As capacidades dinâmicas e o contexto ecossistêmico do Parque Científico e Tecnológico da PUCRS
DOI :
https://doi.org/10.5902/1983465985300Mots-clés :
Capacidades dinâmicas, Parques científicos e tecnológicos, Cidades inteligentes, Ecossistemas de inovação, Desenvolvimento regionalRésumé
Finalidade: Compreender como o desenvolvimento das capacidades dinâmicas em um parque científico e tecnológico influenciou a trajetória do movimento de cidade inteligente em um ecossistema de inovação no período de 2002 a 2022.
Design/Metodologia/Abordagem: Utilizou-se um estudo de caso único, com abordagem qualitativa, exploratória e descritiva, para analisar um parque científico e tecnológico, com base em entrevistas com seus coordenadores.
Constatações: A pesquisa revelou que as capacidades dinâmicas do parque científico e tecnológico foram impulsionadas por iniciativas de mudança, inovação, aquisição de tecnologias e reorganização de processos. Essas capacidades, por sua vez, relacionam-se às dimensões das cidades inteligentes, manifestando-se em transformação, multifuncionalidade, autonomia, gestão e processos.
Limitações/Implicações da pesquisa: Diante da complexidade dos processos de desenvolvimento regional, que envolvem uma série de variáveis interconectadas, as análises deste estudo apresentam limitações inerentes a essa natureza multifacetada.
Implicações práticas: O desenvolvimento de capacidades dinâmicas no parque tecnológico impulsionou iniciativas inovadoras, contribuindo para o avanço da cidade como um modelo inteligente.
Implicações sociais: A colaboração entre universidade, parque tecnológico e cidade fortaleceu o ecossistema de inovação, impulsionando o desenvolvimento regional.
Originalidade valor: Esta pesquisa apresenta uma contribuição original ao relacionar capacidades dinâmicas com as cidades inteligentes, abrindo novas perspectivas para futuras investigações e preenchendo uma lacuna na literatura.
Téléchargements
Références
Akgün, A. E., Byrne, J., & Keskin, H. (2007). Organizational intelligence: A structuration view. Journal of Organizational Change Management, 20(3), 272-289. https://ssrn.com/abstract=2152662
Ambrosini, V., Bowman, C., & Collier, N. (2009). Dynamic capabilities: An exploration of how firms renew their resource base. British Journal of Management, 20(1), 9-24. https://doi.org/10.1111/j.1467-8551.2008.00610.x
Bardin, L. (2006). Análise de conteúdo. Edições 70.
Barney, J. (1991). Firm resources and sustained competitive advantage. Journal of Management, 17(1), 99-120. https://doi.org/10.1177/014920639101700108
Benko, G. B. (1991). Géographie des technopôles. Masson.
Birkinshaw, J, & Gibson, C. (2004). Building ambidexterity into an organization. MIT Sloan Management Review, 45(4).
Bossio, C. F., Ford, J., & Labbé, D. (2019). Adaptive capacity in urban areas of developing countries. Climatic Change, 157(2), 279-297. https://doi.org/10.1007/s10584-019-02534-2
Cohen, W.; Levinthal, D. (1990). Absorptive capacity: A new perspective on learning and innovation. Administrative Science Quarterly, 35(1), 128-152. http://dx.doi.org/10.2307/2393553
Collis, J., & Hussey, R. (2005). Pesquisa em Administração: um guia prático para alunos de graduação e pós-graduação (2nd ed.). Bookman.
Desdemoustier, J. (2019). Smart city appropriation by local actors: an instrument in the making. Cities, 92(1), 175-186. https://doi.org/10.1016/j.cities.2019.03.021
Fialho, C. B., Costa, V. M. F., Nunes, A. D. F. P., Castro, B. L. G. D., & Rodrigues, M. C. M. (2022). Relationship between the actors and the environment: an analysis of positive and negative feelings about an entrepreneurial ecosystem. Revista de Administração da UFSM, 15(1), 15-36. https://doi.org/10.5902/1983465966335
iFlick, U. (2009). Uma introdução à pesquisa qualitativa (3th ed.). Artmed.
Garcia, A. E. G. (2017). A inteligência competitiva e o desenvolvimento de capacidades dinâmicas nas organizações. Revista Ibero-Americana de Estratégia-RIAE, 16 (1), 69-90.
Giffinger, R., & Gudrun, H. (2007). Smart cities: Ranking of European medium-sized cities. Vienna University of Technology.
Heaton, S., Siegel, D. S., & Teece, D. J. (2019). Universities and innovation ecosystems: a dynamic capabilities perspective. Industrial and Corporate Change, 28(4), 921-939. https://doi.org/10.1093/icc/dtz038
Hörisch, J., Freeman, R. E., & Schaltegger, S. (2014). Applying Stakeholder Theory in sustainability management: Links, similarities, dissimilarities, and a conceptual framework. Organization & Environment, 27(4), 328-346.
https://doi.org/10.1177/1086026614535786
Kang, M., & Lee, M. J. (2018). Absorptive capacity, knowledge sharing, and innovative behaviour of R&D employees. Technology Analysis & Strategic Management, 29(2), 219-232. https://doi.org/10.1080/09537325.2016.1211265
Lai, C. S., Jia, Y., Dong, Z., Wang, D., Tao, Y., Lai, Q. H., Wong, R. T. K, Zoba, A. F., Wu, R. & Lai, L. L. (2020). A review of technical standards for smart cities. Clean Technologies, 2(3), 290-310. https://doi.org/10.3390/cleantechnol2030019
Lavandoski, J., Silva, J. A., Vargas-Sánchez, A., & Santos, P. S. L. G. dos. (2016). Indutores e efeitos do desenvolvimento do enoturismo nas vinícolas: a perspectiva das capacidades dinâmicas. Revista Turismo-Visão e Ação, 19(3), 458-486.
