Impactos da adesão aos níveis diferenciados de governança corporativa sobre a estrutura de capital das empresas brasileiras
DOI:
https://doi.org/10.5902/1983465911276Resumo
A Hipótese da Substituição pressupõe que tanto o endividamento quanto a Governança Corporativa podem reduzir os conflitos de agência, permitindo que o gestor escolha uma dessas opções. Nesta perspectiva, o objetivo desta pesquisa foi verificar se a adesão às práticas de Governança Corporativa reduz a alavancagem das empresas brasileiras. Além disso, foram analisadas outras variáveis como rentabilidade, tamanho e depreciação, cuja influência sobre o processo decisório acerca da alavancagem das organizações já foi testada em diversas pesquisas. O método estatístico empregado, após a realização dos testes necessários, foi o Mínimo Quadrado Generalizado (MQG). No que se refere às variáveis de Governança Corporativa, os resultados dos níveis 1 e 2 não foram estatisticamente significativos. Já o Novo Mercado apontou uma relação inversa com o endividamento, confirmando a hipótese apresentada neste trabalho, sendo que seu coeficiente foi estatisticamente significativo. Com respeito à Rentabilidade, o resultado alcançado também foi coerente com a proposição apresentada de que, quanto maior a lucratividade de uma empresa, menor será seu endividamento. O coeficiente da variável Depreciação contrariou a hipótese inicial, indicando uma relação direta entre ela e a alavancagem. Apesar da incoerência, tal resultado possui respaldo em outros trabalhos já publicados. O fator Tamanho não se revelou estatisticamente significativo e, portanto, não foi feita nenhuma inferência mais aprofundada a respeito do mesmo.
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