Inovação em agências reguladoras brasileiras: um estudo de experiências bem-sucedidas

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5902/1983465970718

Palavras-chave:

Inovação, Agências Reguladoras, Regulação, Experiências

Resumo

Objetivo: o estudo tem por finalidade expor a relação entre inovação e as atividades de regulação por meio de experiências de agências reguladoras brasileiras.
Metodologia: trata-se de uma abordagem qualitativa de um estudo de caso, adotando as pesquisas bibliográfica e documental, e procedendo a coleta de dados provenientes de relatórios, publicações acadêmicas, reportagens e informações divulgadas no sítio eletrônico do Governo Federal.
Descobertas: por meio desse ensaio pôde-se perceber o quanto a inovação é indispensável para as atividades de regulação, tendo em vista os benefícios providos às agências e, principalmente, os impactos positivos para a sociedade.
Limitações da pesquisa: por se tratar de um estudo teórico, a relação entre inovação e atividades de regulação limitou-se às experiências compartilhadas nas fontes pesquisadas. Tendo em vista o déficit de abordagem do assunto na literatura prevalecente, acreditamos que uma pesquisa in loco seria uma fonte mais robusta de informações e, com isso, outras ações de inovação, não compartilhadas em trabalhos acadêmicos e/ou sites, seriam identificadas.
Originalidade/valor: as contribuições do estudo permeiam o universo da vinculação entre a inovação e as agências reguladoras, demonstrando a relevância de ações inovadoras para garantir eficiência e eficácia nos serviços públicos, tomando como exemplo 4 agências brasileiras. A ausência de pesquisas no âmbito da inovação em agências reguladoras a nível nacional caracteriza a originalidade do trabalho. Sugere-se, portanto, que as agências reguladoras sistematizem suas informações sobre ações de inovação e disponibilizem ao público, em forma de relatório, apresentando os resultados alcançados e benefícios adquiridos.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

Agência Nacional de Vigilância Sanitária. (2015). Agências reguladoras federais buscam inovação. Recuperado em 21 de janeiro, 2022, de http://antigo.anvisa.gov.br.

Agência Nacional de Telecomunicações. (2021). Anatel ganha prêmio internacional de inovação em radiofrequência. Recuperado em 02 de fevereiro, 2022, de https://www.gov.br/anatel/pt-br/assuntos/noticias/anatel-ganha-premio-internacional-de-inovacao-em radiofrequencia.

Agência Nacional de Saúde Suplementar (2020). Plano de Transformação digital da ANS é aprovado. Recuperado em 20 de Março, 2022, de http://www.ans.gov.br/aans/noticias-ans/sobre-aans/5945-plano-de-transformacao-digital-da-ans-e-aprovado.

Agência Nacional de Saúde Suplementar (2018). ANS e OPAS divulgam publicação com experiências finalistas no Laboratório de Inovação sobre APS. Recuperado em 20 de Março, 2022, de https://www.gov.br/ans/pt-br/assuntos/noticias/sobre-ans/ans-e-opas-divulgam-publicacao-comexperiencias-finalistas-no-laboratorio-de-inovacao-sobre-aps.

Aguiar, S. F. B., Duarte, M. C. A. F., & de Souza, S. M. G. (2019). Teletrabalho na Agência Nacional de Vigilância Sanitária e a inovação na anuência de importação de produtos para saúde. Vigilância Sanitária em Debate: Sociedade, Ciência & Tecnologia, 7(3), 66-72.

Amaral, B. (2022). Brasil efetuou 8,7 milhões de pedidos de portabilidade em 2021. Recuperado em 28 de março, 2021, de https://teletime.com.br/20/01/2022/brasil-efetuou-87-milhoesde-pedidos-de-portabilidade-em-2021/.

Amorim, D. S. M. (2020). Proposição de soluções inovadoras de aprendizagem como caminhos para a educação corporativa da ANVISA.

Araújo, V. S. (2018). Os quatro pilares para a preservação da imparcialidade técnica das agências reguladoras. Revista Jurídica da Presidência, 20 (120), 64-91.

Bansi, A.C., Andrade, A.M.F. de, & Galina, A.V. (2021). A relação entre internacionalização e inovação nas multinacionais de países emergentes. Revista Eletrônica de Negócios Internacionais, 16 (1), 110-126.

Barizon, B-H.M. (2016). Alinhamento Estratégico da Gestão do Conhecimento, Inovação e Valor:estudo descritivo em uma agência reguladora. Universidade do Grande Rio, Rio de Janeiro, RJ, Brasil. Disponível em: https://tede.unigranrio.edu.br/bitstream/tede/139/5/BenHur%20Monteiro%20Barizon.pdf.

