A resiliência do enfermeiro no cuidado à criança que vivencia a terminalidade

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5902/2179769240348

Palavras-chave:

Enfermagem, ResiliênciaPsicológica, Morte, Criança Hospitalizada

Resumo

Objetivo: investigar a resiliência de enfermeiros no cuidado à criança que vivencia a terminalidade na terapia intensiva. Método: estudo qualitativo, com 12 enfermeiras das Unidades de Terapia Intensiva Pediátrica e Neonatal de dois hospitais no interior da Bahia. A coleta de dados ocorreu em abril e maio de 2019, utilizou-se a entrevista semiestruturada, analisada mediante Discurso do Sujeito Coletivo. Resultados: evidenciou-se a dificuldade das enfermeiras em lidar com a terminalidade infantil, referindo angústia e impotência, mais intensamente àquelas que são mães. A empatia e a espiritualidade se mostraram importantes no cuidado à criança terminal e no desenvolvimento da resiliência. Conclusão: faz-se necessário que a finitude seja enfrentada como curso natural da vida. Assim, deve-se ampliar estudos sobre a temática e que as instituições de ensino e laborais invistam em discussões sobre a terminalidade, para que as enfermeiras desenvolvam mecanismos de enfrentamento e de construção da resiliência no cuidado à criança.

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Biografia do Autor

Bruna Raiane Viana Andrade, Universidade Federal da Bahia

Graduada em Enfermagem pela Universidade Federal da Bahia (UFBA)

Juliana Xavier Pinheiro da Cunha, Universidade Federal da Bahia

Professora Assistente da UFBA-IMS. Doutoranda do Programa de Pós-graduação em Epidemiologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

Chrisne Santana Biondo, Universidade Federal da Bahia

Professora Assistente da UFBA-IMS. Doutoranda do Programa de Pós-graduação em Enfermagem e Saúde da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB).

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Publicado

2020-10-29

Como Citar

Andrade, B. R. V., Cunha, J. X. P. da, & Biondo, C. S. (2020). A resiliência do enfermeiro no cuidado à criança que vivencia a terminalidade. Revista De Enfermagem Da UFSM, 10, e88. https://doi.org/10.5902/2179769240348

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