Risco de glicemia instável em pessoas idosas com diabetes mellitus tipo 2

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5902/2179769271452

Palavras-chave:

Diabetes Mellitus Tipo 2, Fatores de Risco, Diagnóstico de Enfermagem, Assistência a Idosos, Atenção Primária à Saúde

Resumo

Objetivo: avaliar os fatores de risco do diagnóstico de enfermagem Risco de glicemia instável em pessoas idosas com diabetes mellitus tipo 2. Método: estudo transversal realizado com 152 pessoas idosas atendidas na atenção primária de agosto a outubro de 2021. Na consulta de enfermagem, avaliaram-se dados clínicos, perda de sensibilidade protetora plantar e checklist com fatores de risco do Risco de glicemia instável da NANDA. Empregaram-se análise descritiva e testes de associação. Resultados: 46,7% apresentaram HbA1c ≥ 7,0 e maior prevalência dos fatores de risco: Conhecimento insuficiente sobre o controle da doença (p<0,001); Conhecimento insuficiente sobre os fatores modificáveis (p<0,001); Controle insuficiente do diabetes (p<0,001); Falta de adesão ao plano de controle do diabetes (p=0,002); e Monitorização inadequada da glicemia (p<0,001). Conclusão: os fatores de risco foram relacionados ao conhecimento insuficiente e à falta de manejo com a doença, ressaltando a importância do enfermeiro no planejamento de cuidados adequado.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Marina Morato Stival, Universidade de Brasília

Enfermeira, Doutora em Ciências e Tecnologias em Saúde, Universidade de Brasília – Faculdade de Ceilândia (UnB/FCE),   Professora   adjunta   do   curso   de   enfermagem.   Brasília, Distrito   Federal,  Brasil.

Luciano Ramos de Lima, Universidade de Brasília

Enfermeiro, Doutor em Ciências e Tecnologias em Saúde, Universidade de Brasília – Faculdade de Ceilândia (UnB/FCE). Professor adjunto do curso de enfermagem. Brasília, Distrito Federal, Brasil.

Manoela Vieira Gomes da Costa, Universidade de Brasília

Enfermeira, Mestre em Ciências e Tecnologias em Saúde, Universidade de Brasília – Faculdade de Ceilândia (UnB/FCE),   Doutoranda em Ciências e Tecnologias Unb/FCE.   Brasília, Distrito   Federal, Brasil.

Cris Renata Grou Volpe, Universidade de Brasília

Enfermeira,  Doutora em Enfermagem, Universidade de Brasília – Faculdade de Ceilândia (UnB/FCE),  Professora  adjunta  do  curso  de  enfermagem.  Brasília, Distrito  Federal,  Brasil.

Silvana Schwerz Funghetto, Universidade de Brasília

Enfermeira,   Doutora em Ciências da Saúde, Universidade de Brasília – Faculdade de Ceilândia (UnB/FCE),   Professora   adjunta   do   curso   de   enfermagem.   Brasília,  Distrito   Federal,   Brasil. 

Diana Lúcia Moura Pinho, Universidade de Brasília

Enfermeira, Doutora em Psicologia, Universidade de Brasília – Faculdade de Ciências da Saúde (UnB/FS), Professora associada do curso de enfermagem. Brasília, Distrito  Federal,  Brasil.

Referências

International Diabetes Federation (IDF). IDF Diabetes Atlas. 10th ed. Bélgica: IDF; 2021 [cited 2022 Oct 10]. Available from: www.diabetesatlas.org

Leung E, Wongrakpanich S, Munshi MN. Diabetes management in the elderly. Diabetes Spectrum. 2018;31(3):245-53. doi: 10.2337/ds18-0033

Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD). Diretriz Oficial da Sociedade Brasileira de Diabetes [Internet]. São Paulo: SBD; 2019 [acesso em 2022 out 10]. Disponível em: https://diretriz.diabetes.org.br/

Sertbas Y, Ozdemir A, Sertbas M, Dayan A, Sancak S, Uyan C. The effect of glucose variability on QTc duration and dispersion in patients with type 2 diabetes mellitus. Pak J Med Sci. 2017;33(1):22-6. doi: 10.12669/pjms.331.11440

Umpierrez GE, Kovatchev BP. Glycemic variability: how to measure and its clinical implication for type 2 diabetes. Am J Med Sci. 2018;356(6):518-27. doi: 10.1016/j.amjms.2018.09.010

Ishikawa T, Koshizaka M, Maezawa Y, Takemoto M, Tokuyama Y, Saito T, et al. Continuous glucose monitoring reveals hypoglycemia risk in elderly patients with type 2 diabetes mellitus. J Diabetes Investig. 2018;9(1):69-74. doi: 10.1111/jdi.12676

Little RR, Rohlfing C, Sacks DB. The national glycohemoglobin standardization program: over 20 years of improving hemoglobin A1c measurement. Clin Chem. 2019;65(7):839-48. doi: 10.1373/clinchem.2018.296962

Nanda International. Diagnósticos de Enfermagem da NANDA-I: definições e classificação - 2021/2023. Porto Alegre: Artmed; 2021.

