Sep 15]. Available from: http://

unb2.unb.br/aluno_de_graduacao/cursos/terapia_ocupacional.

FCE-UnB. Sobre o Curso de Terapia Ocupacional [Internet]. Faculdade de Ceilândia. [cited 2016 Sep 15]. Available

from: http://fce.unb.br/sobre-o-curso-to.

FCE-UnB. Docentes de Terapia Ocupacional [Internet]. Faculdade de Ceilândia. [cited 2016 Sep 15]. Available from:

http://fce.unb.br/docentes-to.

Sanz S, Dos Santos V. Terapia Ocupacional en España y Brasil. Un estudio critico de las realidades. Escola Universitària d’Infermeria i Teràpia Ocupacional de Terrassa & Universidade de Brasília; 2015.

Magalhães L. Ocupação e atividade: tendências e tensões conceituais na literatura anglófona da terapia ocupacional e da ciência ocupacional/Occupation and activity: trends and conceptual tensions in the Anglophone literature

of occupational therapy and occupational sc. Cad Ter Ocupacional UFSCar [Internet]. 2013 Aug 29 [cited 2017 Mar

;21(2). Available from: http://www.cadernosdeterapiaocupacional.ufscar.br/index.php/cadernos/article/view/812

Lima EMF de A, Okuma DG, Pastore MDN. Atividade, ação, fazer e ocupação: a discussão dos termos na Terapia

Ocupacional brasileira/Activities, action, doing and occupation: the discussion of the terms in Brazilian Occupational

Therapy. Cad Ter Ocupacional UFSCar [Internet]. 2013 Aug 29 [cited 2017 Mar 27];21(2). Available from: http://

www.cadernosdeterapiaocupacional.ufscar.br/index.php/cadernos/article/view/811

Magalhaes L, Galheigo SM. Enabling international communication among Brazilian occupational therapists: seeking

consensus on occupational terminology. Occup Ther Int. 2010 Sep;17(3):113–24.

Molke DK, Laliberte-Rudman D, Polatajko HJ. The Promise of Occupational Science: A Developmental Assessment

of an Emerging Academic Discipline. Can J Occup Ther. 2004 Dec 1;71(5):269–80.

Riley J. Occupational science and occupational therapy: a contemporary relationship. In: Boniface G, Seymour A,

editors. Using Occupational Therapy Theory in Practice. John Wiley & Sons; 2012. p. 165–79.

Creek J. A Standard Terminology for Occupational Therapy. Br J Occup Ther. 2006 May 1;69(5):202–8.

Krishnagiri S, Hooper B, Price P, Taff SD, Bilics A. Explicit or Hidden? Exploring How Occupation Is Taught in

Occupational Therapy Curricula in the United States. Am J Occup Ther Off Publ Am Occup Ther Assoc. 2017

Apr;71(2):7102230020p1–7102230020p9.

Malfitano APS, Matsukura T, Martinez C, Emmel ML, Lopes RE. Pós-Gradução em Terapia Ocupacional: Primeiro

programa de mestrado acadêmico na América do Sul. In: Dos Santos V, Gallassi A, editors. Questões Contemporâneas da Terapia Ocupacional na América do Sul. Curitiba: CRV; 2014. p. 113–22.

Frank G, Zemke R. Occupational Therapy fondations for political engagement and social transfomation. In: Pollard

N, Sakellariou D, Kronenberg F, editors. A Political Practice of Occupational Therapy. Elsevier Health Sciences;

Galvaan R. Occupational Choice: The Significance of Socio-Economic and Political Factors. In: Whiteford essor

GE, Hocking C, editors. Occupational Science [Internet]. Wiley-Blackwell; 2012 [cited 2016 Jun 15]. p. 152–62.

Available from: http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/9781118281581.ch11/summary

World Federation of Occupational Therapists, Mackenzie L, Coppola S, Alvarez L, Cibule L, Maltsev S, et al. International Occupational Therapy Research Priorities. OTJR Occup Particip Health. 2017 Jan 1;1539449216687528.

Emmel MLG, Lacman S. Quem são nossos mestres e doutores? O avanço da capacitação docente em terapia

ocupacional no Brasil. Cad Ter Ocupacional UFSCar. 1998;7(1).

Santos SR. Actualidad Política En La Gestión De La Terapia Ocupacional Española. In: Moruno Miralles P, Talavera

Valverde MA, editors. Terapia Ocupacional: una perspectiva histórica 90 años después de su creación. TOG (A

Coruña); 2007. p. 19–3

Downloads

Publicado

2018-08-15

Como Citar

Sanz, S., Santos, A. K. dos, & Santos, V. dos. (2018). Explorando os currículos de Terapia Ocupacional: Análise comparativa entre Brasil e Espanha. Saúde (Santa Maria), 44(2). https://doi.org/10.5902/2236583426392