AVALIAÇÃO DA FLEXIBILIDADE DA JORNADA DE TRABALHO E O SEU IMPACTO NO COMPARTILHAMENTO DO CONHECIMENTO

Autores

  • Leander Luiz klein Universidade Federal de Santa Maria - UFSM
  • Moises Pivetta Cogo Universidade Federal de Santa Maria - UFSM
  • Breno Augusto Diniz Pereira Universidade Federal de Santa Maria - UFSM

DOI:

https://doi.org/10.5902/2526629253282

Palavras-chave:

Conhecimento, Jornada de Trabalho, Flexibilidade

Resumo

Este artigo tem como objetivo avaliar o impacto da redução e flexibilização da jornada de trabalho sobre a gestão do conhecimento organizacional. Para tanto, realizou-se um estudo de caso em uma instituição federal de ensino superior (IFES) com os servidores da reitoria, local onde foi realizada a redução e flexibilização de horário de trabalho. Foi realizada uma pesquisa survey com 238 respondentes válidos. O instrumento utilizado para a coleta de dados foi um questionário elaborado no Modelo de Gestão do Conhecimento para a Administração Pública Brasileira de Batista (2012). Adotando essa estratégia, como resultado essencial deste estudo, verificou-se que não há diferenças significativas no compartilhamento do conhecimento entre os grupos que aderiram e não aderiram a flexibilização. Conclui-se que a flexibilização da carga de trabalho não tem impactos positivos na gestão do conhecimento na instituição estudada, pois não há estímulo de sua parte, nem rotinas organizacionais que instiguem o compartilhamento do conhecimento.

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Biografia do Autor

Leander Luiz klein, Universidade Federal de Santa Maria - UFSM

Doutor em Administração

Moises Pivetta Cogo, Universidade Federal de Santa Maria - UFSM

Administrador na UFSM e Mestre em Gestão de organizações Públicas

Breno Augusto Diniz Pereira, Universidade Federal de Santa Maria - UFSM

Doutor em Administração

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Publicado

2021-03-05

Como Citar

klein, L. L., Cogo, M. P., & Pereira, B. A. D. (2021). AVALIAÇÃO DA FLEXIBILIDADE DA JORNADA DE TRABALHO E O SEU IMPACTO NO COMPARTILHAMENTO DO CONHECIMENTO. Práticas De Administração Pública, 4(3), 127–150. https://doi.org/10.5902/2526629253282

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