Braga, L. (2020). Portabilidade numérica no Brasil foi feita 68 milhões de vezes. Recuperado em 28 março, 2022, de https://tecnoblog.net/noticias/2020/10/22/portabilidade-numericano-brasil-foi-feita-62-milhoes-de-vezes/#:~:text=Para%20fazer%20a%20portabilidade%20num%C3%A9rica,fazer%20portabilidade%20entre%20diferentes%20DDDs.

Brandão, H. (2021). Anatel recebe prêmio nacional de inovação. Recuperado em 29 março, 2022, de https://www.minhaoperadora.com.br/2021/06/anatel-recebe-premio-internacional-deinovacao.html.

Bruchêz, A., d’Avila, A. A. F., Fernandes, A. M., Castilhos, N. C., & Olea, P. M. (2018). Metodologia de pesquisa de dissertações sobre inovação: análise bibliométrica. Desafio on line, Caxias do Sul-RS, 6(1).

Cavalcante, P., Camões, M., Cunha, B., & Severo, W. (2017). Inovação no setor público: teoria, tendências e casos no Brasil. Brasília: IPEA

Cidade, D., & Scroferneker, C. (2019). A comunicação pública e as agências reguladoras brasileiras. Revista De Comunicação E Linguagens, (51), 108-131.

Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. (2001). [Coleção Saraiva de Legislação]. (21a ed.). São Paulo: Saraiva.

Costa, A.C.V. da, & Almeida, J.A. (2010, setembro). Investimentos em P&D no setor elétrico brasileiro: um perfil dos resultados em eco-inovação. XXVI Simpósio de Gestão da Inovação Tecnológica, Vitória, ES, Brasil.

Cunha, B. Q. (2018). Regulação e Desenvolvimento: Reinterpretando o “modelo oficial”. Recuperado em 08, novembro, 2022, de http://repositorio.ipea.gov.br/bitstream/11058/8733/1/BAPI16_Cap_6.pdf

Cunha, M. F. l, da (2019). Breves Considerações sobre a nova lei geral das agências reguladoras: Principais aspectos e inovações. Revista CEJ, 23 (78), 79-85.

Cunha, B.Q., & Goellner, I.A. (2020). As agencias reguladoras brasileiras no século XXI: Enraizamento Institucional e características organizacionais em perspectiva comparada. [Texto para discussão]. Brasília, DF: IPEA.

Fadul, E., & Souza, A. (2007). Analisando a gestão das agências reguladoras a partir de características gerenciais e de dimensões de análise organizacional. XXXI Encontro da Associação Nacional de Pós Graduação em Administração. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Gadelha, C.G. (2021, janeiro/abril). O Complexo Econômico-Industrial da Saúde: por uma visão integrada do desenvolvimento econômico, social e ambiental. Cadernos do Desenvolvimento, 28 (Edição Especial), 25-49.

GESEL - Projetos de Pesquisa P&D Lista dos projetos em andamento ou já realizados e seus escopos. ( 2022) Recuperado em 24 março, 2022, de http://www.gesel.ie.ufrj.br/index.php/pages/research. Giambiagi, F., & Além, A.C. (2016) Finanças públicas: teoria e prática no Brasil (5ª ed.) Rio de Janeiro: Elsevier.

Gracindo, G. R. (2019). As agências reguladoras brasileiras e seus problemas jurídicos: Uma análise dos transplantes e desenhos institucionais sob o aspecto do direito e desenvolvimento. Revista Digital de Direito Administrativo, 6 (1), 225-245.

Humbert, G. L. H., & Barbosa, D. C. (2019). Os deveres das agências reguladoras e a garantia da livre concorrência. Revista de Direito da Administração Pública, 1(1), 4-31.

Julião, H. (2021). Pedidos de portabilidade móvel crescem 49% no segundo trimestre. Recuperado em 24, março, 2022, de https://teletime.com.br/20/07/2021/pedidos-de-portabilidademovel-crescem-49-no-segundo-trimestre/.

Kormann, M.E.(2020). Novas tecnologias e regulação: Inovações disruptivas e os desafios ao direito da regulação. Dissertação, Universidade Federal do Paraná. Curitiba, PR, Brasil. Disponível em: https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/handle/1884/69127/R%20-%20D%20-%20MARIA%20EDUARDA%20KORMANN.pdf?sequence=1&isAllowed=y.

Lei n. 13.848, de 25 de junho de 2019 (2019). Dispõe sobre a gestão, a organização, o processo decisório e o controle social das agências reguladoras. Diário Oficial da União. Brasília, Congresso Nacional.

Lima, F. B. D. (2018). Mapeamento e inventário dos resíduos operativos provenientes de concessionária distribuidora de energia elétrica. Estudo de Caso: Centrais Elétricas de Santa Catarina- Celesc AS.

