«Move Slow and Mend Things»: O surgimento de uma nova geração de tipógrafos e tipógrafas como operação dupla de resistência às narrativas hegemônicas do capitalismo tardio

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5902/2763938X87326

Palavras-chave:

Tipografia, Arte tipográfica, Impressão tipográfica, Letterpress, Tipografia tradicional

Resumo

Nos últimos anos, surgiu uma nova geração de tipógrafos que, indo contra as tendências atuais, não se dedicam à tipografia digital, mas aprendem e praticam a arte da tipografia à moda antiga, com tipos móveis e prensas manuais. Com uma perspectiva sociológica, este artigo argumenta que nessa reapropriação da tipografia tradicional, há uma dupla operação de resistência às narrativas hegemônicas da sociedade do capitalismo tardio: por um lado, conceitualmente, através da idealização do passado como uma reação à obsessão presente com a produtividade, e por outro lado, materialmente, como um instrumento para produzir material gráfico de protesto, seguindo a longa tradição da arte tipográfica associada à dissidência gráfica de movimentos políticos e sociais.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Marisa Elizalde-Bulanti, Universidad de la República

Técnica em Correção de Estilo e professora assistente da Área de Estudos Editoriais, Faculdade de Ciências Humanas e da Educação, Universidad de la República, Montevidéu, Uruguai

Referências

BECK, Ulrich; BECK-GERNSHEIM, Elisabeth. La individualización: el individualismo institucionalizado y sus consecuencias sociales y políticas. Barcelona: Paidós, 2003.

BOURDIEU, Pierre. El sentido social del gusto: elementos para una sociología de la cultura. Buenos Aires: Siglo XXI Editores, 2010.

BOURDIEU, Pierre. La distinción: criterio y bases sociales del gusto. Penguin Random House - Grupo Editorial España, 2016.

BROOKS, David. Bobos in Paradise: The New Upper Class and How They Got There. New York: Simon & Schuster, 2001.

BUTLER, Judith. Resistencias. Repensar la vulnerabilidad y repetición. México: Paradiso Editores, 2018.

CHARTIER, Roger. El orden de los libros: lectores, autores, bibliotecas en Europa entre los siglos XIV y XVIII. España: Gedisa, 2017.

EISENSTEIN, Elizabeth. La imprenta como agente de cambio: comunicación y transformaciones culturales en la Europa moderna temprana. Ciudad de México: Fondo de Cultura Económica, 2010.

HAN, Byung-Chul. La sociedad del cansancio. Barcelona: Herder, 2022.

HONORÉ, Carl. Elogio de la lentitud. Un movimiento mundial desafía el culto de la velocidad (Traducido por J. Fibla). Barcelona: RBA Libros, 2005.

LIPOVETSKY, Gilles. «La estetización del mundo. ¿Cuál es el sitio del arte contemporáneo?» (Entrevistador: A. Jozami). Canal Sur Global. YouTube, 5 de ago. 2016. https://www.youtube.com/watch?v=v4bnaZ_IiTU

LIPOVETSKY, Gilles y SERROY, Jean. La estetización del mundo. Vivir en la era del capitalismo artístico. Barcelona: Anagrama, 2015.

McLUHAN, Marshall. Comprender los medios de comunicación. Las extensiones del ser humano. Barcelona: Paidós, 1996.

McLUHAN, Marshall. La Galaxia Gutenberg: génesis del Homo typographicus. Barcelona: Círculo de Lectores, 1998.

NATIONAL GALLERY OF ART TALKS. «Jennifer L. Roberts on Printmaking, Part 1». YouTube, 25 de abr. 2021. https://www.youtube.com/watch?v=BiasyX2h22g

OLSON, David. El mundo sobre el papel. El impacto de la escritura en la estructura del conocimiento. México: Gedisa, 1998.

ONG, Walter. Oralidad y escritura. Tecnologías de la palabra (2.ª ed.). México: Fondo de Cultura Económica, 2016.

SLOTERDIJK, Peter. Esferas I: Burbujas. Microsferología. Siruela, 2014.

WILLIAMS, Raymond. «Dominante, residual y emergente». En R. Williams, Marxismo y literatura (2.a ed.). Barcelona: Ediciones Península, 2000, p. 143-149.

ŽIŽEK, Slavoj. El sublime objeto de la ideología. Siglo XXI, 1992.

Publicado

2024-12-02

Como Citar

Elizalde-Bulanti, M. (2024). «Move Slow and Mend Things»: O surgimento de uma nova geração de tipógrafos e tipógrafas como operação dupla de resistência às narrativas hegemônicas do capitalismo tardio. Gutenberg - Revista De Produção Editorial, 4(2), 160–174. https://doi.org/10.5902/2763938X87326