Entre Méliès e Hollywood: pistas para pensar os efeitos visuais no cinema a partir da arqueologia das mídias.

Autores

  • Daniel Bassan Petry UNISINOS
  • Gustavo Daudt Fischer UNISINOS

DOI:

https://doi.org/10.5902/217549779062

Palavras-chave:

Efeitos Visuais, Cinema, Audiovisual, Software, Arqueologia da mídia.

Resumo

O presente artigo objetiva discutir o conceito de efeitos visuais no audiovisual, mais especificamente no cinema, a partir de uma perspectiva pontuada por conceitos destacados pelo campo da arqueologia das mídias. Para tanto, são convocadas colocações de Zielinski e Manovich (principalmente) como inspiradoras para uma atitude teórico-metodológica de investigação, além de outros autores que procuram tecer movimentos em direção a um agir arqueológico sobre os materiais midiáticos. Além disso, propomos as observações de Perisic, Mitchel e Tietzmann a respeito dos efeitos visuais. Dessa forma, procuramos entender a relação das técnicas utilizadas para a criação de efeitos visuais tanto em filmes que possuem na sua realização técnicas digitais (aqui representados por Forrest Gump, 1992, de Robert Zemeckis) como por filmes com processos completamente analógicos (como Un Homme de Têtes, 1898, de George Méliès), percebendo que as técnicas são fundamentalmente iguais, tendo como diferença somente a precisão e os procedimentos técnicos e technés utilizados. Porém, é a partir dessa constatação que enfatizamos que esta capacidade de reconhecer a relação entre os audiovisuais – aqui desdobrada em específico sobre a dimensão dos efeitos visuais - é parte fundamental do desenvolvimento de uma arqueologia da mídia cinematográfica.

http://dx.doi.org/10.5902/217549779062

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Biografia do Autor

Daniel Bassan Petry, UNISINOS

Doutorando no Programa de Pós Graduação em Ciências da Comunicação da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS), na Linha de Pesquisa de Mídias e Processos Audiovisuais, sob orientação do Prof. Dr. Gustavo Daudt Fischer. Mestre em Ciências da Comunicação pela UNISINOS, na Linha de Mídia e Processos Audiovisuais. Formado em Cinema e Vídeo pela PUC-RS. Bolsista CAPES durante o mestrado e doutorado. Professor dos cursos de Cinema e Vídeo e Publicidade da ULBRA Canoas - RS.

Gustavo Daudt Fischer, UNISINOS

Professor e pesquisador do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da UNISINOS, na linha de pesquisa Mídias e Processos Audiovisuais. Líder do grupo de pesquisa Audiovisualidades e Tecnocultura: comunicação, memória e design (TCAV). Doutor em Comunicação pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS).

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Publicado

07-10-2014

Como Citar

Petry, D. B., & Fischer, G. D. (2014). Entre Méliès e Hollywood: pistas para pensar os efeitos visuais no cinema a partir da arqueologia das mídias. Animus. Revista Interamericana De Comunicação Midiática, 13(25). https://doi.org/10.5902/217549779062

Edição

Seção

Artigos Livres