Metodologia de avaliação organizacional de universidades corporativas
DOI:
https://doi.org/10.5902/1983465932836Abstract
Objetivo - Na literatura disponível, podemos encontrar pesquisas sobre como realizar uma avaliação da Educação Corporativa de uma organização, mas não da Universidade Corporativa. Portanto, em nossa pesquisa propomos uma metodologia para avaliar a gestão organizacional de Universidades Corporativas.
Desenho / metodologia / abordagem - Esta pesquisa é descritiva e tem como
base o método de análise multicritério. Especificamente, utilizamos a metodologia Multi-Attribute Global Inference of Quality (Magiq) para a definição de pesos, para medir a importância dos fatores e subfatores que determinam a avaliação organizacional das Universidades Corporativas.
Resultados - A metodologia resultante contempla seis fatores e 18 subfatores. Os seis fatores em ordem decrescente de pesos são: Gestão Estratégica, Aprendizagem Organizacional, Processo, Desempenho, Institucional e Mercado.
Limitações / implicações da pesquisa - O fato de nossa pesquisa se basear no conhecimento de especialistas brasileiros, infere a utilização desta metodologia apenas para o caso Brasil, o que pode ser visto como uma limitação desta pesquisa.
Implicações práticas - Os líderes das Universidades Corporativas passarão a ser capazes de se espelhar e buscar um maior desempenho para atingir seus objetivos.
Originalidade / valor - Nossa pesquisa pretende contribuir para diminuir a lacuna teórica e prática de como avaliar Universidades Corporativas. A partir daí, esperamos possibilitar compará-los, criar rankings e estabelecer premiações, uma vez que a literatura existente fornece critérios para avaliar a Educação Corporativa, mas não as Universidades Corporativas.
Downloads
Literaturhinweise
Abel, A. L.; Li, J. (2012). Exploring the corporate university phenomenon: Development and implementation of a comprehensive survey. Human Resource Development Quarterly, v. 23, n. 1, p. 103-128
Abtd. (2014).O Retrato do Treinamento no Brasil (pesquisa anual). Revista T&D Inteligência Corporativa. São Paulo: Ed. 181, p. 3-12.
Allen, M.; Mcgee, P. (2004). Measurement and evaluation in corporate universities. New Directions for Institutional Research, [S. l.], n.124, Winter, p. 81-92.
Alperstedt, C. (2001). Universidades corporativas: discussão e proposta de uma definição. Revista de Administração Contemporânea (RAC), [S. l.], v. 5, n. 3, p. 149-166, set./dez..
Ambos T. C., Ambos B. (2009). The impact of distance on knowledge transfer effectiveness in multinational corporations. Journal of International Management, v. 15, n. 1, p. 1–14.
Barbosa, J. A. S. (2016). Universidades corporativas e vantagens competitivas: um estudo multicaso em franquias brasileiras. Tese (Doutorado). São Paulo: Universidade Corporativa,
Bardin, L. Análise de conteúdo. (2016). Tradução Luís Antero Reto e Augusto Pinheiro. São Paulo: Edições70.
Barnett, R. (1999). Realizing the university: in an age of super complexity. Society for Research into Higher Education. 1. ed. London: Open University Press.
Barney, J. (1991). Firm resources and sustained competitive advantage. Journal of Management, v. 17, n.1, p. 99–120.
Basterretxea, I.; Albizu, E. (2011). Management training as a source of perceived competitive advantage: The Mondragon Cooperative Group case. Economic and Industrial Democracy, v. 32, n. 2, p. 199-222, May.
Berman, B.; Evans, J. R. (1998). Retail Management. 7th. New Jersey: Prentice Hall, 1998, 768 p.
Borges-Andrade, J. E. (1982). Avaliação somativa de sistemas instrucionais: integração de três propostas. Tecnologia Educacional, Rio de Janeiro, v. 11, n. 46, p. 29-39.
Carvalho, L. M. de. (201)4). Educação corporativa e desempenho estratégico. R. Adm. Faces Journal. Belo Horizonte, v. 13. n. 3, jul/set.
Castrillon, M. A. G. (2019). Proposed model of corporate university. Visión de Futuro, Año 16, v. 23 n.1, Enero – Junio, p. 24 – 41.
Castro, C. De M.; Eboli, M. (2013). Universidade corporativa: gênese e questões críticas rumo à maturidade. São Paulo, Revista de Administração de Empresas- RAE, São Paulo, v. 53, n.4, jul-ago.
Collis, I.; Hussey, R. (2005). Pesquisa em administração. Porto Alegre: Bookman.
