Capacidade absortiva e inovação: uma análise da gestão dos negócios de jovens empreendedores

Autori

  • Bruna Luisa Werlang Centro Universitário FAI - UCEFF
  • Nathalia Berger Werlang Centro Universitário FAI - UCEFF

DOI:

https://doi.org/10.5902/1983465964692

Parole chiave:

Capacidade Absortiva., Inovação, Jovens empreendedores

Abstract

Objetivo - O presente estudo tem por objetivo compreender como jovens empreendedores desenvolvem a capacidade absortiva e a inovação, a partir dos processos de aquisição, assimilação, transformação e aplicação do conhecimento adquirido em fontes externas.

Design/ metodologia/ abordagem - A pesquisa se identifica como teórico-empírica, com base qualitativa, descritiva, por meio de uma pesquisa a campo operacionalizada com um estudo de casos múltiplos. A amostra da pesquisa consiste em 07 empresas geridas por jovens empreendedores. A análise de dados sucedeu por meio da análise de conteúdo.

Resultados - Como principais resultados, evidenciou-se algumas práticas relevantes para cada dimensão da capacidade absortiva. Para a aquisição, destaca-se a troca e a busca de informações, importância do networking, e a participação em eventos e feiras. Já a assimilação do conhecimento é realizada a partir de reuniões, incentivos em formações e formação de opinião. A transformação do conhecimento é realizada a partir da estruturação e fontes de novos conhecimentos. Por fim, a aplicação do conhecimento ocorre por meio da criação de produtos e serviços inovadores, vantagens tecnológicas e estratégias.

Limitações da pesquisa - O presente estudo apresenta como limitação o tamanho da amostra, que pode apresentar um viés no resultado a partir da visão dos participantes.

Originalidade – Como principais contribuições, o estudo apresenta como se dá o processo de capacidade absortiva de jovens empreendedores e as principais ações e práticas realizadas pelos mesmos na gestão dos seus próprios negócios.

Downloads

I dati di download non sono ancora disponibili.

Riferimenti bibliografici

Agência Sebrae Notícias. (2018, abril 22). Cresce a Participação de Jovens que abrem negócios. Pequenas Empresas Grandes Negócios. Recuperado em 18 de maio, 2019, de https://revistapegn.globo.com/Empreendedorismo/noticia/2018/04/cresce-participacao-de-jovens-que-abrem-negocios.html.

Angeloni, M. T. (2010). Comunicação nas organizações da era do conhecimento. São Paulo: Atlas.

Bardin, L. (2013). Análise de conteúdo. Lisboa: Edições.

Carramenha, B., Cappelano, T., & Mansi, V. R. (2013). Comunicação com os empregados: a comunicação interna sem fronteiras. Jundiaí, SP. In House.

Casillas, J. C., Barbero, J. L., & Sapienza, H. J. (2014). Knowledge acquisition, learning, and the initial pace of internationalization. International Business Review, 24(1), 102-114.

Cassol, A., Cintra, R. F., Ruas, R. L., & Oldoni, L. E. (2016). Desenvolvimento da Capacidade Absortiva em Empresas Incubadas e Graduadas de Santa Catarina, Brasil. Desenvolvimento em Questão, 14(37), 168-201.

Cassol, A., Zapalai, J., & Cintra, R. F. (2017). Capacidade absortiva como propulsora da inovação em empresas incubadas de Santa Catarina. Revista Ciências Administrativas, 23(1), 9-41.

Castro, J. M., & Nascimento, M. A., & Carvalho, R. B. (2018). Transferência de Conhecimento Tecnológico: Análise dos Fatores Indutores e Restritivos à Aquisição de Conhecimento em Dois Hospitais do Norte de Angola. Revista de Administração FACES Journal, 17(4), 8-26.

Cohen, W., & Levinthal, D. (1990). Absorptive Capacity: A New Perspective on Learning and Innovation. Administrative Science Quarterly, 35(1), 128-152.

Conaje. (2018, julho 18). Carga tributária, burocracia e gestão são os maiores desafios dos jovens empresários brasileiros. CONAJE. Recuperado em 22 de abril, 2019, de http://conaje.com.br/projetos/pesquisa-conaje/>.

Corrêa, F. Z. M., & Rampazzo, S. E. (2008). Desmistificando a metodologia científica: um guia prático de produção de trabalhos acadêmicos. Erechim: Habilis.

Corrêa, M. G. M. (2018). A Influência do Clima Organizacional na Cultura de Aprendizagem de Gestores Públicos. Desafio Online, 6(2), 181-213.

Engelman, R., Fracasso, E. M., Schmitd, S., & Muller, H. F. (2016). Capacidade Absortiva: Adaptação e Validação de uma Escala em Empresas Sul-Brasileiras. BASE – Revista de Administração e Contabilidade da UNISINOS, 13(3), 235-247.

Engelman, R., & Schreibe, D. (2018). A relação entre Capital Intelectual, Capacidade Absortiva e Inovação: Proposta de um Framework. Desenvolvimento em Questão, 16(43), 77-112.

Eriksson K., & Chetty, S. (2003). The effect of experience and absorptive capacity on foreign market knowledge. International Business Review, 12, 673–695.

