Gutenberg - Revista de Produção Editorial
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<p style="text-align: justify;"><strong>Gutenberg - Revista de Produção Editorial</strong> é um periódico científico em formato digital da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Tem como missão contribuir para a reflexão crítica no campo de estudos que versem da edição à produção editorial, agindo como um espaço de circulação para pesquisa e pensamento científico, em seus aspectos afins que aproximam outros campos de conhecimento convergentes.</p> <p style="text-align: justify;"><strong>eISSN 2763-938X</strong></p>Universidade Federal de Santa Mariapt-BRGutenberg - Revista de Produção Editorial2763-938XResenha do livro "Un hilo de tinta recorre América Latina. Contribuciones para una historia del libro y la edición regional" (2022)
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<p>Resenha do livro <em>Un hilo de tinta recorre América Latina. </em><em>Contribuciones para una historia del libro y la edición regional</em> (2022), organizado por Marina Garone, que vem a público pela Eduvim, Argentina.</p>Maria do Rosário Alves Pereira
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2022-12-232022-12-2313413910.5902/2763938X72360Estudos editoriais na América Latina - Unidade 1
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<p>Materialidades: livros, revistas, coleções e bibliotecas</p>Cláudia R. Z. BomfáIsabel TravancasPaula Andrea Marín ColoradoAlejandra TorresEduardo Pablo Giordanino
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2022-12-232022-12-231610.5902/2763938X73626A Oficina Tipográfica do Rio de Janeiro: Usos políticos de uma imprensa colonial
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<p>Diferente da colonização espanhola, a ocupação portuguesa não fomentou a criação de tipografias na América. A única tentativa comprovada de fundar uma oficina colonial de impressão ocorreu no Rio de Janeiro entre 1746 e 1749. A iniciativa do tipógrafo Antônio Isidoro da Fonseca recebeu apoio de parte da elite carioca daquele período, mas foi prontamente combatida pela Coroa e pela Inquisição portuguesa. Apesar desta tipografia colonial ser amplamente citada, alguns documentos que produziu só foram localizados 260 anos depois – e podem causar impacto não só no modo como a historiografia explica o episódio, mas também tornam ainda mais complexas as razões pelas quais as tipografias não estiveram presentes na América portuguesa. O artigo analisa um desses documentos e resgata seu contexto histórico para apresentar as questões que a existência deste impresso suscita. Buscamos o exame dos usos políticos de uma tipografia colonial na América portuguesa, e propomos interpretação que substitua paradigmas tradicionais e anacrônicos por uma perspectiva que priorize: a análise documental, o contexto histórico, o desenvolvimento da atual historiografia sobre cultura letrada e a censura no Antigo Regime. Faremos, por fim, apontamentos sobre possibilidades de renovação historiográfica quando propomos avaliar a oposição histórica de Portugal a tipografias na América a partir das condições de produção e dos reais usos políticos dos impressos produzidos no Rio de Janeiro em meados do século XVIII.</p>Jerônimo Duque Estrada de Barros
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2022-12-232022-12-23102910.5902/2763938X70463Explorando a materialidade das impressões: usos da Ficha Técnica
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<p>A materialidade de um formulário pode oferecer informações valiosas ao pesquisador. É por isso que neste artigo apresentamos um instrumento metodológico que nos permite examinar tanto a micro quanto a macroestrutura das publicações impressas. Através da exposição da <em>Ficha descritiva</em> e de alguns exemplos de utilização e adaptabilidade à pesquisa editorial, pretendemos fornecer uma ferramenta que saia da sala de aula e sirva para chamar a atenção para o suporte do texto.</p>Laura Camila Acosta UzetaLuis Ignacio Martínez- Villalba Trillos
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2022-12-232022-12-23304810.5902/2763938X70530A função e os múltiplos usos do livro
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<p>A escrita trata da análise do livro da <em>Teoria dos Objetos</em> de Abraham Moles, enfocando particularmente a diferença entre sua função e seus usos. Sendo o livro um objeto cultural que nos acompanhou ao longo dos séculos, levou-nos a estabelecer relações que o posicionaram como o meio de transmissão e conservação do conhecimento por excelência. A principal reflexão gira em torno de estabelecer e esclarecer a diferença substancial que existe entre a função e os usos do livro, o que nos levou a uma confusão que ocorre quando pensamos que a função é a mesma que os usos, pois a ela atribuímos funções que não são próprias do objeto sob uma carga de significados semânticos. Esta é uma primeira aproximação à análise do livro a partir da <em>Teoria dos Objetos</em>, como parte de um estudo mais amplo, que também permite vislumbrar uma dicotomia entre o livro e seu conteúdo.</p>Alí Martínez Albarrán alialbarran
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2022-12-232022-12-23495710.5902/2763938X69729Uma leitura do mercado editorial argentino da Babel - revista de livros (1988-1990)
