Gerenciamento de enfermagem em sala de vacina: desafios e potencialidades
DOI:
https://doi.org/10.5902/2179769233279Palavras-chave:
Enfermagem, Supervisão em enfermagem, Atenção Primária à Saúde, Sala de vacina,Resumo
Objetivo: analisar o gerenciamento de enfermagem em sala de vacina, com ênfase na supervisão, em um município de médio porte de Minas Gerais, Brasil. Método: estudo descritivo, de abordagem qualitativa, tipo estudo de caso único. Os dados foram organizados e analisados por meio da Análise de Conteúdo modalidade temático-categorial. Resultados: os achados foram organizados em duas categorias analíticas: “Fatores intervenientes no gerenciamento em sala de vacina”, abordando desafios para supervisão, necessidade de um instrumento que padronize essa atividade, falta de organização do processo de trabalho e sobrecarga de funções. A segunda categoria: “Potencialidades para o gerenciamento na sala de vacina” aponta como fatores potencializadores a organização do tempo e agenda do enfermeiro e a necessidade de um instrumento que sistematize as atividades de supervisão. Considerações finais: a maioria dos enfermeiros compreendem a importância da supervisão, como ferramenta do gerenciamento, mas não a realizam de forma sistemática.
Downloads
Referências
Marinelli NP, Carvalho KM, Araújo TME. Conhecimento dos profissionais de enfermagem em sala de vacina: análise da produção científica. RevUnivap.[Internet]2015[acesso em 2017 ago 21]; 21(38):26-35. Disponível em: https://revista.univap.br/index.php/revistaunivap/article/view/324/293 doi: 10.18066/revistaunivap.v21i38.324
Doherty M, Buchy P, Standaert B, Giaquinto C, Prado-Cohrs D. Vaccine impact: benefits for human health. Vaccine.[Internet] 2016[acesso em 2017 set 03];34(52): 6707-14. Disponível em: https://ac.els-cdn.com/S0264410X16309434/1-s2.0-S0264410X16309434-main.pdf?_tid=af34516d-3edd-462b-b8ef-3211e77c4939&acdnat=1541639016_44c69540bb43e2327877e004f8440f64 doi: 10.1016/j.vaccine.2016.10.025.
ChavesLDP, MininelVA, Silva JAM, Alves LR, Silva MF, Camelo SHH, et al. Nursingsupervision for carecomprehensiveness. Revbrasenferm.[Internet] 2017 [acesso em 2018 mar 04]; 70(5): 1106-11.Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/reben/v70n5/pt_0034-7167-reben-70-05-1106.pdf doi: 10.1590/0034-7167-2016-0491
Gomes RNS, Portela NLC, Pedrosa AO, Cunha JDS, Monte LRS, Santos CNC. Avaliação físico-funcional de salas de vacinas da rede pública municipal de Caxias-MA. Rev.pesqui. cuid. fundam. (Online). [Internet] 2016 [acesso em 2018 fev 21];8(1): 3793. Disponível em: http://www.index-f.com/pesquisa/2016/r83793.php doi: 10.9789/2175-5361.2016.v8i1.3793-3802
Kurcgant, P. Gerenciamento em Enfermagem. 1ª edição. Rio de Janeiro. 2010.
Ministério da Saúde (BR). Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. Manual de normas e procedimentos para vacinação. Brasília(DF): Ministério da Saúde; 2014.
Ministério da Saúde (BR). Portaria nº 2.436, de 21 de setembro de 2017. Política Nacional de Atenção Básica. Estabelecendo a revisão de diretrizes para a organização da Atenção Básica, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Diário Oficial da União. 22 Set 2017.
Oliveira VCD, Serrano GP, Gomes TS, Passos LMR, Pinto IC. Supervisão de enfermagem em sala de vacina: a percepção do enfermeiro. Texto &contexto enferm. [Internet] 2013 [acesso em 2018 fev 12]; 22(4): 1015-21.Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/tce/v22n4/18.pdf doi: 10.1590/S0104-07072013000400018.
Yin RK. Estudo de caso: planejamento e métodos. 5. ed. Porto Alegre: Bookman; 2015.
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Censo 2016 [acesso em 2017 ago. 20]. Disponível em: http://www.ibge.gov.br
Bardin, L. Análise de conteúdo. São Paulo: Edições. Vol 70. 2011.
Friese S, Conteras RB. "ATLAS. ti 8 user guide and reference." Berlin: ATLAS. ti Scientific Software Development GmbH. 2017.