Teixeira AM, Tsukamoto R, Lopes CT, Silva RCG. Risk factors for unstable blood glucose level: integrative review of the risk factors related to the nursing diagnosis. Rev Latinoam Enferm. 2017;25:e2893. doi: 10.1590/1518-8345.1688.2893

Muñiz GM, Gómez BA, Becerril LC, Solano GS. Lifestyle of the elderly person living with diabetes and characterization of nursing diagnoses. Texto Contexto Enferm. 2019;28:e20170552. doi: 10.1590/1980-265x-tce-2017-0552

Rosa LM, Irmão BA, Brehmer LCF, Andrade AE, Locks MOH, Schneider DG. Bedside nursing consultation and nursing diagnoses in people with diabetes mellitus. Rev Pesq Cuid Fundam. 2021;13:1436-41. doi: 10.9789/2175-5361.rpcfo.v13.9882

Serra EB, Ferreira AGN, Pascoal LM, Rolim ILTP. Nursing diagnoses in diabetic patients: an integrative review. Rev Enferm UERJ. 2020;28:e48274. doi: 10.12957/reuerj.2020.48274

Barroso WKS, Rodrigues CIS, Bortolotto LA, Mota-Gomes MA, Brandão AA, Feitosa ADM, et al. Brazilian guidelines of hypertension - 2020. Arq Bras Cardiol. 2021;116(3):516-658. doi: 10.36660/abc.20201238

Boulton AJM. Diabetic neuropathy and foot complications. Handb Clin Neurol. 2014;126:97-107. doi: 10.1016/B978-0-444-53480-4.00008-4

Dutra LMA, Novaes MRCG, Melo MC, Veloso DLC, Faustino DL, Sousa LMS. Assessment of ulceration risk in diabetic individuals. Rev Bras Enferm. 2018;71 Supl 2:733-9. doi: 10.1590/0034-7167-2017-0337

Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (ABESO). Diretrizes Brasileiras de Obesidade. 4a ed. São Paulo (SP): ABESO; 2016.

American Diabetes Association (ADA). Glycemic targets: standards of medical care in diabetes - 2021. Diabetes Care. 2021;44:S73-S84. doi: 10.2337/dc21-S006

Quartuccio M, Buta B, Kalyani RR. Comparative effectiveness for glycemic control in older adults with diabetes. Curr Geriatr Rep. 2017;6(3):175-86. doi: 10.1007/s13670-017-0215-z

Zhang X, Yang X, Sun B, Zhu C. Perspectives of glycemic variability in diabetic neuropathy: a comprehensive review. Commun Biol. 2021;4(1):1366. doi: 10.1038/s42003-021-02896-3

Lai YR, Chiu WC, Huang CC, Tsai NW, Wang HC, Lin WC, et al. HbA1c variability is strongly associated with the severity of peripheral neuropathy in patients with Type 2 diabetes. Front Neurosci. 2019;13:90. doi: 10.3389/fnins.2019.00090

Ferreira GRS, Viana LRC, Pimenta CJL, Silva CRR, Costa TF, Oliveira JS, et al. Self-care of elderly people with diabetes mellitus and the nurse-patient interpersonal relationship. Rev Bras Enferm. 2021;75(1):e20201257. doi: 10.1590/0034-7167-2020-1257

Sampaio FC, Oliveira PP, Mata LRF, Moraes JT, Fonseca DF, Vieira VAS. Profile of nursing diagnoses in people with hypertension and diabetes. Invest Educ Enferm. 2017;35(2):139-53. doi: 10.17533/udea.iee.v35n2a03

Rachmawati U, Sahar J, Wati DNK. The association of diabetes literacy with self-management among older people with type 2 diabetes mellitus: a cross-sectional study. BMC Nurs. 2019;18(Suppl 1):34. doi: 10.1186/s12912-019-0354-y

Zhu X, Zhao L, Chen J, Lin C, Lv F, Hu S, et al. The effect of physical activity on glycemic variability in patients with diabetes: a systematic review and meta-analysis of randomized controlled trials. Front Endocrinol (Lausanne). 2021;12:767152. doi: 10.3389/fendo.2021.767152

Shah SZA, Karam JA, Zeb A, Ullah R. Movement is improvement: the therapeutic effects of exercise and general physical activity on glycemic control in patients with type 2 diabetes mellitus: a systematic review and meta-analysis of randomized controlled trials. Diabetes Ther. 2021;12(3):707-32. doi: 10.1007/s13300-021-01005-1

Jeon J, Jung KJ, Jee SH. Waist circumference trajectories and risk of type 2 diabetes mellitus in Korean population: the Korean genome and epidemiology study (KoGES). BMC Public Health. 2019;19(1):741. doi: 10.1186/s12889-019-7077-6

Publicado

2022-12-16 — Atualizado em 2023-02-15

Versões

Como Citar

Stival, M. M., Lima, L. R. de, Costa, M. V. G. da, Volpe, C. R. G., Funghetto, S. S., & Pinho, D. L. M. (2023). Risco de glicemia instável em pessoas idosas com diabetes mellitus tipo 2. Revista De Enfermagem Da UFSM, 12, e57. https://doi.org/10.5902/2179769271452 (Original work published 16º de dezembro de 2022)

Edição

Seção

Artigos Originais

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)