Modelo orçamentário das universidades federais: fatores motivadores e inibidores de sua institucionalização
DOI:
https://doi.org/10.5902/1983465915720Resumo
O rateio orçamentário entre as universidades federais é baseado em um modelo matemático que considera a produção e o desempenho acadêmico de cada instituição em um conjunto de variáveis, apresentando como resultado o montante orçamentário a que cada uma faz jus. Torna-se fundamental que os gestores universitários conheçam, acompanhem e se estruturem em favor do melhor resultado nas variáveis que compõem este modelo. Investigar o empenho da universidade em aprimorar suas capacidades gerenciais em benefício da incorporação efetiva do modelo orçamentário em seus hábitos e rotinas pode levar a importantes descobertas e contribuições para o aprimoramento da gestão. Recorreu-se à Teoria Institucional, sob a ótica dos estágios de Habitualização, Objetificação e Sedimentação, para identificar os fatores motivadores e inibidores à total institucionalização do modelo, na percepção dos seis gestores da área de planejamento orçamentário que, no período 2001-2011, ocupavam a função de coordenadores do Forplad e de sua Comissão de Modelos. Caracterizada como uma pesquisa descritiva com abordagem qualitativa, as entrevistas aplicadas foram submetidas à Técnica de Análise de Conteúdo. Conclui-se que o modelo orçamentário é instrumento de grande importância no processo de transparência e gestão pública universitária, contudo, apresenta fatores inibidores ao seu melhor nível de institucionalização nos três estágios.
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