MONITORIAS: ESPAÇOS DE APRENDIZAGENS NO ENSINO SUPERIOR

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5902/2526629264227

Palavras-chave:

Ensino Superior, Monitoria acadêmica, Aprendizagem.

Resumo

A monitoria no ensino superior foi constituída legalmente para apoiar o docente
em suas atividades de ensino, de pesquisa e de extensão, além de despertar
no aluno-monitor o interesse pela carreira docente. Diante disso, neste estudo,
realizou-se uma pesquisa para conhecer e descrever as ações de monitoria dos
cursos de graduação da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), buscando
verificar como essas ações são desenvolvidas nesse espaço acadêmico, sob a
ótica dos alunos-monitores. Os 58 participantes voluntários da pesquisa mostraram que cumprem a carga horária mínima de 8 horas semanais e que realmente concentram seu trabalho no auxílio ao professor em atividades de ensino. Além disso, as monitorias mostram avanços e resultados positivos na aprendizagem dos estudantes que a procuram, além de favorecerem positivamente sua formação acadêmica. Quanto a orientação e/ou supervisão recebida, quase metade dos pesquisados não percebem intensamente a interação e a ação do professor orientador nas suas atividades. Os resultados também mostraram que o aluno-monitor, em sua maioria, não está exercendo apoio ao docente em atividades de pesquisa, de extensão ou de iniciação científica. Assim, observou-se a necessidade de atualização da legislação interna que normatiza as bolsas de monitoria na instituição com a participação de toda a comunidade acadêmica.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Siomara Cristina Broch, Instituto Federal Farroupilha, Departamento de Ensino

Possui graduação em Engenharia Química (1994) e licenciatura em Matemática (2000) pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). É especialista em Engenharia de Segurança no Trabalho (1996 - UFSM) e em Estatística e Modelagem Quantitativa (2006 - UFSM), mestre em Engenharia de Produção (1998 - UFSM) e doutora em Estatística e Experimentação Agropecuária pela Universidade Federal de Lavras (UFLA) (2013). Atua como professora titular do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico do Instituto Federal Farroupilha campus Júlio de Castilhos. Coordenou o Curso de Licenciatura em Matemática no campus Júlio de Castilhos de 2015 a 2020. Atualmente é Coordenador do Curso de Licenciatura em Matemática EaD/UAB desde 2019. Tem experiência docente na área de educação matemática, estatística, matemática e segurança do trabalho. Atua em pesquisa e extensão na área de Probabilidade e Estatística Aplicadas e em Educação Matemática.

Luciane Flores Jacobi, Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, RS

Professora do Departamento de Estatística da UFSM.

Licenciada em Matemática, especialista em Estatística e Modelagem Quantitativa, mestre em Engenharia de produção e Doutora em Agronomia.

Referências

Brasil. (1996). Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, LDB. 9394/1996. Recuperado de http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm

Brasil. (1968). Lei Federal nº 5540, de 28 de novembro de 1968. Recuperado de http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L5540.htm

Dantas, O. M. (2014, Setembro/Dezembro). Monitoria: fonte de saberes à docência superior. Rbep, Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos. 95(241), 567-589. Recuperado de https://www.scielo.br/pdf/rbeped/v95n241/07.pdf

Frison, L. M. B., & Moraes, M. A. C. de. (2010, Agosto/dezembro). As práticas de monitoria como possibilitadoras dos processos de autorregulação das aprendizagens discentes. Poíesis Pedagógica. 8(2), 144-15. Recuperado de https://www.revistas.ufg.br/poiesis/article/view/14064

Frison, L. M. B. (2016, Janeiro/Abril). Monitoria: uma modalidade de ensino que potencializa a aprendizagem colaborativa e autorregulada. Pro-Posições. 27(1), 133-153. Recuperado de https://www.scielo.br/pdf/pp/v27n1/1980-6248-pp-27-01-00133.pdf

Jesus, D. M. O., Mancebo, R. C., Pinto, F. I. P., & Barros, G. V. E. (2012, Outubro/Dezembro) Programas de monitorias: um estudo de caso em uma IFES. RPCA, Revista Pensamento Contemporâneo em Administração. 6(4), 61-86. Recuperado de https://periodicos.uff.br/pca/article/view/11109

Matoso, L. M. L. (2014, Abril/Setembro). A importância da monitoria na formação acadêmica do monitor: um relato de experiência. CATUSSABA, Revista Científica da Escola da Saúde Universidade Potiguar. 3(2), 77-83. Recuperado de https://repositorio.unp.br/index.php/catussaba/article/view/567

Mcdaniel, C., & Gates, R. (2005). Fundamentos de pesquisa de marketing. (4. ed.). Rio de Janeiro: LTC.

Michaelis (2015) Dicionário Brasileiro da Língua Portuguesa. Editora

Melhoramentos. Recuperado de http://michaelis.uol.com.br/

busca?r=0&f=0&t=0&palavra=monitor

Monroe, P. (1983). História da Educação. (10. ed.). São Paulo: Nacional.

Silva, R. N., & Belo, M. L. M. (2012, Julho). Experiências e reflexões de monitoria: contribuição ao ensino-aprendizagem. Scientia Plena. 8(7), 16. Recuperado dehttps://www.scientiaplena.org.br/sp/article/view/822/553

Universidade Federal de Santa Maria. Resolução n° 020/96. Institui normas para a Bolsa de Monitoria na Universidade Federal de Santa Maria. Recuperado de https://www.ufsm.br/app/uploads/sites/451/2018/12/020-96.pdf

Downloads

Publicado

2021-09-25

Como Citar

Broch, S. C., & Jacobi, L. F. (2021). MONITORIAS: ESPAÇOS DE APRENDIZAGENS NO ENSINO SUPERIOR. Práticas De Administração Pública, 5(1), 52–74. https://doi.org/10.5902/2526629264227

Edição

Seção

Artigos

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)