Creswell, John W. (2010). Projeto de pesquisa métodos qualitativo, quantitativo e misto. In: Projeto de pesquisa métodos qualitativo, quantitativo e misto. Porto Alegre: Artmed.
Delloite. (2017). Investimento em educação corporativa desponta como alternativa para melhorar a qualificação de profissionais. Available at <https://www2.deloitte.com/br/pt/footerlinks/pressreleasespage/pesquisa-educacao-corporativa-no-brasil.html>. Accessed on 15.10.2017.
Eboli, M. (2004). Educação corporativa no Brasil: mitos e verdades. São Paulo: Gente.
Ecuanet. (2017). An Overview of Corporate Universities (Birmingham: European Corporate Universitiesand Academies Network), 2006. Available at <http://www.corporateuniversity.org.uk/acua/an-introduction.htm>. Accessed on 30.07.2017.
Freitas-Dias, C. A. De; Albuquerque, L. G. de. (2014). Panorama de avaliação de Resultados em educação corporativa no Brasil, R. Adm. Faces Journal, Belo Horizonte, v. 13, n. 1, p. 103-123, jan/mar.
GlobalCCU 2017. (2017). Available at: <http://www.GlobalCCU.com/>. Accessed on 28.07.2017.
Guerci, M; Bartezzaghi, E.; Solari, L. (2010). Training evaluation in Italian corporate universities: a stakeholder-based analysis, International Journal of Training and Development, v. 14, n. 4.
Hamblin, A. C. (1978). Avaliação e controle de treinamento. Translated by de Gert Meyer. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil.
Harrison, J. S. (2005). Administração estratégica de recursos de relacionamento. Porto Alegre: Bookman.
Hatch, N. W.; Dyer, J. H. (2004). Human capital and learning as a source of sustainable competitive advantage. Strategic Management Journal, v. 25, n. 12, p. 1155-1178, Dec.
Kaplan, R. S.; Norton, D. P. (2001). Transforming the balanced scorecard from performance measurement to strategic management: Part I. Accounting Horizons, v. 15, n. 1, p. 87-104.
Hendriarto, Y; Susanty, A. de I. (2017). The Influence of Organizational Culture And Organizational Structure On The Implementation Of Knowledge Management Process In Corporate University Of PT. XYZ. The 8th international conference on sustainable collaboration in busines, technology, information and Innovation, Bandung, Indonesia, Telcon University, Anais…, SCBTII.
Kirkpatrick, D. L. (1994). Training Evaluating Programs. San Francisco: Berrett-Koehler.
Kirkpatrick, D. L.; Kirkpatrick, J. D. (2010). Como avaliar programas de treinamento de equipes: os quatro níveis. Tradução José Henrique Lamensdorf. Rio de Janeiro: Senac Rio.
Kotlarsky, J.; Van Fenema, P. C.; Willcocks, L. P. (2008). Developing a knowledge-based perspective on coordination: The case of global software projects, Information & Management, v. 45, n. 2, p. 96–108.
Lacombe, B. M. B.; Albuquerque, L. G. de. (2008). Avaliação e mensuração de resultados em gestão de pessoas: um estudo com as maiores empresas instaladas no Brasil. Revista de Administração da USP (RAUSP), São Paulo, v. 43, n. 1, p. 5-16, jan./fev./mar.
Ma, L., Liu, Z., Jiang, M., Yu, K., & Gan, J. (2017). A Study on regional innovation policy under innovation paradigm 3.0: A case of Jiangsu Province in China. In PICMET 2016 - Portland International Conference on Management of Engineering and Technology: Technology Management For Social Innovation, Proceedings (pp. 1055–1064). https://doi.org/10.1109/PICMET.2016.7806596.
Marinelli, M. (2013). Autoavaliação institucional: estudo de sistemas de educação corporativa bancos de desenvolvimento brasileiros. Tese de doutorad . Fortaleza: UFC.
Martão, Monica Aparecida De Sordi & Demajorovic, Jacques . (2019). Universidades Corporativas e o ensino para a sustentabilidade, RAEP, v. 20, n. 3, 2019 (Edição especial: Achieving Sustainable Development).
Maurício, A. C. de O., Vieira, A. M., & Bido, D. de S. (2019). Universidade corporativa e retenção de líderes no contexto hospitalar, Gestão & Regionalidade, v. 35, n. 106, set/dez.
Mauricio, A. C. de O.,Vieira, A. M. & Claro, J. A. C. dos S. (2018). Princípios de sucesso da educação corporativa: um estudo desenvolvido na uti de uma unidade hospitalar da região do grande abc paulista, Desafio Online v.6, n.1, art.6 Jan./Abr.,108-121
Mccaffrey, D. J. (2009). Sixth International Conference on Information Technology: New Generations, IEE, Computer Society, Anais..., p. 738-742.
