Intensidade Tecnológica das Exportações do Brasil e de Estados Selecionados (2000-2010)

Autores

  • Gabriel Vogel
  • André Filipe Zago Azevedo UNISINOS

DOI:

https://doi.org/10.5902/198346596708

Resumo

Há um grande debate atualmente sobre o processo de reprimarização da pauta exportadora brasileira e de seus efeitos sobre a economia do país. Diante disso, este artigo tem por objetivo contribuir para essa discussão, buscando identificar a evolução do perfil de intensidade tecnológica das exportações brasileiras e dos principais estados exportadores, entre 2000 e 2010, para seus principais mercados. O estudo baseou-se em dados secundários quantitativos e oficiais, disponibilizados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). Os resultados apontam que, ao longo do período analisado, apesar do aumento das exportações totais, manteve-se a queda da participação de produtos com alta e média-alta intensidade tecnológica na pauta total de exportações, concentrando-se em produtos de baixa intensidade ou produtos primários, o que corrobora a permanência da hipótese de reprimarização da pauta exportadora brasileira, verificada na década de 1990. Tal situação também foi observada em todos os estados selecionados. Em relação ao destino das exportações dos estados, observou-se uma elevada participação de produtos de baixa intensidade tecnológica e commodities para a China, ao passo que o Mercosul manteve a maior participação de mercadorias de média-alta e média-baixa intensidade tecnológica.

 

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Publicado

2014-12-14

Como Citar

Vogel, G., & Azevedo, A. F. Z. (2014). Intensidade Tecnológica das Exportações do Brasil e de Estados Selecionados (2000-2010). Revista De Administração Da UFSM, 8(1), 26–41. https://doi.org/10.5902/198346596708

Edição

Seção

Artigos