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<p>O objetivo deste artigo é analisar a seção "Tráfico. Una tribuna para los mercaderes" que foi publicada na <em>Babel,</em> <em>revista de livros</em> entre 1988 e 1990, como editores e livreiros pensavam em si mesmos em um contexto de crise econômica e mudanças nos hábitos dos leitores. Investigando as mudanças no setor editorial, aprofundaremos a análise que os editores da coluna fizeram sobre o passado recente do mundo do livro, com especial ênfase na perda dos mercados estrangeiros latino-americanos, nos hábitos de compra do público, na dinâmica do marketing do livro, no surgimento de novos conteúdos e textualidades, e na situação das artes gráficas no país. Os atores, de diferentes perspectivas, fecharam uma etapa do mundo do livro como o conheciam.</p>Matias Maggio-Ramírez
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2022-12-232022-12-23587310.5902/2763938X70086Livros e papelão: um olhar sobre a experiência editorial da "Cartonera Propia" no Uruguai
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<p>Em 2009 o Uruguai viu nascer "La Propia Cartonera", uma editora alternativa que respondeu ao desafio de transformar a forma de publicar livros em nosso país e ao mesmo tempo ter um impacto sociocultural no meio. Da periferia e com a colaboração de vizinhos e artistas dissidentes, este projeto partiu da publicação do bairro “Revista Caracú”, foi possível construir “um grande catálogo” e a participação de diversos artistas nacionais e estrangeiros. Neste trabalho pretendo fazer uma abordagem a este projeto editorial no Uruguai que marca uma alternativa clara para a publicação e distribuição de livros, desvinculando-se das estratégias comerciais das "editoras".</p>Leonardo Guedes Marrero
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2022-12-232022-12-23748710.5902/2763938X70553Quem eram os revisores? O Departamento Técnico do Fondo de Cultura Económica (1939-1954)
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<p>Este artigo apresenta uma breve pesquisa sobre os revisores como trabalhadores de edição. Com a ajuda dos testemunhos de quatro colaboradores do Departamento Técnico do Fondo de Cultura Económica, explica-se a sua participação na produção editorial, bem como aspectos relevantes das suas carreiras profissionais anteriores e posteriores. Por último, assume-se que o conhecimento das dinâmicas do trabalho revela aspectos inéditos sobre a história desta editora mexicana em suas primeiras décadas de existência, do ponto de vista social e cultural.</p>Kenya Bello
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2022-12-232022-12-238810310.5902/2763938X70555Os prêmios literários da editora Emecé e a coleção Romancistas Argentinos Contemporâneos (1949-1969)
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<p>Em um contexto de expansão do mercado externo e interno do livro argentino, os catálogos das editoras foram organizados em inúmeras coleções de diferentes gêneros e formatos. Na década de 1940, a Emecé se posicionou no campo editorial por meio de diferentes estratégias comerciais. Em 1954, a Emecé Editores lançou um concurso literário anual como forma de revelar e consagrar jovens escritores. O selo divulgou os trabalhos premiados pelos júris, cujos perfis e trajetórias são investigados por meio do atendimento às redes editoriais, literárias e intelectuais. Os títulos premiados e recomendados foram publicados na coleção pré-existente de Romancistas Argentinos Contemporâneos (1949), que reuniu figuras de prestígio do campo literário nacional. Artistas renomados de vanguarda foram convidados para ilustrar as capas.<br />A partir da abordagem de diversas fontes históricas e de uma abordagem interdisciplinar, o trabalho pretende analisar o referido acervo em relação à legitimidade cultural do Prêmio Emecé. São consideradas a seleção dos júris, a promoção dos autores, a difusão das obras, a recepção crítica e a comparação com outros concursos lançados por outras editoras da época.</p>Maria Eugenia Costa
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2022-12-232022-12-2310411910.5902/2763938X70554As formas e estratégias da mediação editorial nas capas de “Memórias Póstumas de Brás Cubas”
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<p>Neste ensaio compreendemos o livro como uma produção, em maior ou menor escala, coletiva, mediada, remediada e midiatizada, composta pelo sincretismo de textualidades escritas e imagéticas. E nesse contexto, as capas de livros são um espaço de anúncio, de provocação ou ainda negociação da obra com o público que se depara com o livro em uma livraria ou biblioteca, e, portanto, constitui-se como um dispositivo de mediação. O objetivo deste ensaio é analisar as formas e estratégias da mediação editorial, descrevendo os jogos intersemióticos e comunicacionais presentes em edições recentes de “Memórias póstumas de Brás Cubas”. Para tanto, selecionamos as capas das edições Ática (2017), BestBolso (2015), Ciranda Cultural (2018), Martin Claret (2016), Panda Book (2018) e Penguin & Companhia das Letras (2018). Em nossas análises apresentamos como as capas dos livros mobilizam ao mesmo tempo as diferentes funções comunicacionais, e que, no jogo da mediação editorial, as formas da mediação podem somar aspectos do conteúdo material e simbólico daquilo que é mediado a aspectos materiais e simbólicos relacionados a uma demanda ou exigência exterior. Em nossas considerações finais, sumarizamos nosso percurso, pontuamos algumas categorizações de mediações para melhor entender nosso objeto empírico e lançamos possibilidades e nossas expectativas de estudos futuros.</p>Pedro Ivo Silveira Andretta
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2022-12-232022-12-2312013310.5902/2763938X71549Expediente
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2022-12-232022-12-237910.5902/2763938X73627