Mccaffrey, D. J.; KOSKI, N. (2006). Competitive analysis using MAGIQ. MSDN Magazine, v. 21, n. 11, p. 35–39, out. Available at: <http://msdn2.microsoft.com/enus/ magazine/cc300812.aspx>. Accessed on 11 september, 2017
Meister, J. C. (1999). Educação Corporativa. Tradução Maria Cláudia Santos Ribeiro Ratto. São Paulo: Pearson Makron Books.
Moore, T. E. (1997). The Corporate University: Transforming Management Education, Accounting Horizons, Sarasota, v. 1, n. 111, p.77-85.
Morin, L.; Renaud, S. (2004). Participation in corporate university training: its effect on individual job performance. Canadian Journal of Administrative Sciences, v.21, n.4, p. 295-306.
Mota, M. O.; Nogueira, C. A. G.; Ogasavara, M. H. (2011). The internationalization strategies of information technology firms from Brazil: an AHP analysis of Ivia’s case. Internext – Revista Eletrônica de Negócios Internacionais da ESPM, v. 6, n. 1, p. 21–41, jan./jun.
Nielsen, B. B., Michailova, S. (2007). Knowledge management systems in multinational corporations: Typology and transitional dynamics, Long Range Planning, v. 40, n. 3, p. 314–340.
Nogueira, C. A. G. (2014). A aplicabilidade do método MAGIQ no contexto das políticas públicas. Nota Técnica No. 57. Fortaleza: IPECE.
Nogueira, C. A. G. (2016). Validação do método MAGIQ por meio de comparação com o modo de classificações (Ratings Mode) do AHP. Nota Técnica No. 62. Fortaleza: IPECE.
Parker, Phill. (2017). The Future of the Corporate University. Available at <https://knowledge.insead.edu/leadership-organisations/thefuture-of-the-corporate-university-5121#GsVVBZdvy0lW6bfq.99>. Acesso em 23.07.2017.
Phillips, J. J. (1991). Handbook of training evaluation and measurement methods. 2nd. ed. London: Kogan Page.
Ravi, V. (2012). Evaluating overall quality of recycling of e-waste from end-of-life computers. Journal of Cleaner Production, v. 20, n.1, p. 145-151.
Rheaume, L.;Gardoni, M. (2015). The challenges facing corporate universities in dealing with open innovation. Journal of Workplace Learning, v. 27, n.4, p. 315–328.
Saccol, Amarolinda Zanela. (2009). Um Retorno ao Básico: Compreendendo os paradigmas de pesquisa e sua aplicação na pesquisa em administração. Revista de Administração. UFSM, Santa Maria, v. 2, n. 2, p. 250-269, maio/ago.
Santos, J. A. A. Dos; Nascimento, R. P.; Andrade, R. O. B. De; Santos, V. M. dos. (2012). O papel de uma universidade corporativa para o desenvolvimento da aprendizagem organizacional: análise de uma empresa de serviços de saúde. Revista de Ciências da Administração, v. 14, n. 34, p. 91-102.
Teece, D. J. (2000). Managing Intellectual Capital: Organizational, Strategic, and Policy Dimensions. Oxford University Press: Oxford, UK.
Thomas, J. R.; Nelson, J. K.; Silvermn, S. J. (2007). Métodos de pesquisa em atividade física. 5. ed. Porto Alegre: Artmed.
Tsai, W. (2002). Social structure of coopetition within a multiunit organization: Coordination, competition, and intraorganizational knowledge sharing. Organization Science, v. 13, n.2, p.179–190.
Vargas, M. R. M.; Abbad, G. S. (2012). Bases conceituais em treinamento, desenvolvimento. Administração, v. 14, n. 34, p. 91-102, dez.
Vergara, S. C. (2000). Universidade corporativa: a parceria possível entre empresa e universidade tradicional. Rio de Janeiro, v. 34, n. 5, p. 181-188, set./out.
Downloads
Veröffentlicht
Zitationsvorschlag
Ausgabe
Rubrik
Lizenz
Copyright (c) 2020 Revista de Administração da UFSM
Dieses Werk steht unter der Lizenz Creative Commons Namensnennung 4.0 International.
Authors of articles published by ReA/UFSM retain the copyright of their works, licensing them under the Creative Commons (CC-BY 4.0), which allows articles to be reused and distributed without restriction, provided that the original work is properly cited.