Lorini, L. P. (2018). A ARSESP e agências reguladoras do Reino Unido: um estudo comparado. Artigo, Fundação Getulio Vargas. São Paulo, SP, Brasil. Disponível em: https://bibliotecadigital.fgv.br/dspace/bitstream/handle/10438/20692/Artigo_MPGPP_LucasLorini_revisado_v2.pdf.

Marchetti, R.C.H. (2015). Histórico de mudanças de produto: uma inovação para os processos de alterações pós-registro de medicamentos. Monografia de Pós-Graduação Lato Sensu, Instituto de Tecnologia em Fármacos – Farmaguinhos, Fundação Osvaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil. Disponível em: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/13450.

Martins, G.A., Theóphilo, C.R. (2017) Metodologia da Investigação Científica para Ciências Sociais Aplicada ( 3ª ed). São Paulo: Atlas.

Miranda, H. S., Gonçalves, J. R., & Siqueira, M. V. B. (2021). O modelo regulatório brasileiro: comentários à Lei Geral das Agências Reguladoras. Misión Jurídica, 14, (20), 28-42.

Nogueira, C. A. G.Almeida, F. C., de Lima, P. G. N., & de Moura, H. J. (2012). Uma análise avaliativa e comportamental dos consumidores do setor de telefonia móvel antes e depois da portabilidade numérica. BASE-Revista de Administração e Contabilidade da Unisinos, 9(4), 340-356.

Oliveira, A. (2022). Pesquisa bibliográfica e documental: metodologia, dicas e exemplos. Recuperado em 23, outubro, 2022 de https://mystudybay.com.br/blog/pesquisabibliografica/?ref=1d10f08780852c55 .

Oliveira, G., Werneck, B., & Machado, E.L. (2004). Agências reguladoras: a experiência internacional e a avaliação da proposta de lei geral brasileira. [Mimeo]. CNI, Confederação Nacional da Indústria, Brasília, BSB, Brasil.

Oliveira, A.F.L., Nogueira, M.S., & Santos, M.E.S (2009). Interfaces entre Agências Reguladoras e Inovação no Poder Público: O Caso da ANATEL. Anais do XII SEMEAD, São Paulo, SP, Brasil, 12.

Pacheco, M. B. (2021). Autonomia das Agências Reguladoras: uma avaliação para o Brasil entre 1997-2020. Dissertação, Universidade de Brasília, BSB, Brasil. Disponível em: https://repositorio.unb.br/bitstream/10482/42404/1/2021_MatheusBianguloPacheco.pdf.

Padilha, C. K. (2019). Instituições e inovação: análise do programa de P&D da ANEEL. Tese de Doutorado, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, SC,Brasil. Disponível em: https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/214909/PCAD1088-T.pdf?sequence=-1&isAllowed=y.

Paiva, M. D. C. M., & Morais, P. H. (2020) Agências Reguladoras como Árbitras. Revista Eletrônica OAB.

Santos, C. B. (2018). O valor percebido pelo cliente no mercado de telefonia móvel empresarial: o caso de uma operadora em Curitiba/PR. Monografia de Pós-Graduação Lato Sensu, Universidade Tecnologia do Paraná, Curitiba, PR, Brasil. Disponível em: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/19558.

Schappo, F., Ferreira, D. M., Bellen, H. M.V. (2021, julho). Pesquisa e Desenvolvimento (P&D): Investimentos realizados pelas empresas brasileiras geradoras de energia e sua relação com a matriz energética. 21 USP International Conference in Accouting, São Paulo,SP,Brasil.

Silva, A. D. S., Ramos, E. M. B., & Leal, D. A. P. (2018). O poder normativo das agências reguladoras no Brasil: origem, conteúdo e limites. E-Legis-Revista Eletrônica do Programa de Pós-Graduação da Câmara dos Deputados, 27, 27-37.

Soares, S. V., Picolli, I. R. A., & Casagrande, J. L. (2018). Pesquisa bibliográfica, pesquisa bibliométrica, artigo de revisão e ensaio teórico em administração e contabilidade. Administração: ensino e pesquisa, 19 (2), 1-19.

Yazan,B.(2016). Três abordagens do método de estudo de caso em educação: Yin, Merriam e Stake. Revista Meta: Avaliação, 8(22), 149-182.

Yin, R. K. (2015). Estudo de Caso-: Planejamento e métodos. Bookman editora.

Publicado

2022-12-16

Como Citar

Paula, M. F. R. de, Filgueira, C., & Silva, N. . G. A. (2022). Inovação em agências reguladoras brasileiras: um estudo de experiências bem-sucedidas. Revista De Administração Da UFSM, 15(4), 657–677. https://doi.org/10.5902/1983465970718

Edição

Seção

Artigos

Artigos Semelhantes

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.