Cuidado prestado pela equipe de saúde às famílias de crianças que sofreram Asfixia Perinatal Grave

Autores

  • Elaine de Oliveira Vieira Caneco Instituto Federal Sudeste de Minas Gerais, São João del-Rei, MG
  • Viviane Marten Milbrath Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, RS
  • Vera Lucia Freitag Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alege, RS
  • Simone Coelho Amestoy Universidade Federal da Bahia, Salvador, BA

DOI:

https://doi.org/10.5902/2236583420774

Palavras-chave:

Asfixia neonatal, Cuidado da criança, Criança, Família, Crianças com deficiência, Paralisia cerebral

Resumo

Objetivo: Conhecer os cuidados prestados pela equipe de saúde às famílias de crianças que sofreram asfixia perinatal grave. Metodologia: Exploratória, descritiva, qualitativa. Realizada numa cidade do sul do Rio Grande do Sul, tendo como participantes, quatorze profissionais da equipe de saúde da unidade de terapia intensiva neonatal e da pediatria de um hospital universitário de abril a maio do ano de 2011. Foram utilizadas entrevistas semiestruturadas e a Análise Temática de Minayo. Resultados: Revelam que na transmissão do diagnóstico de Asfixia perinatal grave, falta um feedback positivo, pois os profissionais informam o diagnóstico sem que as famílias compreendam o seu significado. Conclusão: Os cuidados básicos são fornecidos, porém o seguimento necessita de um serviço que consiga abranger este cuidado a família de forma holística e integral, com equipes multidisciplinares para que sejam alcançadas perspectivas de uma maior autonomia da família para o cuidado à criança.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Elaine de Oliveira Vieira Caneco, Instituto Federal Sudeste de Minas Gerais, São João del-Rei, MG

Enfermeira. Graduação em Formação Pedagógica para Enfermeiros pelo Instituto Federal Sudeste de Minas Gerais.

Viviane Marten Milbrath, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, RS

Doutora em Enfermagem. Professora Adjunta do curso de graduação em Enfermagem e do Programa de Pós- Graduação em Enfermagem (PPGEnf) da Universidade Federal de Pelotas (UFPel). Enfermeira.

Vera Lucia Freitag, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alege, RS

Doutoranda em Enfermagem pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Mestra em Ciências. Especialista em Gestão de Organização Pública em Saúde. Enfermeira.

Simone Coelho Amestoy, Universidade Federal da Bahia, Salvador, BA

Doutora em Enfermagem. Professora Adjunta da Universidade Federal da Bahia. Enfermeira.

Referências

Waldow VR. Cuidar: expressão humanizadora da enfermagem. Editora: Vozes Limitada; 2012.

Waldow VR, Rosália FB. “Cuidar e humanizar: relações e significados. Acta Paul. Enferm. 2011;24(3):414-8.

Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) Disponível em:<http://www.sbp.com.br> Acessado em: 22 maio 2015.

Campos NG. Prevalência de asfixia perinatal e fatores associados em Fortaleza-Ceará / Nataly Gurgel Campos. Fortaleza, 2010. 91 p. Dissertação (Mestrado Acadêmico em Saúde Pública) – Universidade Estadual do Ceará, Centro de Ciências da Saúde, 2010.

Dantas MAS, Collet N, Moura FM, Torquato IMB. Impacto do diagnóstico de paralisia cerebral para a família. Texto Contexto Enferm. 2010;19(2):229-37.

Milbrath VM, Siqueira HCH, Motta MGC, Amestoy SC. Comunicação entre a equipe de saúde e a família da criança com asfixia perinatal grave. Texto Contexto Enferm. 2011;20(4):726-34.

Barbosa MA, Balieiro MGF, Pettengrill MAM. Cuidado centrado na família no contexto da criança com deficiência e sua família: uma análise reflexiva. Texto Contexto Enferm. Florianópolis. 2012;21(1):194-9.

Milbrath VM, Soares DC, Amestoy SC, Cecagno D, Siqueira HCH. Mães vivenciando o diagnóstico da paralisia cerebral em seus filhos. Rev. Gaúch. Enferm. 2009;30(3):437-44.

Barbosa MAM, Balieiro MMFG, Pettengrill MAM. Cuidado centrado na família no contexto da criança com deficiência e sua família: uma análise reflexiva. Texto Contexto Enferm. 2012;21(1):194-199.

Minayo MCS. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. 8ª ed. São Paulo: Hucitec; 2012.

Hoher SP; Wagner, ADL. A transmissão do diagnóstico e de orientações a pais de crianças com necessidades especiais: a questão da formação profissional. Estud. Psicol. Campinas. 2012;23(2):113-25.

Waldow VR. As peculiaridades e contradições do cuidar. In:____. O cuidado na saúde: as relações entre o eu, o outro e o cosmos. Petrópolis, RJ: Vozes; 2014. P.130- 58.

Milbrath VM; Siqueira HH; Motta MGC; Amestoy SC. Família da criança com paralisia cerebral: percepção sobre as orientações da equipe de saúde. Texto contexto - enferm. [online]. 2012;21(4):921-8.

Godimik M, Carvalho ZMF. Sentimentos das mães de criança com paralisia cerebral. Esc. Anna Nery. 2012;16(1):11-6.

Procianoy RS, Silveira RC. Síndrome hipóxico-isquêmica. J. Pediatr. 2001;77(Supl 1):63-70.

Milbrath VM. Criança/adolescente com paralisia cerebral: compreensões do seu modo de ser no mundo. 2013. 179f. Tese (Doutorado em Enfermagem) Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2013.

Sigolo ARL, Aiello ALR. Análise de instrumentos para triagem do esenvolvimento infantil. Paidéia. Ribeirão Preto. 2011;21(48):51-60.

Buscáglia LF. Os deficientes e seus pais: Um desafio ao aconselhamento. (Tradução Raquel Mendes). 5ª edição; Rio de Janeiro; Record; 2006.

Tavares AS, Queiroz MVO, Jorge MSB. Atenção e Cuidado à Família do Recém-Nascido em Unidade Neonatal: Perspectivas da Equipe de Saúde. Cienc. cuid. saude. 2006;5(2):193-203.

Perencin CC, Ribeiro CA. Tocando o prematuro: significado para auxiliares e técnicas de enfermagem. Rev. Bras. Enferm. 2011;64(5):817-23.

Tavares FM. Reflexões acerca da Iatrogenia e Educação Médica. Rev. bras. educ. med. 2007;31(2):180-5.

Hadders-Algra M. Early diagnosis and early intervention in cerebral palsy. Front Neurol. 2014;24(5):185.

Waldow VR. Cuidar Expressão Humanizadora da Enfermagem. 1ª ed. Editora: Vozes; 2010.

Barbosa LBA; Motta ALC; Resck ZMR. Os paradigmas da modernidade e pós-modernidade e o processo de cuidar na enfermagem. Enfermería Global. 2015;14 (1):335-41.

Downloads

Publicado

2017-12-29

Como Citar

Caneco, E. de O. V., Milbrath, V. M., Freitag, V. L., & Amestoy, S. C. (2017). Cuidado prestado pela equipe de saúde às famílias de crianças que sofreram Asfixia Perinatal Grave. Saúde (Santa Maria), 43(3). https://doi.org/10.5902/2236583420774