Fedato, G. A. L., Sznitowski, A. M., & Karolczak, M. E. (2018). Prática Estratégica nas Rotinas da Firma Inovadora: Capacidade de Absorver Conhecimento para Manter a Inovação. Revista Brasileira de Gestão e Inovação, 6(1), 1-26.

Ferreira P. S. M. S., Marchiori, Z. P., Cristofoli, F. (2009). Fatores motivacionais na comunidade científica para publicação e divulgação da sua produção em revistas. Anais eletrônicos do Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias, Salvador, 14.

Flatten, T. C., Engelen, A., Zahra, S. A., & Brettel, M. (2011). A measure of absorptive capacity: Scale development and validation. European Management Journal, 29(2), 98-116.

Gem - Global Entrepreneurship Monitor. (2017). Empreendedorismo no Brasil 2017. Recuperado em 18 de maio, 2019, de http://www.sebrae.com.br/.

Hurmelinna-Laukkanen, P., & Puumalainen, K. (2013). Innovation performance in the shadow of expropriability-interplay of the appropriability regime and competitors’ absorptive capacity. International Journal of Innovation and Technology Management, 10(1), 1-22.

Kanitz, S. C., & Kanitz, L. M. (1978). A relação pai e filho nas empresas familiares. Revista de Administração, São Paulo, 13(1), 33-41.

Lacerda, K. C., & Machado, A. G. C. (2019). Inovação em Produtos para Consumidores na Base da Pirâmide: Evidências no Contexto Brasileiro. Gestão & Regionalidade, 35(105), 123-141.

Lane, P. J., Koka, B. R. & Pathak, S. (2006). The reification of absorptive capacity: A critical review and rejuventation of the construct. Academy of Management, 31(4), 833-863.

Lane, P. J., & Lubatkin, M. (1998). Relative absorptive capacity and interorganizational learning. Strategic Management Journal, 19, 461-477.

Larentis, F., & Slongo, L. A. (2008). Relacionamento em canais de marketing como fonte de vantagem competitiva sustentável: um estudo com fabricantes de móveis e lojas exclusivas. Revista de Administração, 43(3), 209–223.

Locachevic, G., & Sacomano, M., Neto. (2018). Redes Sociais e Recursos em Empresas de Base Tecnológica: Um Estudo Exploratório. Perspectivas em Gestão & Conhecimento, 8(2), 126-144.

Moutinho, R. F. F. (2016). Absorptive capacity and business model innovation as rapid development strategies for regional growth. Investigación Económica, 75(295), 157-202.

Pacheco, C. G., & Valentim, M. L. P. (2010). Informação e conhecimento como alicerces para a gestão estratégica empresarial: um enfoque nos fluxos e fontes de informação. In: Gestão, mediação e uso da informação. São Paulo: Cultura Acadêmica, 319-341.

Raupp, F. M., & Beuren, I. M. (2006). Metodologia da Pesquisa Aplicável às Ciências. Como elaborar trabalhos monográficos em contabilidade: teoria e prática. São Paulo: Atlas.

Silva, G. R. (2011). Análise de mercado como ferramenta para o terceiro setor. Revista de Gestão, Finanças e Contabilidade, UNEB, Salvador, 1(1), 58-71.

Silva, E. H., & Hasenclever, L. (2014). Regime Tecnológico e emergência dos padrões de estratégias inovativas das firmas. Revista Brasileira de Inovação, 13(1), 45-76.

Souza, H. P. R. T. (2016). A importância de valorizar os colaboradores no ambiente organizacional. Anais do XII Congresso Nacional de excelência em gestão & III INOVARSE. Rio de Janeiro, Brasil.

Souza, J. C., Longo, L. B. F., Souza, R. A., Ventura, R. C. M. O., & Franklin, W. (2018). A geração Y e os desafios dos cargos de gestão no trabalho. Anais do Seminário Científico do Unifacig. Igarassu, 3, 1-13.

Velozo, A. C., & Morozini, J. F. (2019). O Reflexo de Cursos de Capacitação Empreendedora por Meio da Capacidade Absortiva em Empresas de Imbituva Paraná. NAVUS - Revista de Gestão e Tecnologia, 9(1), 49-62.

Wal, T. A., Criscuolo, P., & Salter, A. (2017). Making a marriage of materials: The role of gatekeepers and shepherds in the absorption of external knowledge and innovation performance. Published by Elsevier B.V, 46, 1039–1054.

Yin, R. K. (2005). Estudo de caso: Planejamento e métodos. Porto Alegre: Bookman.

Zahra, S. A., & George, G. (2002). Absorptive capacity: A review, reconceptualization, and extension. Academy of Management Review, 27(2), 185-203.

Zoschke, A. C. K., Rodrigues, L. C., Galeano, R., Vieira, S. F. A., & Bonocielle, S. G., Jr. (2009). As redes de contatos pessoais e as práticas de inteligência competitiva: Um estudo sobre a arquitetura de relacionamento em uma empresa de logística. Revista de Negócios, 14(4) 67 – 86.

##submission.downloads##

Pubblicato

2021-12-23

Come citare

Werlang, B. L., & Werlang, N. B. (2021). Capacidade absortiva e inovação: uma análise da gestão dos negócios de jovens empreendedores. Revista De Administração Da UFSM, 14, 1123–1139. https://doi.org/10.5902/1983465964692