Liu, L., Yu, B., & Wu, W. (2019). The formation and effects of exploitative dynamic capabilities and explorative dynamic capabilities: An empirical study. Sustainability, 11(9), 2581. https://doi.org/10.3390/su11092581
Meirelles, D. S., & Camargo, A. A. B. (2014). Capacidades dinâmicas: o que são e como identificá-las? Revista de Administração Contemporânea, 18(3), 41-64. https://doi.org/10.1590/1982-7849rac20141289
Migliavacca, M. J. (2017). Impactos da inovatividade, da inovação de produto e da capacidade tecnológica no desempenho organizacional [Dissertação, Programa de Pós-Graduação em Administração, Universidade de Caxias do Sul]. Repositório
Institucional da UCS. https://repositorio.ucs.br/xmlui/handle/11338/3508
Moore, J. F. (1993). Predators and prey: a new ecology of competition. Harvard Business Review, 71(2), 75-83.
Namba, M. (2006). Accelerating commercialization of university output by translating it into social value. Technology Management for the Global Future – PICMET 2006 Conference, Istambul, 2, 794-802. https://doi.org/10.1109/PICMET.2006.296615
Ondátegui, J. C. (2001). Parques científicos y tecnológicos: los nuevos espacios productivos del futuro. Investigaciones Geográficas, (25), 95-118.
Pettigrew, A., Ferlie, E., & McKee, L. (1992). Shaping strategic change ‐ The case of the NHS in the 1980s. Public Money & Management, 12(3), 27–31. https://doi.org/10.1080/09540969209387719
Richardson, R. J. (1999). Pesquisa social: métodos e técnicas (3th ed.). Atlas.
Spinosa, L. M., Krama, M. R., & Hardt, C. (2018). Desenvolvimento urbano baseado em conhecimento e ecossistemas de inovação urbanos: uma análise em quatro cidades brasileiras. EURE, 44(131), 193-214. https://dx.doi.org/10.4067/S0250-
Staber, U., & Sydow, J. (2002). Organizational adaptive capacity: a structuration perspective. Journal of Management Inquiry, 11(4), 408-424. https://doi.org/10.1177/1056492602238848
Teece, D. J. (2007). Explicating dynamic capabilities: the nature and microfoundations of (sustainable) enterprise performance. Strategic Management Journal, 28(13), 1319-1350. https://doi.org/10.1002/smj.640
Teece, D. J. (2018). Profiting from innovation in the digital economy: Enabling technologies, standards, and licensing models in the wireless world. Research Policy, 47(8), 1367-1387. https://doi.org/10.1016/j.respol.2017.01.015
Teece, D. J., Pisano, G., & Shuen, A. (1997). Dynamic capabilities and strategic management. Strategic Management Journal, 18(7), 509-533. https://doi.org/10.1002/(SICI)1097-0266(199708)18:7<509::AID-SMJ882>3.0.CO;2-Z
Triviños, A. N. S. (1987). Introdução à pesquisa em ciências sociais: a pesquisa qualitativa em educação. Atlas.
Tutida, A. Y., Rossetto, C. R., & Santos, R. C. D. (2023). Absorptive capacity: towards individual or organizational themes. Revista
de Administração da UFSM, 16(3), 1-35. https://doi.org/10.5902/1983465970601
Wang, C. L., & Ahmed, P. K. (2004). The development and validation of the organizational innovativeness construct using confirmatory factor analysis. European Journal of Innovation Management, 7(4), 303-313.
https://doi.org/10.1108/14601060410565056
Wang, C. L., & Ahmed, P. K. (2007). Dynamic capabilities: A review and research agenda. International Journal of Management Reviews, 9(1), 31-51. https://doi.org/10.1111/j.1468-2370.2007.00201.x
Zahra, S. A., & George, G. (2002). Absorptive Capacity: A review, reconceptualization, and extension. The Academy of Management Review, 27(2), 185-203. https://doi.org/10.2307/4134351
Zahra, S. A., & Nambisan, S. (2011). Entrepreneurship in global innovation ecosystems. Academy of Marketing Science, 1, 4-17. https://doi.org/10.1007/s13162-011-0004-3
Téléchargements
Publié-e
Comment citer
Numéro
Rubrique
Licence
(c) Tous droits réservés Mara Aparecida Barnaski Fagundes, Jorge Oneide Sausen, Euselia Paveglio Vieira 2025

Cette œuvre est sous licence Creative Commons Attribution 4.0 International.
Authors of articles published by ReA/UFSM retain the copyright of their works, licensing them under the Creative Commons (CC-BY 4.0), which allows articles to be reused and distributed without restriction, provided that the original work is properly cited.