Apelos saudáveis no Brasil: ajudando o público ou dando informações enganosas?

Autores

  • Isadora do Carmo Stangherlin Universidade Federal do Rio Grande do Sul
  • Monique Raupp Universidade Federal do Rio Grande do Sul

DOI:

https://doi.org/10.5902/1983465925180

Resumo

A primeira fase deste estudo consistiu na revisão da literatura relacionada aos rótulos de alimentos e suas legislações nacionais e internacionais. Posteriormente, foram selecionadas embalagens de alimentos pré-embalados em um supermercado localizado na cidade de Porto Alegre, no sul do Brasil, considerando suas alegações nutricionais e de saúde (NHC). A partir disso, o principal objetivo deste estudo foi identificar e analisar essas alegações. Dos produtos incluídos em 9 diferentes categorias de alimentos, 87 tinham pelo menos um NHC e, portanto, compuseram o grupo de análise. A maior parte das reivindicações consistiu em alegações nutricionais (66,53%), seguidas de alegações de ingestão de ingredientes relacionados à saúde (20,34%) e alegações de saúde (13,14%). As alegações nutricionais mais comuns consistiram em vitaminas (44,2%), com a vitamina C representando quase um quarto das alegações de vitamina. No que diz respeito à ingestão de ingredientes relacionados à saúde, mais de metade deles dizem respeito à falta de conservadores nos alimentos. Apelos de saúde consistiam geralmente em frases subjetivas, levando a entender que o consumo do produto em questão era uma "Escolha saudável" ou "fonte de saúde". Os consumidores devem saber como avaliar essas alegações ao escolher um produto alimentar, evitando possíveis mal-entendidos.

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Publicado

2017-08-07

Como Citar

Stangherlin, I. do C., & Raupp, M. (2017). Apelos saudáveis no Brasil: ajudando o público ou dando informações enganosas?. Revista De Administração Da UFSM, 10, 127–140. https://doi.org/10.5902/1983465925180