Brasil.Conselho Nacional de Saúde. Resolução n. 466, de 12 de dezembro de 2012. Dispõe das diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisas envolvendo seres humanos. Brasília(DF); 2012 dez 12 [acesso em 2018 abr 20]. Disponível em: http://conselho.saude.gov.br/resolucoes/2012/Reso466.pdf
Ximenes Neto FRG, Sampaio JJC. Processo de ascensão ao cargo e as facilidades e dificuldades no gerenciamento do território na Estratégia Saúde da Família. Rev Brás enferm.[Internet] 2008[acesso em 2017 out 26]; 61(1): 36-45. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/reben/v61n1/06.pdf doi: 10.1590/S0034-71672008000100006
Ceccim RB. Educação permanente em saúde: descentralização e disseminação de capacidade pedagógica na saúde. Ciênc Saúde Coletiva [internet]. 2005 [acesso em 19 de Jan. De 2019]; 10(4):975-86. Disponível em: http:// www.scielo.br/pdf/csc/v10n4/a20v10n4.pdf doi: 10.1590/S1413-81232005000400020
Ximenes Neto FRG, Ferreira GB, Ximenes MRG, Costa SS, Negreiros JA. Necessidades de qualificação, dificuldades e facilidades dos técnicos de enfermagem na Estratégia Saúde da Família. Sanare-Revista de Políticas Públicas [inernet]. 2016. [acesso em 18 de Jun. de 2019] 15(1). Disponível em: https://sanare.emnuvens.com.br/sanare/article/view/927
Rodrigues AP, Santos FR, Abreu MO, Silva QRE, Pinto DRM. Boa gestão de enfermagem na percepção dos enfermeiros da estratégia de saúde da família. RevBras de Saúde Func.[Internet]2015 [acesso em 2018 fev 12]; 2(2): 12-22.Disponível em: http://www.seer-adventista.com.br/ojs/index.php/RBSF/article/view/660/559
Gomes LMX, Barbosa TLDA, Silva CSO, Lopes JR, Leite MTDS. Prática gerencial do enfermeiro na Estratégia Saúde da Família. Trab. educ. saúde.[Internet]2015[acesso em 2017 out 22]; 13(3): 695-707.Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/tes/v13n3/1981-7746-tes-13-03-0695.pdf doi: 1590/1981-7746-sip00067
Brasil. Ministério da Saúde. Resolução da Diretoria Colegiada - RDC nº 197, de 26 de Dezembro de 2017 que dispõe sobre os requisitos mínimos para o funcionamento dos serviços de vacinação humana. Diário Oficial da União, Brasília, 28 Dez. 2017.
Marinelli NP, Posso MBS. Avaliação do dimensionamento espacial das unidades básicas de saúde. RevenfermUFPI.[Internet]2015[acesso em 2018 abr 12]; 4(1): 68-73.Disponível em: http://www.ojs.ufpi.br/index.php/reufpi/article/view/2324/pdf doi: 10.26694/reufpi.v4i1.2324
Schmitt MD, Maia JC, Almeida MDA, Adamy EK. Obstacles reported by nurses from the service of primary care in health at data collection. RevenfermUFPE.[Internet]2015[acesso em 2018 jan 09]; 9(3):7688-94.Disponível em: https://periodicos.ufpe.br/revistas/revistaenfermagem/article/view/10509/11385 doi: 10.5205/reuol.7049-61452-1-ED.0903supl201523.
Martins CCF, Santos VEP, Pereira MS, Santos NP. Relacionamento interpessoal da equipe de enfermagem x estresse: limitações para a prática. Cogitareenferm.[Internet] 2014[acesso em 2018 jan 08]; 19(2): 309-15. Disponível em: https://revistas.ufpr.br/cogitare/article/view/36985/22756 doi: 10.5380/ce.v19i2.36985.
Silva MP, Medeiros SM, Quental LLC. Relacionamento interpessoal da equipe de enfermagem: fragilidades e fortalezas. RevenfermUERJ.[Internet] 2016 [acesso em 2018 jan 21]; 24(5): e7657. Disponível em: http://www.facenf.uerj.br/v24n5/v24n5a09.pdf doi: 10.12957/reuerj.2016.7657.
Santiago ARJV, Cunha JXP. Supervisão de enfermagem: instrumento para a promoção da qualidade na assistência. Rev Saúde Pesqui.[Internet] 2011[acesso em 2018 jan 21];4(3): 443-8. Disponível em: http://periodicos.unicesumar.edu.br/index.php/saudpesq/article/view/1964/1395 doi: 10.12957/reuerj.2016.7657
Pivoto FL, Filho WDL, Lunardi VL, Silva PA. Organização do trabalho e a produção de subjetividade da enfermeira relacionada ao processo de enfermagem. Esc Anna Nery RevEnferm.[Internet] 2017 [acesso em 2018 fev 03]; 21(1): e20170014. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/ean/v21n1/1414-8145-ean-21-01-e20170014.pdf doi: 10.5935/1414-8145.20170014.
Carvalho ALRF. Supervisão clínica em enfermagem–estratégia para o conhecimento e qualidade dos cuidados. RevRENE.[Internet] 2017[acesso em 2018 jan 17];18(3): 291. Disponível em: periodicos.ufc.br/rene/article/download/20042/30693doi: 10.15253/2175-6783.2017000300001 .
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. (2004). Programa de avaliação do instrumento de supervisão sala de vacinação-PAISSV.
Zambiazi BRB, Costa AM. Gerenciamento de enfermagem em unidade de emergência: dificuldades e desafios. Revadmsaúde.[Internet]. 2013 [acesso em 2017 nov 12];15(61): 169-76. Disponível em: www.cqh.org.br/portal/pag/anexos/baixar.php?p_ndoc=1021&p_nanexo=507
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Este trabalho está licenciado sob uma Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.