Análise da relação entre variáveis demográficas e escores de tolerância ao risco

Autores

  • Liana Holanda Nobre UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ARIDO (UFERSA)
  • Alvaro Fabiano Pereira de Macedo UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ARIDO UFERSA)
  • Fabio Chaves Nobre UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ARIDO (UFERSA)
  • Wesley Vieira Silva Doutor em Engenharia da Produção pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)

DOI:

https://doi.org/10.5902/1983465912915

Resumo

As Finanças Comportamentais são um ramo recente da teoria financeira que visa incorporar aspectos psicológicos e sociológicos na investigação acerca das anomalias do mercado e do comportamento do investidor. Nesta pesquisa, buscou-se avaliar quais variáveis demográficas podem ser utilizadas para classificar os decisores quanto ao grau de tolerância ao risco. Para isso, aplicou-se a 305 indivíduos um questionário estruturado com base nos trabalhos desenvolvidos por Gava e Vieira (2006), Grable e Lyntton (2001) e Survey of Consumer Finances (SCF). O grau de tolerância ao risco foi mensurado por meio de uma variável observável, oriunda da SCF, e de uma variável latente, composta de três construtos que se referem a algumas dimensões do risco: risco do investimento, conforto e experiência ante o risco e risco especulativo (GRABLE; LYNTTON, 2001). Quanto às técnicas de análise, aplicaram-se a Análise Fatorial Confirmatória (AFC) e a análise de variância (ANOVA). Os resultados auferidos mostram que o maior impacto na tolerância ao risco foi ocasionado pelo conforto e pela experiência ante o risco, sendo esta a dimensão que obteve a maior média dentre as dimensões analisadas e apresentou a maior correlação com o escore de tolerância ao risco. Quanto às variáveis demográficas, a pesquisa demonstrou que aqueles que são jovens, solteiros e sem filhos tendem a aceitar mais risco em seus investimentos. Percebeu-se, ainda, que a renda apresentou um efeito não linear sobre a tolerância ao risco: os mais tolerantes ao risco são os que têm maior capacidade de suportar as possíveis perdas decorrentes dos investimentos de maior risco.

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Biografia do Autor

Liana Holanda Nobre, UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ARIDO (UFERSA)

Graduada, mestre (UECE) e doutoranda em Administração pela PUCPR.

Professora de Administração da UFERSA lotada no Departamento de Agrotecnologia e Ciencias Sociais

Alvaro Fabiano Pereira de Macedo, UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ARIDO UFERSA)

Graduado e mestre em Ciencias Contabeis, doutorando em Administração pela PUCPR. Professor da UFERSA lotado no Departamento de Agrotecnologia e Ciencias Sociais

Fabio Chaves Nobre, UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ARIDO (UFERSA)

Graduado e Mestre em Economia. Professor da UFERSA, lotado no Departamento de Agrotecnologia e Ciencias Socias

Wesley Vieira Silva, Doutor em Engenharia da Produção pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)

Doutor em Engenharia da Produção pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

Professor do Mestrado e Doutorado em Administração da PUCPR

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Publicado

2017-04-17

Como Citar

Nobre, L. H., Macedo, A. F. P. de, Nobre, F. C., & Silva, W. V. (2017). Análise da relação entre variáveis demográficas e escores de tolerância ao risco. Revista De Administração Da UFSM, 10(1), 116–128. https://doi.org/10.5902/1983465912915

Edição

Seção

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