Dois Espaços Mágicos? – O Estádio dos Aflitos e a Arena Pernambuco sob o olhar da Antropologia da Supermodernidade de Marc Augé
DOI:
https://doi.org/10.5902/1983465917454Resumo
Com a construção de arenas para a Copa do Mundo FIFA no Brasil, a torcida do Clube Náutico Capibaribe se encontrou no meio de um cenário importante de mudança: de um lado, o antigo estádio carregado de significados afetivos; do outro, a Arena Pernambuco, produto e palco de novos padrões de consumo ligados ao futebol na sociedade contemporânea. Tendo a Antropologia da Supermodernidade de Marc Augé como lente teórica, a partir de uma abordagem alinhada à Consumer Culture Theory (CCT), realizamos o presente estudo, de caráter etnográfico, no período de troca dos mandos de jogos do time de um estádio para o outro, visando compreender as construções simbólicas desses estádios como espaços identitários para a torcida alvirrubra. Observamos que os Aflitos é um espaço com fortes laços identitários junto aos torcedores. A Arena Pernambuco, por sua vez, começou vista apenas como um espaço moderno, mas passou a ter suas características e novos hábitos, aos poucos, assimilados.
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