Vo2 máximo obtido com e sem teste ergométrico

Autores

  • Cléo Pereira Ribeiro Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, RS
  • Luciane Sanchotene Etchepare Daronco Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, RS
  • Luciane Flores Jacobi Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, RS
  • Luciano Panosso da Silva Centro de Ciências da Saúde. Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões (URI). Frederico Westphalen, RS, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.5902/2236583419529

Resumo

Objetivo: verificar a concordância e a correlação entre duas metodologias distintas, utilizadas na obtenção do VO2  máx, as propostas por Foster et al. (T1) e Jackson et al., modelo 2, (T2). Metodologia: Os dados para análise, pertencentes a uma clínica privada em nosso município, foram obtidos mediante a assinatura dos Termos de Confidencialidade e Autorização Institucional. De acordo com os critérios de inclusão, 106 sujeitos (29 homens; 77 mulheres) formaram a amostra. O teste de Shapiro-Wilk, a análise descritiva, a análise de Bland e Altman e o coeficiente de correlação de Pearson, compuseram a análise estatística (nível de significância de 5%). Resultados: apesar das semelhanças, entre as médias obtidas, as metodologias demonstraram concordância somente no grupo masculino. Conclusão: em função dos resultados obtidos, e da enorme praticidade, sugere-se o método T2 para fins de prescrição do exercício, mas, o método T1 torna-se indispensável para avaliar a integridade do sistema cardiorrespiratório.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Cléo Pereira Ribeiro, Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, RS

Núcleo de Estudos em Medidas e Avaliação em Exercício Físico e Saúde. Centro de Educação Física e Desportos. Universidade Federal de Santa Maria. Santa Maria, RS, Brasil.

Referências

Manual do ACSM para Teste de Esforço e Prescrição de Exercício. Rio de Janeiro: Revinter; 2000.

Lindemann H, Rutenfranz J, Mocellin R und Sbresny W. Methodische Untersuchung zur indirekten Bestimmung der maximalen O2-Aufnahme. Europ. J. appl. Physiol 1973; 32: 25 – 53.

Dolgener FA, Kolkhorst FW. Nonexercise model fails to predict aerobic capacity in college students with high VO2 peak. Res Q Exerc Sport 1994; 65(1): 78-83.

De Jong AMA. Maximal Aerobic Power: An Important Clinical and Research Measurement. ACSM’S Health & Fitness Journal 2011; 15 (6): 43-45.

Tanaka H, Monahan KD, Seals DR. Age – predicted maximal heart rate revisited. J Am Coll Cardiol 2001; 37(1):153-156.

Foster C, Crowe AJ, Daines E, Dumit M, Green MA, Lettau S, Thompson NN, Weymier J. Predicting functional capacity during treadmill testing independent of exercise protocol. Med Sci in Sports Exerc 1996; 28(6): 752-756.

Neto GAM, Farinatti PTV. Aplicabilidade epidemiológica de modelos sem exercício para estimativa da aptidão cardiorrespiratória: limitações e perspectivas. Rev. bras. Educ. Fís. Esp. 2006; 20 (supl5): 139-145.

Wier LT, Jackson AS, Ayers GW, Arenare B. Nonexercise Models for Estimating [latin capital V with dot above] O2max with Waist Girth, Percent Fat, or BMI. Med Sci in Sports Exerc 2006; 38(3): 555-561.

Cáceres JMS, Ulbrich AZ, Panigas TF, Benetti M. Equações de predição da aptidão cardiorrespiratória de adultos sem teste de exercícios físicos. Rev Bras Cineantropom Desempenho Hum 2012; 14(3): 287-295.

Jackson AS, Blair SN, Mahar MT, Wier LT, Ross RM, Stuteville JE. Prediction of functional aerobic capacity without exercise testing. Med Sci in Sports Exerc 1990; 22(6): 863-870.

Palmer PB, O’connell DG. Regression Analysis for Prediction: Understanding the Process. Cardiopulmonary Physical Therapy Journal 2009; 20(3): 23-26.

Bland JM, Altman DG. Statistical methods for assessing agreement between two methods for clinical measurement. Lancet 1983; 327 – 8476 Feb (8):307-310.

Hirakata VN, Camey, SA. Análise de concordância entre métodos de Bland-Altman.Rev HCPA 2009; 29 (3):261-268.

Balke B, Ware RW. An Experimental Study of Physical Fitness of Air Force Personnel. U.S. Armed Forces Medical Journal 1959; 10(6): 675-688.

R Development Core Team. R: A language and environment for statistical computing [Internet]. R Foundation for Statistical Computing: Vienna, Austria; Available from: http://www.R-projetc.org [2014 april 10].

Levine BD. VO2, max: what do we know, and what do we still need to know?. J Physiol 2008; 586 (1): 25–34.

Noakes TD. Maximal oxygen uptake: “classical” versus “contemporary” viewpoints: a rebuttal. Med Sci in Sports Exerc 1998; 30(9): 1381-1398.

Lemos T, Nogueira FS, Pompeu FAMS. Influência do Protocolo Ergométrico na Ocorrência de Diferentes Critérios de Esforço Máximo. Rev Bras Med Esporte 2011; 17 (1): 18-21.

Jackson AS, Wier LT, Ayers GW, Beard EF, Stuteville JE, Blair SN. Changes in aerobic power of women, ages 20-64 yr. Med Sci in Sports Exerc 1996; 28(7): 884-891.

Williford HN, Scharff-Olson M, Wang N, Blessing Dl, Smith FH, Duey WJ. Cross-validation of non-exercise predictions of VO2 peak in women. Med Sci in Sports Exerc 1996; 28(7): 926-930.

Peserico CS, Mezzaroba PV, Nogueira GA, Moraes SMF, Machado FA. Comparação entre os Métodos Direto e Indireto de Determinação do Consumo Máximo de Oxigênio em Mulheres Corredoras. Rev Bras Med Esporte 2011;17(4): 270-273.

Downloads

Publicado

2019-12-18

Como Citar

Ribeiro, C. P., Daronco, L. S. E., Jacobi, L. F., & Silva, L. P. da. (2019). Vo2 máximo obtido com e sem teste ergométrico. Saúde (Santa Maria), 45(3). https://doi.org/10.5902/2236583419529

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)