Aproveitamento do lodo gerado em sistema de decantação para o traço de concreto não estrutural

Autores

  • Mateus Viana Azevedo Universidade Federal de Santa Maria, Frederico Westphalen, RS
  • Leonardo Filippi Vicenzi Universidade Federal de Santa Maria, Frederico Westphalen, RS
  • Fernando Ernesto Ucker Universidade Federal de Santa Maria, Frederico Westphalen, RS
  • Anna Paula Ferreira Batista Goldfeld Ucker Universidade Federal de Santa Maria, Frederico Westphalen, RS
  • Marcelo Tsuyoshi Haraguchi Universidade Federal de Santa Maria, Frederico Westphalen, RS
  • Felipe Corrêa Veloso dos Santos Universidade Federal de Santa Maria, Frederico Westphalen, RS
  • Pedro Daniel da Cunha Kemerich Universidade Federal de Santa Maria, Frederico Westphalen, RS
  • Willian Fernando Borba Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, RS

DOI:

https://doi.org/10.5902/2236130814136

Palavras-chave:

Construção civil, Reaproveitamento, Concreto

Resumo

A fim de dar destinação para o lodo gerado da lavagem de caminhões betoneiras em concreteiras, avaliou-se sua utilização em substituição de parte da areia fina e grossa no traço de concretos convencionais. Para isto, foram utilizados dois tipos de lodos, o tipo 01, com experimentos de 5 e 10% de substituição da areia pelo lodo, e o lodo tipo 02, com a areia substiuida nas proporções de 5, 10, 25 e 50% pelo lodo em cada traço rodado. Verificou-se então a resistência à compressão dos corpos de prova de cada traço. O traço testemunha obteve resistência aos 28 dias de 19,70 MPa. Também aos 28 dias, para o Lodo 01, as resistências foram de 17,80 MPa para 5% e de 16,40 MPa para 10% de substituição. Para o Lodo 02, as resistências aos 28 dias foram de 21,65 MPa para 5%, 23,03 Mpa para 10%, 19,23 MPa para 25% e de 18,18 MPa para 50%.

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Biografia do Autor

Mateus Viana Azevedo, Universidade Federal de Santa Maria, Frederico Westphalen, RS

Laboratório de Planejamento e Monitoramento Ambiental – LPMA/UFSM, Curso de Engenharia Ambiental da Universidade Federal de Santa Maria/CESNORS, Frederico Westphalen, Brasil.

Leonardo Filippi Vicenzi, Universidade Federal de Santa Maria, Frederico Westphalen, RS

Laboratório de Planejamento e Monitoramento Ambiental – LPMA/UFSM, Curso de Engenharia Ambiental da Universidade Federal de Santa Maria/CESNORS, Frederico Westphalen, Brasil.

Fernando Ernesto Ucker, Universidade Federal de Santa Maria, Frederico Westphalen, RS

Laboratório de Planejamento e Monitoramento Ambiental – LPMA/UFSM, Curso de Engenharia Ambiental da Universidade Federal de Santa Maria/CESNORS, Frederico Westphalen, Brasil.

Anna Paula Ferreira Batista Goldfeld Ucker, Universidade Federal de Santa Maria, Frederico Westphalen, RS

Laboratório de Planejamento e Monitoramento Ambiental – LPMA/UFSM, Curso de Engenharia Ambiental da Universidade Federal de Santa Maria/CESNORS, Frederico Westphalen, Brasil.

Marcelo Tsuyoshi Haraguchi, Universidade Federal de Santa Maria, Frederico Westphalen, RS

Laboratório de Planejamento e Monitoramento Ambiental – LPMA/UFSM, Curso de Engenharia Ambiental da Universidade Federal de Santa Maria/CESNORS, Frederico Westphalen, Brasil.

Felipe Corrêa Veloso dos Santos, Universidade Federal de Santa Maria, Frederico Westphalen, RS

Laboratório de Planejamento e Monitoramento Ambiental – LPMA/UFSM, Curso de Engenharia Ambiental da Universidade Federal de Santa Maria/CESNORS, Frederico Westphalen, Brasil.

Pedro Daniel da Cunha Kemerich, Universidade Federal de Santa Maria, Frederico Westphalen, RS

Possui graduação em Engenharia Ambiental pelo Centro Universitário Franciscano -UNIFRA (2005). Possui mestrado pela Universidade Federal de Santa Maria - UFSM, em Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental (2008), Pós-Graduação em Engenharia de Segurança do Trabalho pelo Centro Universitário Franciscano - UNIFRA (2009) e é Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Ambiental da Universidade Federal de Santa Catarina. Tem experiência na área de Ciências Ambientais, com ênfase em Engenharia Ambiental, atuando principalmente nos seguintes temas: Gestão ambiental, avaliação de impactos ambientais, planejamento ambiental, água subterrânea, qualidade da água, saneamento ambiental, reúso de água, aproveitamento de água da chuva, indicadores de sustentabilidade ambiental, análise de vulnerabilidade à contaminação. Atuou como Professor do Centro Universitário Franciscano - UNIFRA em cursos de Graduação e Pós-Graduação, onde também foi coordenador de estágios e membro do colegiado do curso de Engenharia Ambiental, foi membro do colegiado do curso de Engenharia Ambiental da Universidade Federal de Santa Maria/CESNORS, atualmente é Coordenador do Curso de Engenharia Ambiental da Universidade Federal de Santa Maria/CESNORS, também foi Consultor Ambiental e Perito Ambiental tendo atuado em diversos municípios.

Willian Fernando Borba, Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, RS

Técnico em Agropecuária, Aluno de Graduação do Curso de Engenharia Ambiental, Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, Brasil.

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Publicado

2014-11-26

Como Citar

Azevedo, M. V., Vicenzi, L. F., Ucker, F. E., Ucker, A. P. F. B. G., Haraguchi, M. T., Santos, F. C. V. dos, Kemerich, P. D. da C., & Borba, W. F. (2014). Aproveitamento do lodo gerado em sistema de decantação para o traço de concreto não estrutural. Revista Monografias Ambientais, 13(4), 3786–3792. https://doi.org/10.5902/2236130814136

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