Home Bias e Desempenho: um estudo com fundos de ações brasileiros
DOI:
https://doi.org/10.5902/1983465927864Palabras clave:
Home bias, Desempenho, Vieses comportamentaisResumen
Considerando os benefícios em investir no exterior e a ocorrência do fenômeno home bias (viés doméstico), o presente estudo teve por objetivo analisar a relação entre home bias e desempenho de fundos mútuos brasileiros. Utilizando uma amostra composta por 488 fundos de investimentos em ações, foi adotado um modelo de regressão multivariada para analisar a relação entre as variáveis. Como proxy de desempenho, utilizou-se o Índice de Sharpe no período de janeiro/2010 a dezembro/2015, sendo o nível médio de investimentos no exterior a variável independente de interesse. Os resultados indicaram que os fundos com menor home bias apresentaram melhor desempenho, indicando que o home bias pode ser dispendioso. Em um segundo modelo de regressão, foi constatado que os fundos destinados a investidores qualificados e aqueles que exigem maiores saldos de investimento tendem a apresentar um menor nível de home bias.
Descargas
Citas
ABREU, M.; MENDES, V.; SANTOS , J. A. C. Home country bias: Does domestic experience help investors enter foreign markets? Journal of Banking & Finance, v. 35, n. 9, pp. 2330-2340, 2011.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS ENTIDADES DOS MERCADOS FINANCEIRO E DE CAPITAIS. Perspectivas para a indústria brasileira de fundos. Anuário 2014. Recuperado de <http://www.anbima.com.br/anuariodefundos/2014/pt/A_Industria_de_fundos/Investimento_no_Brasil/default.aspx> Acesso em 12/11/2016 às 18hs.
ANDERSON, C. W.; FEDENIA, M.; HIRSCHEY, M.; SKIBA, H. Cultural influences on home bias and international diversification by institutional investors. Journal of Banking & Finance, v. 35, n. 4, pp. 916-934, 2011.
ARAGON, G.O. Share restrictions and asset pricing: evidence from the hedge fund industry. Journal of Financial and Economics, v. 83, n. 1, pp. 33-58, 2007.
BEUGELSDIJK, S.; FRIJNS, B. A cultural explanation of the foreign bias in international asset allocation. Journal of Banking & Finance, v. 34, n. 9, pp. 2121-2131, 2010.
BORGES, E. C.; MARTELANC, R. Sorte ou habilidade: uma avaliação dos fundos de investimento no Brasil. Revista de Administração – RAUSP, v. 50, n. 2, pp. 196-207, 2015.
CHEN, L.-W.; JOHNSON, S. A.; LIN, J.-C.; LIU, Y.-J. Information, sophistication, and foreign versus domestic investors’ performance. Journal of Banking & Finance, v. 33, n. 9, pp. 1636-1651, 2009.
CHIOU, W.-J. P. Who benefits more from international diversification? Journal of International Financial Markets, Institutions and Money, v. 18, n. 5, pp. 466-482, 2008.
CHIOU, W.-J. P.; LEE, A. C.; CHANG, C.-C. A. Do investors still benefit from international diversification with investment constraints? The Quarterly Review of Economics and Finance, v. 49, n. 2, pp. 448-483, 2009.
COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS. Fundos de Investimento. Cadernos CVM, v. 3, 2014. Recuperado de <http://www.portaldoinvestidor.gov.br/portaldoinvestidor/export/sites/portaldoinvestidor/publicacao/Cadernos/CVM-Caderno-3.pdf>
COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS. Instrução nº 555, de 23 de dezembro de 2014. Dispõe sobre a constituição, a administração, o funcionamento e a divulgação das informações dos fundos de investimento. Recuperado de http://www.cvm.gov.br/legislacao/inst/inst555.html
DRIESSEN, J.; LAEVEN, L. International portfolio diversification benefits:
Cross-country evidence from a local perspective. Journal of Banking & Finance, v. 31, n. 6, pp. 1693-1712, 2007.
FRENCH, K. R.; POTERBA, J. M. Investor Diversification and International Equity Markets. The American Economic Review, v. 81, n. 2, pp. 222-226, 1991.
FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS. A Perspectiva da Indústria de Fundos de Investimento no Brasil. São Paulo: FGV, 2016. Recuperado de http://www.cef.fgv.br/anuario
GERANIO, M.; ZANOTTI, G. Can mutual funds characteristics explain fees?
Journal of Multinational Financial Management, v. 15, pp. 354-376, 2005.
GRAHAM, J. R.; HARVEY, C. R.; HUANG, H. Investor Competence, Trading Frequency, and Home Bias. Management Science, v. 55, n. 7, p. 1094-1106, 2009.
HUBERMAN, G. Familiarity Breeds Investment. The Review of Financial Studies, v. 14, n. 3, pp. 659-680, 2001.
ISRAELSEN, C. A refinement to the Sharpe ratio and information ratio. Journal of Asset Management, v. 5, n. 6, pp. 423-427, 2005.
KALEV, P. S.; NGUYEN, A. H.; OH, N. Y. Foreign versus local investors: Who knows more? Who makes more? Journal of Banking & Finance, v. 32, pp. 2376-2389, 2008.
LEWIS, K. K. Trying to Explain Home Bias in Equities and Consumption. Journal of Economic Literature, v. 37, n. 2, p. 571-608, 1999.
MALAQUIAS, R. F.; EID JUNIOR, W. Eficiência de Mercado e Desempenho de Fundos Multimercados. Revista Brasileira de Finanças, v. 11, n. 1, pp. 119-142, 2013.
MALAQUIAS, R. F.; EID JUNIOR, W. Fundos Multimercados: desempenho,
determinantes do desempenho e efeito moderador. Revista de Administração Mackenzie, v. 15, n. 4, pp. 135-163, 2014.
MILAN, P. L. A. B.; EID JUNIOR, W. Elevada Rotatividade de Carteiras e o
Desempenho dos Fundos de Investimento em Ações. Revista Brasileira de Finanças, v. 12, n. 4, pp. 469-497, 2014.
OLIVEIRA FILHO, B. G.; SOUSA, A. F. Fundos de investimento em ações no brasil: métricas para Avaliação de desempenho. Revista de Gestão – REGE/USP, v. 22, n. 1, pp. 61-76, 2015.
PAYNE, T. H.; PRATHER, L.; BERTIN, W. Value Creation and Determinants of Equity Fund Performance. Journal of Business Research, v. 45, pp. 69-74, 1999.
POOL, V. K.; STOFFMAN, N.; YONKER, S. E. No Place Like Home: Familiarity in Mutual Fund Manager Portfolio Choice. The Review of Financial Studies, v. 25, n. 8, pp. 2563-2599, 2012.
ROCHMAN, R. R.; RIBEIRO, M. P. A Relação entre a Estrutura, Conduta e Desempenho da Indústria de Fundos de Investimento: um estudo de painel. In: Anais do Encontro Nacional da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Administração, 2003, Atibaia – SP. Recuperado de: Acesso em 12/11/2016, às 21hs.
VERGARA, S. C. Projetos e Relatórios de Pesquisa em Administração. São Paulo: Atlas, 2009. 10. ed.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor y licencias: esta revista sigue siendo el titular de los derechos de autor de los artículos publicados. Para ser publicado, los autores deben firmar la Carta de transferencia de derechos de autor, que se envía a los autores por correo electrónico, otorgando derechos, incluida la traducción, a ReA / UFSM. La revista otorga a terceros el derecho a usar, reproducir y compartir el artículo de acuerdo con el acuerdo de licencia Creative Commons (CC-BY 4.0), como se indica en los documentos PDF de los artículos.